domingo, dezembro 07, 2008

CONSELHO DISTRITAL ELEITORAL DA JSD/ALGARVE

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e Regulamentos aplicáveis, convoca-se o Conselho Distrital Eleitoral da JSD Faro para reunir no próximo dia 30 de Janeiro de 2009 pelas 21 horas na sede Distrital, sita na Praceta Projectada à Rua de S. Luís, nr.1, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Um - Apresentação das Candidaturas;
Ponto Dois - Apresentação, Discussão e Votação de Moções;
Ponto Três - Eleição da Mesa do Conselho Distrital e da Comissão Política Distrital.

Notas:
- As urnas estarão abertas durante o período de duas horas.
- As listas deverão ser entregues ao Presidente da Mesa do Conselho Distrital, ou quem estatutariamente o substitua, na Sede Distrital do PSD, até às 24 horas do terceiro dia anterior ao Conselho Distrital Eleitoral, respeitando as normas estatutárias e regulamentares da JSD.

O Presidente da Mesa do Conselho Distrital da JSD/Faro
(Bruno de Azevedo Lage)

quarta-feira, outubro 22, 2008

O PIDDAC e a colónia Algarve

Com a apresentação do novo PIDDAC 09, fica evidente que relativamente ao Algarve, vai continuar o marasmo e inércia de investimento público por parte do nosso Governo.

Recorrendo aos números apercebemo-nos que o Algarve irá receber cerca de 100 000 000 (cem milhões de euros), numa verba de 4 061 038 938 de euros (quatro mil e sessenta e um milhões de euros), ou seja, 2,5%... simplesmente espectacular!

Ao ver com alguma atenção os números, apercebi-me com algum espanto que desde os últimos 7 anos o investimento no Algarve tem vindo a decrescer de ano para ano. Onde faltam sempre as obras emblemáticas e marcantes de cada Governo, como é o exemplo da Via do Infante, Governo do Professor Cavaco Silva ou mesmo do Parque das Cidades, Governo do Eng. Guterres.

Com este PIDDAC prova-se aquilo que se temia, nenhum grande investimento foi feito no Algarve durante todo este mandato, as únicas coisas que foram investidas na nossa região, foram as megalómanas apresentações, como o exemplo da apresentação do Hospital Central do Algarve, em que o nosso Governo gastou 50 mil euros na apresentação do projecto que continua guardado numa gaveta…

Mas o que fica evidente neste PIDDAC é uma coisa muito interessante, as Câmaras Socialistas espantosamente recebem a maior parte da verba, cerca de 40%, sabendo, à partida que o Partido Socialista só tem 7 das 16 Câmaras Algarvias, verificando-se ainda que só Faro recebe 20% da totalidade da verba, cerca de 13 500 mil euros.

O mais gritante de todo o PIDDAC é que os Concelhos mais interiores, Alcoutim, Vila do Bispo, São Brás não recebem sequer um único cêntimo e Aljezur recebe a fantástica quantia de 1500 euros, sim, 1500 euros…

Este PIDDAC, mostra a linha futurista e de novas oportunidades que o Partido Socialista pretende dar ao interior do Pais… Afinal o nosso Ministro das Finanças pensa exactamente o mesmo que o nosso Ministro Mario Lino, tudo na margem sul é um deserto…

Mas o mais espantoso é o Eng Miguel Freitas, do PS Algarve, congratular-se com este PIDDAC de 2009, chamando-lhe mesmo “rigoroso e bem orientado”, talvez só por as Câmaras afectas à sua cor politica tenham aumentado brutalmente as suas receitas, enquanto as Câmaras afectas ao PSD terem sido completamente discriminadas.

Felizmente que os Algarvios terão a hipótese já em 2009 de repor a verdade dos números e mostrar a estes senhores Socialistas que com os Algarvios não se brinca!

Fábio Bota

terça-feira, outubro 21, 2008

Avaliação dos Professores...

Muito se tem comentado e lido na imprensa sobre a avaliação de desempenho dos professores do nosso ensino. O Governo Socialista no ano transacto quis impingir a avaliação do corpo docente a todo o custo, mas sem que as próprias pessoas do Ministério soubessem quais os critérios de avaliação nem como fazer essa dita avaliação.

A primeira grande discórdia surgiu logo nos critérios de avaliação, onde existe um tópico que inclui os encarregados de educação dos alunos na avaliação dos professores, pois bem, infelizmente a grande maioria dos encarregados de educação dos nossos alunos não se interessam sobre o percurso escolar dos seus educandos, tomando a escola como um depósito de filhos.

Mas com o início deste novo ano lectivo, o Ministério tem sido intransigente e quer a todo o custo que a avaliação seja feita, ainda este ano, continuando os professores sem informações sobre os critérios específicos da avaliação.

Contudo, não é esse tema que mais preocupa…

Com o início desta avaliação todos os professores serão obrigados a entregar uma proposta de objectivos de avaliação, a qual será discutida com um Avaliador e com o Conselho Executivo da Escola. Até aqui, tudo normal, o que é um total absurdo é que os Professores tenham na sua avaliação um conteúdo intitulado de “Aumento do sucesso escolar”. Ou seja, um Professor tem obrigatoriamente de ter um aumento de sucesso percentual maior que o ano transacto, para que seja possível atingir esse mesmo objectivo, caso isso não aconteça o Professor é automaticamente prejudicado na sua avaliação final.

Mas o ridículo não passa unicamente pelo aumento do sucesso escolar, vai também ao tópico, “aumento da qualidade de aprendizagens”, resumidamente, ou o Professor consegue aumentar os seus níveis de avaliação dos seus alunos, ou é novamente prejudicado.

Vejamos o seguinte exemplo, um Professor que tenha uma taxa de sucesso de 68% no ano transacto tem obrigatoriamente (senão é prejudicado) de ultrapassar essa taxa, tendo sido estipulado um aumento mínimo de 1%. O mesmo se aplica no aumento da qualidade de aprendizagens.

Fazendo uma análise concreta da situação, um Professor é praticamente obrigado a baixar o nível, pois ano após ano, tem de aumentar a taxa de sucesso escolar e de qualidade de aprendizagens, chegando daqui a poucos anos à tão ambicionada taxa da nossa Ministra da Educação, 100% de sucesso escolar.

Estes são apenas dois casos gritantes do tipo de avaliação a que os docentes irão estar submetidos. E como é de notar, rápida e facilmente chegaremos aos tão ambicionados valores que a nossa Ministra da Educação pretende, 100% de sucesso escolar. Valor esse completamente surreal, que fará com que o nosso sistema de ensino fique completamente distorcido e se perca toda uma geração de alunos.

Neste momento em vez de incentivarmos ao trabalho, empenho, esforço, estudo, à excelência, não! Vamos exactamente no caminho contrário, vamos premiar a mentira, a preguiça… e acima de tudo o facilitismo.

É este o sistema de ensino que pretendemos?...

domingo, outubro 05, 2008

Um milhar de jovens na Festa da JSD/Loulé


Reentre do Estudante 2008 marcou convívio de regresso às aulas e lançou criticas á gestão governativa na área da educação



O convívio que marca o início do ano escolar entre jovens do concelho de Loulé voltou a ser um sucesso assinalável. A Reentre do Estudante, organizada pela JSD/Loulé, juntou cerca de um milhar de jovens no Salão de Festas de Loulé no passado dia 03 de Outubro numa noite onde a animação foi uma constante.

A Reentre do Estudante tem se afirmado como uma verdadeira festa convívio entre os mais jovens que agora iniciam mais um ano lectivo. É sob este facto que todos os anos a JSD/Loulé constrói a maior festa partidária de jovens do Algarve.

No palco da Reentre 2008 estiveram quatro Dj´s que animaram os jovens presentes. Os louletanos Dj Bruno (a abrir) e Dj Rodriguez (a fechar) provaram mais uma vez o enorme potencial e talento que os jovens do concelho de Loulé têm e as suas performances auguram um grande futuro. Presentes estiverem igualmente dois Dj´s convidados, Dj Jaxx e DJ Klaus vieram de Lisboa para participar na iniciativa.

Realizou-se ainda uma campanha de sensibilização para o uso dos meios contraceptivos e outra com informação sobre os malefícios do uso de drogas.


Magalhães deu a volta ao Globo mas não dará a volta ao ensino português

Sempre atenta ás questões políticas dos jovens, a JSD/Loulé não quis deixar passar em claro o clima que hoje se vive no sector da educação no nosso País, com enormes tensões entre os diferentes agentes educativos e com um governo que insistir em marginalizar os alunos em todo este processo de discussão constante. Não se compreende que o Partido Socialista continue a colocar na agenda política e mediática questões secundárias do processo educativo e marginalize aqueles que deviam ser os principais alvos: os alunos.

Continuamos com megas acções de propaganda e marketing que no fundo não deixam marcas e não são estruturantes. O portátil Magalhães é a ultima “cartada” de um governo vazio em ideias mas fértil em imagens. Naturalmente que o computador lançado com o apoio do governo não deixa de ser importante mas a magnitude que é dada à questão ultrapassa o razoável.

