quarta-feira, setembro 29, 2004

OLIVENÇA AMORDAÇADA!!!

Esta noticia veio no jornal Correio da Manhã no dia 26...

"Afinal Olivença é nossa ou é deles? Um punhado de portugueses decidiu invadir a cidade, para agitar a ‘vuelta’. Passaram as bicicletas, mas não passou a bandeira portuguesa – bastou um luso levantá-la, que logo lhe caiu em cima ‘la Guardia’."

Olivença escreve-se Olivenza desde aquele dia 20 de Maio de 1801, quando Espanha, com o apoio das tropas napoleónicas, conquistou, sem combate, a região até então pertencente a Portugal. A 6 de Junho a guerra chegava ao fim, com a assinatura do Tratado de Badajoz, no qual os espanhóis ficaram com o pedaço do território. Contudo, a 9 de Junho de 1815 a acta final do Congresso de Viena restitui-o a Portugal, ao retirar qualquer força jurídica a anteriores tratados. Nessa altura, ficou consagrada a ilegitimidade da retenção de Olivença por parte de Espanha. Na prática, isso nunca veio a acontecer. Por muito que seja nossa, ainda é deles.

In: Correio da Manhã online

Mais informações em: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=131852&p=22&idselect=19&idCanal=19

segunda-feira, setembro 27, 2004

JOGOS PARALÍMPICOS

A representação portuguesa nos jogos Paralímpicos em Atenas está de parabéns! Até ao momento, conquistaram 8 medalhas, 5 das quais ontem (domingo).
O score português está em: 1 de Ouro, 4 de Prata e 3 de Bronze. Apesar de já estarmos orgulhosos com esta fantástica prestação, vamos ver se ainda vêm mais....

sábado, setembro 25, 2004

COLÓQUIO/DEBATE - Incêndios Florestais


A JSD/ALGARVE, vai promover no próximo dia 8 de Outubro (6ª feira), por volta das 21H00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Faro, um Colóquio/Debate, de entrada livre, sobre “OS INCÊNDIOS FLORESTAIS NO ALGARVE”.

Vai estar presente no referido evento, o Prof. Doutor Nuno Loureiro, especialista na matéria e docente na Universidade do Algarve que fará uma comunicação inicial sobre o tema, apresentando vários dados sobre os incêndios do Algarve e de alguns estudos desenvolvidos neste âmbito. O restante leque de convidados que constituirá a mesa de debate, é composta pelo Eng. Macário Correia, presidente da Área Metropolitana do Algarve (AMAL), o Dr. José Paula Brito, Director Regional da Direcção de Agricultura do Algarve, o eng. Vítor Morais Pinto, Coordenador Regional do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil - SNBPC (por confirmar), o Eng. Luís Gomes, deputado na Assembleia da Republica e o Dr. João Santos, presidente da Associação Ambientalista “Almargem”.

A JSD/ALGARVE considera fundamental a organização deste debate, uma vez que, após o desastre ambiental, económico e social que a vaga de incêndios florestais provocou na região algarvia, surge agora a necessidade de reflectir e identificar as principais falhas bem como traçar os melhores caminhos e propor medidas concretas para que o mesmo cenário não se volte a repetir.

Não faltes!!!

quinta-feira, setembro 23, 2004

Comunicado da JSD / Loulé

Oportunismo – É esta a imagem da JS/Algarve


Surpreendente, despropositados e sem fundamento, são estes os adjectivos que encontramos para reagir aos comentários de Víctor Santos, Presidente da Comissão Organizadora da convenção regional da JS/Algarve, ao Região Sul no dia 20-09-04, quando este critica, e citamos, “outras estruturas políticas juvenis da região” pelo facto de terem, e voltamos a citar, “…feito festas, congratulando-se pela abertura do ano escolar…”.
A JSD/Loulé organiza há três anos consecutivos a “Rentrée do Estudante”. Nestas três edições o número de jovens presentes tem aumentado de ano para ano. Esta festa, como o próprio nome indica, comemora o regresso às aulas de milhares de estudantes que encontram neste evento uma forma de confraternização e diversão num ambiente animado e descontraído.

Não somos hipócritas. Não alinhamos em, e passamos a citar “seguidismos e verdades encapuçadas”. Temos a noção da forma conturbada como se está a iniciar este ano escolar. Temos a noção que o governo não está a ser capaz de dar uma resposta adequada a este problema que afecta não só milhares de professores mas também os alunos e as suas famílias. Exige-se que, no final deste processo tão conturbado, sejam apuradas responsabilidades. Este “regresso às aulas” não pode voltar a acontecer e como tal a sociedade portuguesa exige deste governo uma solução sustentada e debatida entre todos os parceiros sociais.

No entanto, não podemos deixar de marcar aqui a nossa posição sobre o oportunismo com que a JS/Algarve já nos vem habituando. Não deixa de ser curioso que esta estrutura politica da nossa região só venha dar a cara nestes momentos. É uma demonstração clara da falta de ideias, da falte de um projecto para o Algarve e para os Jovens Algarvios. Auto intitulados como “a única estrutura politica juvenil capaz de defender claramente os interesses dos jovens da região (…)”, a JS/Algarve NADA fez pela Juventude Algarvia nos últimos tempos. Para mal da nossa região a JS/Algarve praticamente não existe, não dá a cara pelas causas do Algarve, não debate e não participa civicamente. A JS/Algarve não tem moral para vir à praça pública criticar aqueles que sempre estiveram ao lado dos jovens algarvios, aqueles os defendem e sempre os vão defender.

Outra curiosidade é o facto de ser o presidente da comissão organizadora da convenção regional da JS/Algarve a fazer estas criticas. Mais uma vez o oportunismo volta a atacar os jovens socialistas. Quando há cerca de um ano atrás víamos o então candidato a líder da JS/Algarve, Fernando Correia, prometer que ia revolucionar aquela estrutura politica, ficamos na expectativa, no entanto os nossos receios concretizaram-se e este mandato que agora vai acabar fica marcado por uma inexistência inexplicável de ideias. O ainda líder da JS/Algarve leva deste mandato o mesmo que trouxe, ou seja, nada.

Pela sua história e pelo seu peso na sociedade portuguesa a JS merecia uma direcção melhor. O Algarve merece uma melhor oposição que esta.

A JSD/Loulé critica vivamente esta forma de estar na política de quem só pretende protagonismo à custa dos nossos jovens. Não nos identificamos com este tipo de pessoas. Este tipo de pessoas não é solução para a nossa região.

Voltamos a afirmar que sempre estivemos com os nossos jovens na procura de um Algarve melhor e de um melhor futuro. Podem contar connosco para fazer. Podemos contar com a JS/Algarve para criticar e desfazer.

P’la Comissão Política de Secção da JSD Loulé
O Presidente
Fábio Bota


O Aborto

Agora que já passou o Carnaval do Barco do Aborto, vou também eu arriscar a minha opinião pessoal sobre a questão do aborto.
Não é a opinião certa. É a minha.
Contrariamente à opinião de alguns companheiros jovens social-democratas, eu sou pela continuação da lei da I.V.G. conforme está, sem aberturas, ou pelo menos grandes aberturas, a despenalizações ou descriminalizações.
E porquê? Porque acredito que a vida de cada um pertence a cada um. Não acredito que pertença a Deus ou pelo menos não quero agora teorizar sobre isso. Basta-me acreditar que a vida de cada um só a si pertence para ser contra o aborto e, por exemplo, a favor da eutanásia por não aceitar que cada um não possa dispor livremente do seu direito à vida só por não estar na posse de