Onde está a discussão em torno da Acção Social Escolar? Onde está a discussão (tão importante!) sobre o “negócio” em torno dos livros escolares que todos os anos levam milhões de famílias portuguesas a gastarem pequenas fortunas?

Onde estão as medidas para tornar o ensino português um ensino com base no mérito e não no facilitismo? Fernão Magalhães, navegador Português foi o primeiro a fazer uma viagem ao mundo em circum-navegação, mas o Magalhães computador não dará a volta ao ensino português.

Porque tudo o que se passa a nível governativo central é tão pouco não podemos deixar de sublinhar o investimento existente no tratamento da educação no concelho de Loulé. Loulé tem vivido uma revolução pacífica nesta área. É uma das grandes marcas do executivo social-democrata. Com políticas sérias, práticas e realistas, tem-se apostado em infra-estruturas e em planeamento escolar. Uma realidade incontornável que queremos publicamente assinalar.

A Reentre do Estudante 2008 mostrou que a JSD Loulé continua a ser a maior (quiçá única!?) força partidária de juventude no concelho de Loulé em quem os jovens se revêem e onde encontram respostas para os seus anseios e aspirações. A Comissão Politica da JSD/Loulé reafirma o seu contrato com os jovens do concelho no sentido de defender os seus interesses e trabalhar para a resolução dos seus problemas.


A COMISSÃO POLITICA DA JSD/LOULÉ

O PRESIDENTE
Bruno Inácio

segunda-feira, setembro 29, 2008

JSD/Loulé organiza a maior Festa de Estudantes do Concelho

Educação será tema político deste ano


Vai ter lugar no próximo dia 03 de Outubro a oitava edição da Reentre do Estudante organizada pela JSD Loulé. A festa que marca o início do ano lectivo no Concelho de Loulé está de volta com novidades.

O local escolhido para esta festa volta a ser o Salão de Festas de Loulé (junto ao estádio municipal), onde se espera receber muitos jovens de todo o concelho de Loulé.

À imagem do que tem acontecido em anos anteriores a JSD/Loulé pretende com esta iniciativa criar um momento de convívio entre todos os jovens do concelho de Loulé, num ambiente descontraído com música e muita animação como forma de marcar o regresso às aulas dos jovens estudantes.

Uma das apostas da organização é lançar jovens talentos musicais do concelho permitindo-lhes actuar ao vivo. Este ano dois Dj´s do concelho, Dj Bruno e Dj Rodriguez vão impor o ritmo numa noite de grande festa, voltando a contar com a presença de dançarinos e dançarinas que vão levar ao rubro todos os presentes com a sua arte em palco. Igualmente presentes estarão o Dj Jaxx e Dj Klaus, que vêm de Lisboa para participar nesta iniciativa.

Aproveitando a oportunidade de concentrar tantos jovens, a JSD Loulé, ciente do seu papel enquanto força social, irá realizar a habitual campanha de sensibilização para o uso dos meios contraceptivos e a informação sobre os malefícios do uso das drogas.


Educação como tema de fundo

Este ano o tema será e educação. Sob o lema: “Sr. Ministra, os alunos também contam” a JSD/Loulé pretende chamar a atenção para a necessidade de se ouvir os alunos em todo este processo reformativo que a educação está a sofrer. Faz falta ouvir os alunos neste debate que por vezes se centra mais em questões secundárias do que no cerne da questão: o aluno como centro do processo de aprendizagem.

Queremos ainda mostrar a nossa satisfação pela prioridade dada pelo executivo camarário do PSD que continua a apostar de uma forma clara e ambiciosa na educação no concelho. Nunca se vislumbrou um investimento tão grande em educação no concelho de Loulé. É uma aposta ganha.


Os dados estão lançados para aquela que se espera ser uma das grandes festas do ano para os jovens estudantes. Esta é a nossa forma de desejar boa sorte e bons estudos a todos aqueles que regressam às escolas do nosso concelho.

A JSD Loulé continua a marcar o rumo na liderança politica da juventude do concelho, e a Reentre do Estudante irá mostrar que continua a ser uma das grandes festas dos jovens do concelho.

A COMISSÃO POLITICA DA JSD/LOULÉ

terça-feira, agosto 19, 2008

JSD/PORTIMÃO ORGANIZA DEBATES DE VERÃO

A JSD/Portimão organizou no dia 15 de Agosto, pelas 21h30, o último debate englobado nos "Debates de Verão". Este último versou sobre o afastamento dos jovens da política e contou com a presença de André Gomes (JS), Fábio Bota (JSD) e Ricardo Coelho (CDS-PP).

Contou com a moderação da jornalista Dora Agapito. Os três oradores convidados foram desenvolvendo um debate interessante, onde se debruçaram sobre alguns dos seguintes pontos: o papel das juventudes partidárias no panorama político actual; a dependência das juventudes partidárias em relação aos partidos que as "patrocinam"; a má reputação da política e dos políticos; e medidas a tomar pelos jovens para que a situação se altere, tornando a política atractiva. Na segunda parte houve uma forte participação do público que se encontrava na sala de debate. A maioria das pessoas, que intervieram, fez questão de sublinhar a importância da juventude no futuro de todo o cenário político, mas também no presente.

Observou-se, também, que muitos dos jovens de hoje não se apercebem do que os rodeia e do que pode surgir daqui a poucos anos devido à sua inacção, dado que são atraídos para outras realidades, que os desviam da verdadeira realidade.

O balanço feito pela JSD/Portimão é positivo. Foram dois debates diferentes, organizados numa altura pouco tradicional, num local diferente e que contou com gente das variadas áreas políticas. O principal objectivo foi voltar a debater políticas, voltar a pensar e arranjar soluções. Têm de ser as juventudes partidárias a contribuir para que novas ideias apareçam, mas estas só aparecem se forem construídas e discutidas, por todos e entre todos.

Portimão, 16 de Agosto de 2008

A Comissão Política da JSD/Portimão

O Presidente (Pedro Roma)

JSD/PORTIMÃO ORGANIZA DEBATES DE VERÃO

A JSD/Portimão organizou no dia 15 de Agosto, pelas 21h30, o último debate englobado nos "Debates de Verão". Este último versou sobre o afastamento dos jovens da política e contou com a presença de André Gomes (JS), Fábio Bota (JSD) e Ricardo Coelho (CDS-PP).

Contou com a moderação da jornalista Dora Agapito. Os três oradores convidados foram desenvolvendo um debate interessante, onde se debruçaram sobre alguns dos seguintes pontos: o papel das juventudes partidárias no panorama político actual; a dependência das juventudes partidárias em relação aos partidos que as "patrocinam"; a má reputação da política e dos políticos; e medidas a tomar pelos jovens para que a situação se altere, tornando a política atractiva. Na segunda parte houve uma forte participação do público que se encontrava na sala de debate. A maioria das pessoas, que intervieram, fez questão de sublinhar a importância da juventude no futuro de todo o cenário político, mas também no presente.

Observou-se, também, que muitos dos jovens de hoje não se apercebem do que os rodeia e do que pode surgir daqui a poucos anos devido à sua inacção, dado que são atraídos para outras realidades, que os desviam da verdadeira realidade.

O balanço feito pela JSD/Portimão é positivo. Foram dois debates diferentes, organizados numa altura pouco tradicional, num local diferente e que contou com gente das variadas áreas políticas. O principal objectivo foi voltar a debater políticas, voltar a pensar e arranjar soluções. Têm de ser as juventudes partidárias a contribuir para que novas ideias apareçam, mas estas só aparecem se forem construídas e discutidas, por todos e entre todos.

Portimão, 16 de Agosto de 2008

A Comissão Política da JSD/Portimão

O Presidente (Pedro Roma)

quinta-feira, agosto 14, 2008

Torneio de Beach Volley na praia da Rocha - UM SUCESSO

Pedro Roma, Presidente da JSD Portimão na entrega do 2º Classificado

Fábio Bota, Presidente da JSD Algarve com os vencedores do Torneio


JSD Loulé: Dia Internacional da Juventude: Vais ficar ai parado?


quarta-feira, julho 30, 2008

Torneio Beach Volley


“NÃO DEIXEM DESTRUIR O LUDO” - JSD/Faro e JSD/Loulé lançam alerta

Como é do conhecimento geral, a zona do Ludo (pertencente aos concelhos de Loulé e Faro) é uma zona bastante sensível em termos ambientais pois, para além de ter uma elevada biodiversidade, alberga espécies únicas a nível europeu. O Ludo é uma das poucas áreas litorais algarvias que ainda apresenta um ecossistema praticamente intocado pelo Homem, servindo também de protecção ao Parque Natural da Ria Formosa. A pressão urbanística nesta zona tem sido constante, devido à proximidade do mar e ás suas características, contudo, até agora, o local tem sido protegido graças à proibição de construção imposta à zona.

Tendo sido noticiado em diversos órgãos de comunicação social a compra de mais de 500 hectares de terreno no Ludo, com o objectivo de construção, nomeadamente através da obtenção de um projecto PIN (Projecto de Interesse Nacional), a JSD/Faro e a JSD/Loulé pedem a maior atenção por parte das autoridades competentes (Câmaras Municipais de Loulé e Faro; CCDR Algarve; ICN e Ministério da Economia) para esta situação, sendo de extrema importância salvaguardar o local de qualquer tipo de construção que não exija os mais elevados parâmetros de protecção ambiental.

Apesar da construção civil e o turismo serem mais valias importantes para a nossa região, não podem os mesmos serem desculpa para o atropelo das leis do nosso país, nomeadamente através da concessão de PIN`s. É de extrema importância que as autarquias, bem como os restantes interveninentes na zona, sejam ouvidos neste processo e que o seu parecer seja efectivamente tomado em consideração.

É igualmente importante que, de uma vez por todas, o Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa seja aprovado e implementado, para que se torne uma realidade e venha evitar conflitos e sobreposições de interesses e jurisdições como actualmente acontece.

A JSD/Faro e a JSD/Loulé irão continuar a acompanhar o desenvolvimento desta questão com atenção, intervindo na defesa do Ludo sempre que se verifique necessário, não deixando morrer um dos últimos redutos naturais do litoral algarvio.


O PRESIDENTE DA JSD/FARO - Bruno Lage
O PRESIDENTE DA JSD/LOULÉ - Bruno Inácio

quarta-feira, julho 16, 2008

Escola de excelência… ou talvez não…

Muito se falou nestes últimos dias na comunicação social sobre os exames nacionais, exceptuando a Ministra da Educação, todos eram unânimes em que os exames foram extremamente fáceis, onde o de Matemática do 12ºano, chegava mesmo a ser ridículo.
Assim sendo, esperei para ver, e o que é certo, é que a disciplina mais temida pela maioria dos alunos, tornou-se na disciplina banal, uma disciplina com uma das melhores médias a nível nacional, sendo mesmo uma nota positiva, cerca de 11 valores…
Como isto é possível?
De um ano para o outro, a média sobe quase 4 valores. Será do magnífico plano da matemática iniciado por este Governo, com certeza que não, pois esse plano tem incidido no ensino básico, ou seja, esses alunos ainda não foram submetidos aos exames do secundário. O que realmente aconteceu, é que o exame, foi estranhamente demasiado fácil, com o objectivo de Portugal mostrar lá fora que afinal não somos assim tão maus e até roçamos a perfeição…
Será mesmo verdade?
A meu ver esta opção acarreta consequências futuras graves, pois trata-se de uma fachada, não reflectindo o verdadeiro valor dos nossos alunos, enviando alunos para o ensino superior com falhas de conhecimentos. Como é que é possível existirem situações de alunos que foram submetidos exame com médias de 12 valores e conseguiram 19 valores no exame nacional de matemática!
Será normal? Considero isto no mínimo peculiar...
O segundo problema e que considero o pior de todos, é que se se continuar com esta politica deixamos de dar valor aos bons alunos, pois um bom aluno e um médio terão exactamente as mesmas notas, o que faz com que os alunos exemplares se desmotivem e deixem gradualmente de existir. É esta a sociedade que desejamos no futuro? Infelizmente, não temos alunos devidamente preparados para a dificuldade que a disciplina de matemática representa, assim como outras disciplinas, nomeadamente ciências. Andamos a preferir o facilitismo que a excelência. Se reflectirmos sobre o assunto, isto é uma situação que se arrasta desde cedo, começa no 1º ciclo do ensino básico, em que os conteúdos são cada vez mais levianos e é quase proibido chumbar alunos, tudo em nome da possível frustração e da desmotivação que daí possa advir. No 2º e 3º ciclo mantém a mesma postura, sendo hilariante reuniões de avaliação em que sucessivamente outros professores votam notas de outros professores, com o intuito de alunos com várias negativas transitarem de ano. No secundário está à vista, exames extremamente fáceis, em que os alunos podem ir como alunos externos e obtêm facilmente nota para passarem e até candidatarem-se à universidade. Não falta muito, ou mesmo nada que este facilitismo chegue às universidades. Aliás se fizermos uma pequena pesquisa sobre as notas de ingresso, vemos que tem vindo gradualmente a descer.
Onde iremos parar se continuarmos assim???
Mas muitos não sabem, mas existe um estudo, intitulado estudo de PISA, que é um programa internacional de avaliação das competências de leitura, matemática e em ciências dos alunos dos 15 anos da OCDE. É um programa que pretende determinar em que medida os alunos possuem a capacidade de aplicarem os seus conhecimentos e analisarem, raciocinarem e comunicarem com eficiência, à medida que colocam, resolvem e interpretam problemas numa variedade de situações concretas. Portugal cada vez se afunda mais na tabela, o que mostra que o nosso sistema de Educação simplesmente não funciona.
Só existe uma solução, trabalharmos todos com um único objectivo, uma Escola de Excelência!

domingo, julho 06, 2008

CONSELHO DISTRITAL DA JSD/ALGARVE

CONVOCATÓRIA

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e Regulamentos aplicáveis, convoca-se o Conselho Distrital da JSD/Algarve, para reunir no próximo dia 5 de Setembro de 2008 (6ª feira), pelas 21h30, na Sede do PSD/Algarve, sito na Rua Projectada à Rua de São Luís, nº 1, em Faro, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Eleição dos delegados da JSD/Algarve à Assembleia Distrital do PSD/Algarve;
2 – Análise da Situação Política;
3 – Outros Assuntos.

Notas:

O acto eleitoral decorrerá entre as 22H00 e as 23H00;
As listas candidatas, deverão ser entregues conforme os Estatutos, até às 24 horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral, junto do Presidente da Mesa do Conselho Distrital, ou quem estatutariamente o substitua;

O Presidente da Mesa do Conselho Distrital

Bruno de Azevedo Lage

quarta-feira, junho 25, 2008

FESTA DE LANÇAMENTO DO LIVRO "PENSAR FARO"

Este Sábado, a partir das 21H45, no bar APARTE em Faro. Contamos contigo!

sábado, junho 14, 2008

APRESENTAÇÃO DO LIVRO PENSAR FARO

Dia 28 de Junho (Sábado), apresentação do livro "PENSAR FARO"

Não faltes!!!

Caros(as) amigos(as),

A JSD/Faro tem o enorme prazer de vos convidar, para a festa de apresentação do livro “PENSAR FARO”.

Este livro é uma colectânea de textos com ideias, projectos e sugestões para o município de Faro, passando também por artigos de opinião sobre variados temas de politica local, regional e nacional, tendo uma marca claramente jovem, dinâmica e irreverente.

Pretendemos que a apresentação deste livro seja diferente do habitual e para isso preparou-se uma festa de apresentação que decorrerá na baixa da cidade de Faro, no bar APARTE CLUB, (situado na Rua 1º de Maio, n.º 21), no dia 28 de Junho (sábado), de acordo com o seguinte programa:

21H45 - Recepção dos convidados

22H00 - Momento musical

22H30 - Apresentação do livro

23H00 - Cocktail oferecido pelo bar APARTE

00H00 – Actuação dos DJ´s e VJ´s convidados

Não precisamos de dizer o quanto gostaríamos de contar com a vossa presença, pois o vosso apoio será muito importante para nós.

Por favor confirmem a vossa presença, para efeitos de inscrição na Guest-List, até ao dia 26, pelo e.mail: jsd.faro@gmail.com

O livro será publicado pela editora “Latitudes do Pensamento”

Com os nossos melhores cumprimentos,

O Presidente da JSD/Faro

Bruno Lage

terça-feira, maio 27, 2008

"A JSD convida-te a decidir O TEU FUTURO".


A JSD/Portimão realizou no passado sábado, dia 24 de Maio, um encontro com estudantes do ensino superior, intitulado "A JSD convida-te a decidir O TEU FUTURO".


O objectivo deste encontro foi esclarecer os estudantes do ensino secundário sobre vários cursos, entre eles: Medicina, Enfermagem, Física, Medicina Dentária, Direito, Gestão de Recursos Humanos, Design, etc. Contou com a participação de estudantes de diferentes zonas do país: Coimbra, Lisboa, Algarve.





Vários foram os jovens que passaram pela sede do PSD/Portimão para esclarecer dúvidas e ouvir as diferentes experiências e testemunhos dos jovens universitários.

Sabendo que as juventudes partidárias têm a responsabilidade de ajudar as pessoas neste tipo de matérias, a JSD/Portimão considera que esta iniciativa foi um sucesso, visto que vários foram os jovens que assistiram. Foi uma iniciativa nunca antes experimentada, mas que veio para ficar e, assim sendo, a JSD/Portimão repetirá este encontro no próximo ano, mesmo que em moldes diferentes.

Pedro Roma - Presidente da CPS de Portimão

segunda-feira, maio 26, 2008

O Futuro é Agora

Por :Nuno Peixoto - Mandatário Distrital da Juventude da Candidatura de Pedro Passos Coelho ao PSD

O futuro é agora e os militantes do PSD e da JSD no Algarve não podem passar ao lado desse futuro. O futuro chega pela mão de uma candidatura de futuro – Pedro Passos Coelho.O Partido Social Democrata vive neste momento um desafio historio, conseguir reconciliar as suas forças internas para conseguir propor ao país um projecto credível ou viver tempos sem conta com quezílias entre grupos de interesse que nada mais defendem do que as suas próprias ambições pessoais. Sejamos claros: existem nos partidos do arco do poder grupos corporativistas que procuram a todo o custo se “manter” no poder para ajudar as suas necessidades de afirmação pessoal, económica e social. Se procuram a resposta à pergunta lançada pelo Presidente da República relativa ao afastamento dos jovens da política aqui tem essa resposta.

Acredito no entanto que existe futuro para o PSD e para Portugal e acredito que chegou o momento do PSD se afirmar como partido social e democrata que é. Acredito que a clarificação interna levará à construção de uma base sólida que proporcione um debate sério, aberto à sociedade de forma a construir um projecto para Portugal. Acredito no futuro e o futuro é agora. O futuro existe com memória, mas não se constrói com o passado. O futuro exige credibilidade mas a credibilidade não está na imagem. A credibilidade está nas ideias, nos projectos, na vontade e na determinação, na verdade, na confiança e no mérito.

Esta eleição irá determinar o candidato do PSD às eleições legislativas de 2009 e essa pessoa tem de trazer “frescura” e inovação ao debate político em Portugal. Essa pessoa, deve falar verdade ao país, sem palavras de circunstância e interesse eleitoral, constituindo-se como uma alternativa não pela simples existência mas principalmente pela diferença. O PSD tem de ter a coragem de mudar, fazer diferente, ir por outros caminhos. Ousar sonhar.

Eu e um alargado número de militantes do PSD e da JSD no Algarve estamos com Pedro Passos Coelho não só pelo que representou no passado mas sobretudo pelo que irá representar no futuro: uma nova esperança para Portugal. E estou porque acredito nesta candidatura e nela encontrei pessoas descomprometidas que nela estão porque nela acreditam. Quem está nesta candidatura está por convicção. Quem está nesta candidatura está livre, não está comprometido. Quem está nesta candidatura entrou pelo seu próprio pé, não foi empurrado, encostado à parede ou violado no seu direito mais precioso: a liberdade de escolha.

Porque acredito que no Algarve, como no País, o sentimento de liberdade de escolha, por convicção será mais forte que outras forças, acredito que Pedro Passos Coelho será um vencedor nestas eleições.

Nuno Peixoto

quarta-feira, maio 21, 2008

“Portugal é viável, mas precisa de uma democracia autêntica e de elites apostadas em resolver os problemas fundamentais”

“Portugal é viável, mas precisa de uma democracia autêntica e de elites apostadas em resolver os problemas fundamentais” João Medina

Vivemos hoje, além de um pesado clima de insegurança política no Mundo, uma infinidade de incertezas jurídicas e éticas, o que torna ainda mais grave o nosso pessimismo democrático.
O funcionamento actual da nossa democracia é uma caricatura impolítica do que deve ser o regime democrático.

As instituições democráticas, funcionam razoavelmente, mas são cada vez maiores os vícios destas. Em comparação, degrada-se o nível da classe política. Mas pior que isto é o estado de espírito dos Portugueses. Em tudo e todos perpassa uma espécie de abulia cívica que conduz à incapacidade dos cidadãos se indignarem. Daí defendo que o pessimismo é um dever cívico. Só um pessimismo radical da razão pode provocar algum arrepio nos que mostram não se dar conta de que o esclarecimento gera monstros (Norberto Bobbio). Há monstros instalados na democracia portuguesa; O poder invisível a informação privilegiada, o tráfico de influências, administração opaca, a partidocracia, o clientelismo, a corrupção política, a centralização e a irresponsabilidade. Para os expulsar há que os identificar.

A democracia precisa de ser revitalizada e esta passa pela ideia de que existe um cidadão, e de que esse cidadão tem de ser consciente e participativo. A nossa democracia é fictícia, porque nunca interiorizámos uma formação democrática autêntica.

Em política, não há salvadores. Podemos começar por fazer o levantamento dos problemas, partindo do principio que não são os partidos que os vão resolver. Os problemas económicos fundamentais são resolvidos por elites, que neste momento não existem.

Sofia Cavaco - JSD Algarve

quinta-feira, março 27, 2008

Linhas Ferroviárias do Algarve?


10.30 – Concentração FARO
11.00 – Autocarro Faro-Vila Real de Santo António
13.00 – Almoço livre
15.41 – Comboio Vila Real de Santo António - Lagos
20:00 – Jantar/Conferência em Lagos, com a presença do Dr. Mendes Bota
23.30 – Autocarro Lagos-Faro

Inscrições através dos comentários
Obrigatório: Nome e Concelho

quarta-feira, março 26, 2008

Luís Filipe Menezes, o nome mais falado nos últimos dias.

Tecem-se as mais variadas críticas, para uns, é um líder que não aparece, com pouca acção e sem estratégia política, a prazo, incapaz de reorganizar o partido e criar dinâmicas internas, aglutinadoras de consensos em torno de um objectivo comum, outros há, quando aparece, que dizem, é populista, não acrescenta nada de novo, que não se sabe afirmar e tarda em ganhar a confiança das pessoas. E o mais estranho é que muitas destas afirmações, que não deixam de ser, apenas e tão só, meras leviandades sem fundamento, vêm de dentro do próprio partido, facto que me causa repúdio, uma enorme apreensão e muita tristeza. As acusações vindas de fora até se compreendem. Mas vindas dos próprios militantes é mesmo muito estranho!

Onde está a unidade no partido, a ideologia politico partidária, onde está aquela chama que nos une, que faz dos militantes sociais democratas ser quem são, onde está a social democracia, alguém me pode dizer?

A social democracia precisa e faz-se de pessoas com os mais diversos pensamentos, só através da riqueza que provém da diversidade se pode construir ideais. Talvez até compreenda bem o que se está a passar no PSD. Provavelmente essa diversidade de que falo, pouco existia até ao momento, e com esta nova liderança, mais pluralista, rejuvenescida, de enorme potencial humano, esteja a por em causa aqueles que apenas tinha uma visão das coisas e por este motivo ou por outro qualquer que desconheço, já não têm qualquer expressão, e estão agora, como que, no desespero de um último folgo, a tentar agarra-se a algo que dominaram em tempos e lhes está a escorregar da mão, frustrados pela suas esgotadas capacidades.

Pois bem, esses, que poderiam ser os guias e os sábios, exemplos para todos, perderam por completo todo o decoro e a elegância dos seus lindos discursos, agora só já há tempo para lançar cá para fora todo o fel que lhes resta e mais algum até se esgotarem por completo, aguardando pelo definhamento total, como que o último estrebuchar de uma estocada final bem precisa.

O mundo mudou, o mundo já não é o mesmo que era. Estamos mais crescidos, mais atentos e vigilantes. Queremos que a política seja protagonizada por homens bons, que estejam de boa fé, e acima de tudo, que saibam honrar os seus compromissos. Não queremos demagogia, queremos sinceridade, queremos bons timoneiros, galvanizadores do nosso potencial, enquanto portugueses que somos, capazes de dar novos mundos ao mundo. Não podemos continuar na mesma senda de outros tempos, de visões limitadas, fazendo lembrar o eterno desígnio da fatalidade e do desgraçadinho que nos continua a martirizar e que não nos leva para lugar nenhum. É tempo de acabar com os já gastos “ velhos do restelo ” que nunca estão a bem com coisa nenhuma, que nada lhes agrada, críticos por tudo e por nada, mergulhados na lama da inveja, por não serem eles os protagonistas, roídos por dentro dos que alguma coisa fazem e que de boa fé estão e acreditam que são capazes. Chegou o momento de bradar aos céus “ até que a vós nos doa ” para além da trapobana e dos sete mares, para que todos nos ouçam, mas que raio de povo somos nós, que nem o nosso país conseguimos endireitar!

Onde estão aqueles bravos descobridores e valentes aventureiros!? É caso para dizer, “ desses já não há mais ”, e os poucos que tentam, são atirados ao mar para que os tu-barões ou outro qualquer peixe, os possam comer, quase que me engasgava! Bem já chega, senão acabo por me rever nas próprias palavras que acabei de escrever. Afinal o que quero dizer é tão só isto, deixem o homem trabalhar, dar o seu melhor, e provar o que vale, quem não concorda com o estilo que faça melhor, ou então que se junte àqueles que têm essa vontade, que mostrem o seu valor através dos seus contributos, ou melhor ainda, se não quiserem mesmo fazer nada, até diria para que fiquem nos seus lugares e parem de disparar em todas as direcções, porque até se pode dar o caso de serem atingidos pelas suas próprias balas, convenhamos que até não é nada agradável.



Rui Carvalho - JSD Faro

terça-feira, março 25, 2008

Rota das 6 Freguesias


quinta-feira, março 20, 2008

CONSELHO DISTRITAL - CONVOCATÓRIA


Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e seus Regulamentos aplicáveis, convoca-se o Conselho Distrital da JSD/Algarve, para reunir no próximo dia 18 de Abril de 2008 (6ª feira), pelas 21h30, na Sede do PSD/Portimão, localizada na Rua Machado Santos, 17 - R/c, na cidade de Portimão, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Ratificação das actas dos dois Conselhos Distritais anteriores;
2 - Análise e balanço da actividade das Secções e da Distrital da JSD;
3 - Análise da situação política actual;
4 - Outros Assuntos.

O Presidente da Mesa do Conselho Distrital

Bruno de Azevedo Lage

terça-feira, março 18, 2008

EN 125: MENDES BOTA REAGE A DECLARAÇÕES DE MÁRIO LINO

Reagindo às declarações do Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, feitas no contexto da sessão de propaganda do governo, realizada no Algarve, para anunciar as obras de requalificação da EN 125, o Vice-Presidente do PSD, e líder da Distrital do Algarve, Mendes Bota, declara:

A requalificação da EN 125, ontem anunciada como Concessão Algarve Litoral, é necessária e é urgente. Já vem tarde. Perderam-se demasiadas vidas, e este Governo tem a responsabilidade maior por este atraso.

O investimento previsto de 150 milhões de Euros é bem-vindo numa região onde o Estado parou de investir há 3 anos. Mas os algarvios não se deixam iludir. É para gastar em três anos (2008-2009-2010), o que fica reduzido a 50 milhões por ano. O PIDDAC para o Algarve, em 2003, era de 333 milhões de Euros. Para 2008 estão inscritos no Orçamento de Estado apenas 95 milhões de Euros.

O Partido Socialista venceu as eleições de 2005 no Algarve, estribado num conjunto de promessas, entre as quais, a de que a Via do Infante não teria portagens "nunca, jamais, em tempo algum".

Agora, questionado sobre a intenção de introduzir portagens na Via do Infante, o Ministro das Obras Públicas, Engenheiro Mário Lino deixou escapar: "Portagens, para já, não!". Para seguidamente ironizar que não poderia garantir a sua não colocação até ao século XXII.

Ainda não foram esquecidas as suas declarações na audição da Comissão de Obras Públicas da Assembleia da República onde, em 18 de Maio de 2005, a propósito da introdução de portagens nas SCUTS (incluindo a Via do Infante), Mário Lino afirmou que isso "é tão certo como a morte!"

Ficará para a história a sua monumental inversão de posição, que conduziu à decisão de aeroporto internacional de Alcochete Jamé.

O Ministro das Obras Públicas não é garante de coisa nenhuma.

Mas o Engenheiro Mário Lino foi mais longe, proferindo acusações ao PSD e à sua direcção completamente desajustadas, e falsas, que aproveito para esclarecer. O PSD/Algarve, e eu próprio, somos frontalmente contra a colocação de portagens na Via do Infante.

E, ainda há seis meses atrás, o actual Presidente do PSD, Dr. Luis Filipe Menezes, em discurso proferido em Quarteira, deixou explícita a sua oposição à implantação de portagens na Via do Infante, atendendo ao facto de esta ser, em mais de metade do seu traçado, muito anterior ao modelo SCUT inventado pelo governo de António Guterres, de não possuir todos os requisitos técnicos de uma auto-estrada, e de a EN 125, mesmo depois das obras de requalificação, nunca poder constituir uma verdadeira alternativa à Via do Infante, na principal região turística do País.

Na nossa opinião, a acontecer a colocação de portagens na Via do Infante, isso seria um desastre para a fluidez do trânsito na zona mais litoral e habitada do Algarve.

O Ministro das Obras Públicas não tem o direito de faltar à verdade, e de colocar no PSD qualquer intenção de defender a colocação de portagens na Via do Infante. É uma infâmia que desminto categoricamente.

terça-feira, março 04, 2008

JSD Loulé apresenta


sábado, março 01, 2008

PSD/ALGARVE DENUNCIA CAMPANHA CONTRA MENEZES


A Comissão Política Distrital do PSD/Algarve, reunida a 29 de Fevereiro de 2008, em Faro, para análise da situação política nacional, decidiu tornar públicas as seguintes posições, adoptadas por unanimidade:

1- Existe uma gigantesca campanha de assassinato político em curso contra o líder do PSD, Luis Filipe Menezes, desde o primeiro momento após a sua eleição, mas com maior intensidade desde o início de 2008, que mobiliza todo o complexo político-mediático onde se faz sentir a influência do poder tentacular do governo socialista, com outros aliados conjunturais na estrutura do Estado e no poder económico, que fazem recordar cenas de 2004, com a diferença de, não sendo agora necessária a dissolução da Assembleia da República, também não é possível a dissolução do PSD.

2- Tal campanha conta com a vergonhosa cumplicidade e conivência activa de um conjunto de protagonistas, cujo nome ainda figura na listagem de militantes do PSD, e que nas tribunas de opinião que generosa e não inocentemente lhes são atribuídas na comunicação social portuguesa, não se coíbem de exibir com despudor as suas críticas à liderança do PSD, ultrapassando todas as regras mais elementares do respeito pela dignidade política e pessoal de Luis Filipe Menezes, e pelos interesses do próprio Partido que lhes dá notoriedade.

3- Tais protagonistas, cuja representatividade junto dos militantes do Partido é inversamente proporcional ao espaço de que usufruem na comunicação social, estão objectivamente a desrespeitar a vontade das bases do PSD, expressa de forma categórica nas últimas eleições de 28 de Setembro de 2007, a mais participada eleição de sempre de um líder partidário em Portugal.

4- Luis Filipe Menezes é, de facto, uma ameaça para os adeptos do Bloco Central dos interesses, da alta política dos mega-negócios do centralismo, é o líder que veio da província e do meio do povo, quebrar a santidade imaculada das pseudo-elites que não se conformam com a perda de controlo do PSD, regressado às suas origens de ligação directa com as populações. Por isso, decidiram abatê-lo politicamente, o mais rapidamente possível.

5- O PSD/Algarve, exorta todas as estruturas de base do PSD a reagir contra esta tentativa de assalto ao poder legítimo do Partido, e transmitir o seu desagrado a esta brigada auto-investida de juízes da credibilidade alheia. O PSD jamais aceitará ser comandado de fora para dentro!

6- O PSD/Algarve considera que desalojar a governação de José Sócrates é possível e desejável, tal o estado a que chegou o país, mas isso exige de todos os verdadeiros social democratas um esforço de unidade partidária, em prol dos interesses nacionais que requerem mudança de rumo na governação.

7- O PSD/Algarve incentiva Luis Filipe Menezes a prosseguir o seu caminho de preparação do Partido para os desafios eleitorais de 2009, concretizando TODAS as propostas reformistas que sustentaram a sua campanha, e constituem hoje a estratégia sufragada no último Congresso do PSD, desprezando em absoluto o ruído de fundo, e concentrando-se na oposição a José Sócrates.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

CURSO DE MEDICINA CONTINUA NA GAVETA DO GOVERNO

A Comissão Política Distrital do PSD/Algarve deliberou exprimir um voto público de protesto contra o prolongado alheamento do Governo face a uma das mais ansiadas pretensões dos algarvios: a criação de um Curso de Medicina na Universidade do Algarve.

É absolutamente incompreensível que, segundo as palavras do próprio Reitor deste estabelecimento do Algarve, o processo do Curso de Medicina no Algarve tenha o parecer positivo da comissão de avaliação competente, e o Governo persista em travar o a aprovação do mesmo, permitindo que o mesmo seja uma realidade, com Hospital Central do Algarve ou não.

O PSD relembra que a Juventude Social Democrata do Algarve promoveu, já em 2006, a petição “Curso de Medicina já!”, que recolheu mais de 9500 assinaturas, só na Região. Esta iniciativa, a que se juntaram posteriormente as moções sobre esta matéria, aprovadas nas Assembleias Municipais de diversos municípios algarvios, visavam sensibilizar o Governo para, no decurso desta legislatura, criar o Curso de Medicina na Universidade do Algarve.

Aquando da entrega da referida petição na Assembleia da República, é de referir que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista foi o único que, para além de não ter recebido a JSD/Algarve, não respondeu ao pedido de audiência enviado por esta juventude partidária em carta registada, demonstrando assim um perverso acto de autismo e sobranceria politica, o que sublinha o desprezo do PS pela vontade manifestada pelos milhares de algarvios que pugnam por esta causa.

A potencialidade turística internacional que tantos impactos positivos induz na economia nacional, justifica a aposta num serviço de Saúde de qualidade que, além da exigência de um novo Hospital Central, impõe a existência de mais médicos face às necessidades de modernização da nossa precária rede hospitalar?
É aberrante a assimetria numérica de médicos por mil habitantes entre as regiões centrais e periféricas. Sendo que, em Lisboa, por exemplo, por cada 1000 habitantes há 5 médicos, ao passo que, no Algarve, para a mesma proporção, não se chega aos 2 médicos por 1000 habitantes. Sublinhe-se esta invulgar discrepância: Portugal tem uma média de 3,1 médicos por 1000 habitantes, a União Europeia tem 3,3 e o Algarve tem 1,9. Elucidativo!

Mais grave se torna esta divergência quando as estatísticas oficiais não agregam a população flutuante. Se o fizessem, o Algarve, no contexto da União Europeia, ocuparia um vergonhoso lugar na tabela.

Neste sentido, a Comissão Política Distrital Alargada do PSD/Algarve aprovou um voto de protesto, considerando inqualificável a forma como o Governo se tem debruçado sobre esta matéria, adiando sucessivamente a criação deste importante curso na região, a que se junta o silêncio e a passividade incompreensível dos deputados socialistas algarvios e demais responsáveis políticos do PS que, no seu manifesto eleitoral tanto enfatizaram a importância da criação do Curso de Medicina no Algarve.

É este o “Estado da Região” a que a governação socialista nos tem conduzido. Muita propaganda, recordes de passeatas de ministros e secretários de estado ao Algarve, muita parra, e uva nenhuma. Investimentos nulos. Decisões relevantes congeladas.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

“ A Imigração é Uma Oportunidade para os Países de Destino”

Manuel Jarmela Palos
in Boletim Informativo do ACIDI, n. 57



O ACIDI – Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, em parceria com o Instituto Português de apoio ao Desenvolvimento e com a Associação dos Imigrantes nos Açores, inauguraram no dia 24 de Janeiro, na Cidade da Praia, Cabo Verde, o CAMPO - Centro de Apoio ao Migrante no País de Origem. Tem como vantagem fornecer ao imigrante de forma gratuita, credível e actualizada, informações sobre a entrada e a permanência em Portugal, assim como sobre as estruturas de apoio às quais é possível recorrer. A partir deste momento, qualquer cidadão cabo-verdiano que pretenda emigrar ou viajar para Portugal poderá ser informado neste centro sobre todos os procedimentos regulares em Portugal. Terá acesso a todos os requisitos para a entrada e permanência regular em Portugal.

Estas iniciativas deveriam de ser alargadas a todos os países com um forte índice de emigração, nomeadamente, Brasil, Marrocos, Moldávia, Ucrânia e Rússia. Evitando assim a permanência de pessoas ilegais no nosso pais, eliminando a falsificação de documentos e o factor mais importante o tráfico de pessoas.

Esta medida ao ser alargada, iria eliminar certos problemas tanto a quem emigra como ao país que os acolhe. Pessoas estas que, procuram um bem-estar mais satisfatório ao que têm no seu pais.

Além disto, não nos podemos esquecer das entidades empregadoras, que ao contratarem pessoas ilegais estão sujeitas a contra ordenações altíssimas e debatem-se com a falta de mão-de-obra nacional como é o caso do ramo agrícola e o da construção civil.

Desta forma temos que admitir que a imigração em Portugal é uma mais valia para todos nós, como nós fomos para quem nos acolheu.

Isabel Cavaco - Vogal da Comissão Politica da JSD Algarve

terça-feira, janeiro 29, 2008

O insólito acontece!

O insólito chegou, agora um Professor para poder dar aulas tem de realizar no mínimo dois exames, um de Língua Portuguesa e um Científico. Este novo método é obrigatório para todos os Professores que sejam contratados. O mais curioso, e para não lhe chamar outra coisa, é que os Professores que se queiram submeter a esses exames, têm de pagá--los do seu próprio bolso.

Ou seja, o coitado do Professor contratado, sem saber se vai dar aulas, que é o mais provável, nem sabe onde vai parar, nem sabe quantas horas vai ter, é obrigado a pagar os seus exames, para poder concorrer aos horários residuais existentes.

Visto bem as coisas, faz todo o sentido, vejamos:

Um estudante acaba o 12º ano e resolve acabar com a sua vida, ingressando na Universidade, numa Faculdade orientada para as Ciências da Educação, em que irá tirar um “pseudo curso” para o ensino. Gasta anualmente durante a sua vida universitária cerca de mil euros em propinas. Supondo que é um aluno exemplar, acaba o curso em quatro anos e mais um de estágio, não remunerado, claro! Totalizando o bonito valor de 5 mil euros, mil contos, na moeda antiga, a tudo isto deve-se juntar ainda, os alugueres de casa, gasolina, refeições, … O recém licenciado, suposto Professor, para poder exercer a sua função é obrigado a fazer no mínimo dois exames, e obrigatoriamente tem de ter mais de 14 valores nos dois, senão nunca poderá dar aulas.

Supondo que nesse dia em que o jovem recém licenciado em suposto Professor é submetido a exame, lhe correm mal as coisas, e não consegue tirar o 14, mas sim o 13 num dos exames, de imediato, é excluído da profissão de Professor e durante esse ano, não pode concorrer para dar aulas. Mas tem sempre a hipótese de no próximo ano fazer novos exames. E o que faz esse coitado suposto Professor durante todo um ano? Como sobrevive um jovem durante um ano inteiro, sem fazer nada?

Em teoria, este tipo de avaliação traria melhor qualidade ao ensino em Portugal, mas com este tipo de avaliação, passamos um atestado de incompetência a todas as Universidades, pois caso um suposto Professor consiga acabar um curso universitário, todos os comuns mortais concluiriam que depois de fazer mais de 40 cadeiras, teria conteúdos, quer científicos quer pedagógicos para ensinar, mas este Governo, julga que não!

Então temos de exigir aos nossos Governantes, que também façam uns exames, antes de irem para o nosso Governo, por exemplo o de inglês técnico, ou o de mentir em público, ou a obsessão no défice, que obriga a fechar quase todos os serviços de urgência do País.

Sinceramente, em que País vivemos? Um País que persegue os Professores, os Funcionários Públicos, os Advogados, os Juízes, os Comerciantes, os Empresários...

Que País é este?

Fábio Bota – Suposto Professor

quarta-feira, janeiro 23, 2008

Acção de Formação Política (sede do PSD/Faro)

16H00 - Sessão de Abertura;
16H05 - Módulo I: Organização e Funcionamento da JSD;
16h45 - Módulo II: Organização e Funcionamento dos Órgãos Autárquicos;
17h45 - Intervalo;
18H00 - Módulo III: Falar Claro;
18H45 - Sessão de Encerramento

20H00 - Jantar ConferênciaConvidado/Conferencista: Pedro Rodrigues (Presidente da JSD Nacional)Tema da Conferência: "A História e as grandes bandeiras da JSD ao longo dosanos."

O custo de cada jantar será de 12 euros e será realizado no restaurantePontinha, em Faro.

Inscrições limitadas


Para inscrições contactar Brunolage@sapo.pt

Inscrição para a Acção de Formação e para o jantar até 3ª feira (dia 29)

terça-feira, janeiro 22, 2008

Alcochete, sim. TGV para o Algarve, também.

Após o anúncio da instalação do novo Aeroporto de Portugal em Alcochete, faz todo o sentido que o Governo trace uma linha do comboio de Alta Velocidade – TGV – para o Algarve.

Como principal pólo turístico do país e principal contribuinte do PIB turístico a nível nacional, faz todo o sentido que o novo Aeroporto de Portugal tenha uma ligação ferroviária de alta velocidade directamente da plataforma a edificar até ao centro do Algarve. Partimos portanto do princípio que o projecto do TGV será repensado após esta decisão de alteração do local do aeroporto e tendo em conta que se situa a sul do Tejo. Cai portanto por terra os argumentos dos custos acrescidos com a necessidade de novas travessias do Tejo visto que o próprio Ministro Mário Lino o anunciou como uma necessidade complementar à nova localização do Aeroporto. Sabendo que o Projecto Português de Alta Velocidade definia à partida que a ligação ao Algarve se faria a partir de Évora, faz agora todo o sentido reformular a linha que iria ligar Lisboa a Madrid realizando uma ligação do TGV a sul do Tejo o que irá transformar o “deserto” de Mário Lino na principal plataforma logística e humana de Portugal e provavelmente da costa oeste da Europa. Ora, assim sendo, não se trata portanto de uma questão de egocentrismo regionalista mas antes uma clara necessidade de potenciação turística do Algarve com vantagens imediatas após a sua implementação.

Tomando este exemplo da tomada de decisão do novo Aeroporto abriu-se um precedente que só o tempo irá mostrar se foi ou não positivo, ou seja, a interferência directa da sociedade civil organizada e de grupos de interesse, demonstrando com dados e estudos devidamente comprovados, novos cenários de futuro. Cenários possíveis.

Este precedente vai ter certamente seguimento no necessário processo de reformulação das linhas do TGV em Portugal. Irá a linha Madrid – Lisboa passar a norte do Tejo ignorando o novo Aeroporto mas respondendo aos anseios dos responsáveis pela zona da Ota em ter um plano de investimentos com vista a compensar a expectativa de desenvolvimento daquela zona? Irá o Algarve continuar a estar no segundo plano das escolhas para as linhas de alta velocidade do País? Ou será que o País anda a uma velocidade e o Algarve a outra? Podíamos, com alguma razão, especular sobre a falta de peso político que o Algarve tem no país como afirmou há bem pouco tempo um dirigente de uma associação empresarial do Algarve o fez, no entanto esse exercício de retórica de nada iria valer porque não serão os nossos votos e as nossas posições conjuntas enquanto região que irão pesar na decisão. Têm no entanto os Algarvios com responsabilidades políticas que alertar para os argumentos que podem fazer a diferença na concretização da chegada do TGV ao Algarve.

Já que foram gastos milhares de contos (perdoem-me o saudosismo monetário, mas o termo é mais compreensível/chocante) em estudos para a implementação de um aeroporto na OTA que afinal ruma um pouco mais a sul, certamente seriam bem empregues mais uns milhares de euros em mostrar as virtudes de conduzir até ao Algarve o comboio de Alta Velocidade. Certamente que o governo ou as CIP´s deste País não o irão fazer, no entanto nada impede que as associação empresariais, de comerciantes ou de outro grupo de interesse do Algarve, patrocinado pelas “forças vivas” da região, realizem uma abordagem técnica sustentada, assente em premissas reais e com conclusões passíveis de concretização.

Seria muito importante que a RAVE/REFER recebe-se um contributo Algarvio para a definição das prioridades das linhas a implementar em Portugal. Sabendo que as linhas Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto terão prioridade, nada implica que linha prevista neste momento de ligação Évora-Faro, seja revista para uma futura linha Alcochete-Faro e passe também ela a ser uma prioridade.

Bruno Inácio

sexta-feira, janeiro 11, 2008

As contradições do Governo de Sócrates (Parte II)

Finalmente parece que acabou a possível novela do novo aeroporto de Lisboa, afinal e contra tudo o que se esperava, o nosso Governo optou por previamente localizá-lo no Campo de tiro de Alcochete.

Decisão política assente no relatório do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) que concluiu que o aeroporto no campo de tiro de Alcochete é o mais adequado.

Então porque levou tanto tempo o nosso Governo a pedir um estudo ao LNEC? Porque é que o nosso Governo gastou balúrdios em apresentações pomposas de estudos de outros organismos, que nos indicavam que a OTA era a melhor solução?

Esta decisão mostra a total incoerência do actual Governo Socialista e põe em cheque o Ministro Mário Lino, que afirmou que em “Alcochete jamais !“ e referiu-se ainda à margem sul, como sendo um verdadeiro deserto, onde não existem pessoas, casas, hotéis, escolas…

Mas o Partido Socialista é exímio nestes “volte-faces”, o Sr. Primeiro Ministro em conferência de imprensa, quando interpelado por um jornalista se o Sr. Ministro Mário Lino tinha condições para continuar no cargo, o Eng. Sócrates teve o desplante de reforçar a grande capacidade e coerência do Sr. Ministro. Pergunto eu, coerência???

O mais hilariante é que o Partido Socialista ainda pensa que saiu vitorioso deste processo, com certeza que não tem a noção da realidade, pois não é preciso ser muito inteligente, para se aperceber que um projecto com a envergadura deste aeroporto, tem de ter várias localizações possíveis, bem como os seus respectivos estudos de impacto ambiental, financeiro, de segurança, etc… Depois de estudar todas as opções, e ficou patente que não eram só duas localizações, ai sim, dever-se-ia decidir! Só com estas atitudes se credibiliza a política e consequentemente Portugal.

Na conferência de imprensa, o Sr. Primeiro Ministro afirmou que isto é uma localização prévia, pois ainda falta o estudo extraordinário de impacto ambiental. Então em que ficamos afinal?

E se o estudo extraordinário de impacto ambiental chumbar a localização do novo aeroporto?

A pergunta coloca-se: Será mesmo o novo aeroporto implementado no Campo de tiro de Alcochete?


Fábio Bota – Presidente da JSD Algarve

quinta-feira, janeiro 10, 2008

PARA ONDE VAI A SAÚDE EM PORTUGAL?

A PERGUNTA QUE TODOS FAZEM E QUE ALGUNS NÃO QUEREM OU NÃO SABEM RESPONDER…!

A JSD/Algarve, vem por este meio repudiar e condenar a forma como dois altos responsáveis pela área da Saúde no nosso País e na nossa região, nomeadamente, O Sr. Ministro da Saúde de PORTUGAL e o Responsável pela ARS do ALGARVE, Dr. Rui Lourenço, teimam em levar por diante a implementação de “cabeça para baixo”, de uma reforma que deveria ter como objectivo a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos Portugueses e não apenas a contenção de despesa. Aceitamos que haja controlo nas despesas, mas não aceitamos que se reduza a Saúde dos Portugueses a simples números.
A realidade não deixa margem para dúvidas, basta ir às urgências do Hospital de Faro, ou a qualquer outro Posto de Saúde da Região, para se poder constactar o triste cenário que lá é vivido por quem lá necessita de se deslocar. O Sr. Ministro defende-se, invocando um relatório técnico encomendado que realmente contempla o fecho de algumas unidades de saúde, mas esquece-se que também esse relatório, sugere que antes de se proceder ao encerramento dessas unidades, se deverá criar condições por forma a garantir os cuidados mínimos ás populações. O Sr. Ministro encerra, faz um protocolo e está resolvido o problema, quando surgir um doente, envia-se o protocolo por correio ao doente e espera-se que o protocolo lhe trate da saúde.

Surge ainda outra questão, para o Sr. Ministro nem tudo o que o dito relatório técnico sugere, é para cumprir, dizendo mesmo, que no final existirá sempre uma decisão politica, ou seja, transforma um relatório técnico num documento político, assim sendo, será que alguém ainda acredita que com este Ministro iremos ter um Novo Hospital Central no Algarve? Nós não acreditamos.

Aquilo que era uma certeza, com este ministro passou a promessa e pelos vistos, só quando politicamente lhe convier é que haverá novidades. No entanto, temos que ser honestos, parte do prometido, foi cumprido, já existe um Hospital Central no Algarve, para tal, bastou o Sr. Ministro alterar a designação do Hospital Distrital de faro para Hospital Central, não andará o Sr. Ministro a brincar com a saúde dos Algarvios? Nós acreditamos que sim. E, no meio de tudo isto, onde andam os responsáveis pela saúde no Algarve? Nós acreditamos que nem eles sabem…!

Como pode o responsável máximo da Saúde no Algarve, estar presente num programa de televisão em directo (Prós e Contras do dia 7/1/2008), com o Sr. Ministro presente e apenas referir que há uns problemazinhos no Hospital de Faro que nada tem a haver com a organização mas sim com o espaço, Dr. Rui Lourenço, guarde o cartão de militante do Partido Socialista, desça a realidade e exija ao Sr. Ministro que cumpra o que está prometido para o Algarve, o Novo Hospital Central do Algarve é uma necessidade e tem que ser uma realidade a curto prazo para bem da saúde dos Algarvios. Dr. Rui Lourenço, porque não questionar o Sr. Ministro, que no debate televisivo se mostrou tão preocupado com os velhinhos, porque cancelou o financiamento para a criação de uma Unidade de Cuidados Contínuos para Idosos no Antigo Hospital de Loulé?

Sr. Ministro e Dr. Rui Lourenço, não façam da saúde uma discussão de números e de gráficos, todos sabemos que os números se encomendam e se trabalham conforme os objectivos pretendidos. O Direito à Saúde está consagrado na Constituição da Republica Portuguesa, não se resume a decisões politicas nem a números, calendarize-se a implementação da reforma como deve ser e concretize-se o que o relatório técnico indica. A Saúde diz respeito a pessoas em concreto, são doentes que apenas querem ser tratados quando tem necessidade.


P’la Comissão Politica da JSD Algarve

Miguel Guerreiro
(Vice-Presidente da Comissão Política da JSD Algarve)

domingo, janeiro 06, 2008

PSD PEDE DEMISSÃO DO SECRETÁRIO DE ESTADO DO AMBIENTE

A gravidade das recentes intervenções do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) no município de Vila do Bispo, e as consequências nefastas para o seu desenvolvimento económico e social, não pode deixar de ter contado com a cobertura institucional e a cumplicidade ideológica do Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

Não lembraria a ninguém que, passados tantos anos sobre o evoluir de alguns loteamentos emitidos na década de 80 e ainda em vigor e com certificado de conformidade com o PROTAL e o Plano Director Municipal, o ICNB resolvesse de um dia para o outro lançar embargos sobre obras de construção de moradias perfeitamente licenciadas pela Câmara Municipal de Vila do Bispo.

Eis, até agora, o resultado desta investida, tanto quanto é do conhecimento público, nas seguintes urbanizações:

-Quinta da Fortaleza (alvará de 1985) – 5 embargos
-Carriços (alvará de 1986) – 2 embargos
-Moledos (alvará de 1984) – 1 embargo
-Martinhal (alvará de 1987) – 5 embargos
-Esparregueira (alvará de 1980) – 1 embargo

Está-se em presença de loteamentos com alvarás em vigor, com as infraestruturas executadas e, nalguns casos, já recebidas definitivamente pela autarquia, e de lotes urbanos registados na Conservatória do Registo Predial sem qualquer ónus, condição ou pendência. Trata-se, sem sombra de dúvida, de áreas urbanas consolidadas.

Está-se em presença do embargo de construções que, à excepção da Esparregueira, representam já a parte final da concretização dos loteamentos, onde abundam dezenas de moradias construídas, licenciadas, vistoriadas e registadas sem qualquer problema. Porquê agora este ataque extemporâneo?

Diz a Comissão Directiva do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina que as autorizações de construção nos loteamentos em causa devem ser precedidas do seu parecer prévio favorável. E diz isto, sustentada num parecer jurídico caseiro, que não encontra sustentação em nenhum dos eminentes jurisconsultos nacionais que sobre esta matéria já se pronunciaram, sendo que todos, sem excepção, retiram qualquer razão às acções do Parque Natural, classificando-as, pois, de ilegítimas (vide pareceres de Fernanda Paula Oliveira, Sérvulo Correia/Sofia Galvão, a PLMJ e Associados).

Trata-se, portanto, de uma iniciativa prepotente e ilegal, com a chancela deste governo, que pretende condenar Vila do Bispo ao subdesenvolvimento em que está, à desertificação humana que continua a progredir, e que tem trazido como consequências desemprego e dificuldades financeiras para pequenas empresas e desconfiança por parte de quem investiu, respeitando todas as leis e regulamentos que lhe foram exigidos.

O governo pretende dar uma falsa imagem do município de Vila do Bispo, como se este estivesse a transformar-se em mais um mau exemplo de betonização. Não só, estão em causa algumas unidades urbanísticas de pequena dimensão e volumetria, e todas datadas da década de 80, que importa não deixar incompletas, como 97% da área deste município está condicionada por restrições de carácter ambiental, que tolhem qualquer tipo de iniciativa, excepto para os PIN que o governo se prepara para aprovar em Lisboa.

Curiosamente, ao mesmo tempo que investe contra loteamentos legalizados, o ICNB, através da Comissão Directiva do Parque Natural faz vista grossa a algumas construções clandestinas fora de qualquer enquadramento legal, que vão aparecendo aos olhos de toda a gente, mas para esses não há embargos do Parque. Vejam os casos da Charneca (Figueira) e do Forno de Cal (Budens).

O PSD/Algarve exige o fim imediato desta guerrilha institucional e política do governo/PNSACV/ICNB contra a autarquia de Vila do Bispo, que está a causar danos patrimoniais em pessoas que acabam por ser vítimas de técnicos que, sem terem legitimidade para tal, querem ter mais poderes sobre o território do que aqueles que a lei lhes confere, deixando à vista o autêntico desastre social e económico que a sua “jurisdição” sobre a costa vicentina tem traduzido.

O PSD/Algarve acusa o ICNB de querer fazer um exercício de autoridade, ultrapassando os poderes que a lei lhe confere. Acusa o governo de estar a preparar um conjunto de Medidas Preventivas sobre este tipo de loteamentos, não só no município de Vila do Bispo, mas também em Aljezur, não explicando qual a finalidade dessas mesmas medidas. E acusa o governo de estar a expropriar direitos aos cidadãos, sem querer pagar as respectivas indemnizações.

Na mira destas “Medidas Preventivas”, estão os loteamentos de Vila Rosalinda, Espartal e Vale da Telha, no município de Aljezur, e Caminho do Infante, Quinta da Fortaeza, Carriços, Moledos, Acomave, Esparregueiras e Martinhal, no município de Vila do Bispo.

Este projecto de Resolução que o Conselho de Ministros se prepara para aprovar, é irreflectido, prepotente, discriminatório para os municípios de Vila do Bispo e Aljezur, e não tem qualquer cobertura legal nem é sustentado em qualquer decisão judicial. É mesmo ridículo que se argumente com uma eventual decisão judicial que, alegadamente, não teria ocorrido por “manifesta inexistência de recursos” do (Ministério Público). Agora, já se tomam decisões em Portugal com base nas “intenções” do Ministério Público.

O tratamento discriminatório de Vila do Bispo e Aljezur é tão flagrante, que o referido projecto de Resolução, embora referindo como negativo para o Parque Natural “o crescimento acelerado de perímetros urbanos” fora da área do Parque, no vizinho município de Lagos onde, aí sim, a área de construção está a crescer de forma exponencial, não estabelece para esta autarquia qualquer “medida preventiva”. Isto é absolutamente escandaloso, e revelador do duplo peso e das duas medidas dos critérios deste governo, em matéria de política ambiental e de ordenamento.

Por ser o responsável político destas atitudes de prepotência, abuso de autoridade, falta de bom senso, perseguição de autarquias, omissão de combate à construção clandestina, lesão da imagem de Portugal como um Estado de direito, e desprezo pelos mais elementares direitos de cidadãos e investidores, o PSD/Algarve não pode deixar de reclamar a demissão imediata do Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

Faro, 5 de Janeiro de 2008

A Comissão Política Distrital do PSD/Algarve

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Texto de opinião

UM PRINCIPE INTELIGENTE NUNCA PERMANECE OCIOSO EM TEMPO DE PAZ, MAS COM HABILIDADE PROCURA FORMAR CABEDAL PARA PODER UTILIZA-LO NA ADVERSIDADE, A FIM DE QUE, QUANDO MUDAR A FORTUNA, SE ENCONTRE PREPARADO PARA RESISTIR.

O Príncipe – Nicolau Maquiavel


É com alguma frequência, que os políticos após as eleições se esquecem dos seus eleitores, cometendo o erro de imaginar que estes não notam tal atitude.

Desta forma o candidato desperdiça assim, a sua melhor arma: O mandato. Não nos podemos esquecer que muitas carreiras políticas foram abreviadas pela falta de visão a longo prazo.

Um político além de ter que cumprir as promessas feitas durante a campanha, tem que ter um especial cuidado em manter abertos os canais de comunicação com os que nele votaram. Se por um lado tem que estar atento e acessível para identificar os pontos fracos, por outro tem que prestar contas das suas acções, criando um clima de aceitação e simpatia, credibilidade e confiança.

Dia após dia é cada vez mais evidente que o marketing político, se torna um instrumento indispensável para qualquer político. Agir em sintonia com o que os cidadãos pensam e querem é fundamental para o sucesso.

A pesquisa de opinião pública suscita, em geral, grande interesse e emoção por parte do público pois trata de assuntos actuais, mede atitudes e opiniões das pessoas sobre temas políticos e sociais e desenvolve á população, de modo sistematizado, a informação que ela própria prestou.

As pesquisas são, cada vez mais, parte integrante do mundo moderno. Estas tornam a democracia mais participativa na medida em que a vontade do cidadão é identificada e pode influir nas decisões de um governo ou de um político.

Caracteriza-se como o bom político aquele que procura saber, a todo momento, o que os seus eleitores pensam, o que querem e o que precisam. Reconhecer prioridades é saber ordenar e executar a vontade popular, e são as pesquisas – qualitativas e quantitativas – as responsáveis pelas directrizes de um plano político. São estas que promovem uma maior interacção entre povo e políticos e o seu uso, fora do período eleitoral, permite aos políticos começar as suas campanhas desde o momento da sua tomada de posse. Como consequência, aumentam as hipóteses de sucesso nas futuras campanhas eleitorais.

A comunicação política nunca poderá ser encarada como um item supérfluo. O planeamento da comunicação é a única forma eficiente de alcançar os objectivos procurados.

As estratégias gerais de um candidato político devem ser a mais ampla possível.

Não basta ser eleito, embora, sem a menor dúvida, sua vitória no pleito seja indispensável para que, a partir de então, possa realmente desempenhar o importante papel a que se propôs com tanto empenho. No entanto, muitos candidatos parecem estar exclusivamente preocupados com a eleição em si.

O candidato eleito passará a ser responsável directamente, por uma menor ou maior parcela de poder. Será de sua competência, inclusive, legislar sobre os seus concidadãos. Para executar bem essa função, ele deverá não somente estar preocupado, mas também ter traçado metas compatíveis com o cargo que ocupa.

Isabel Cavaco - Vogal da JSD Algarve e Presidente da Mesa da JSD Silves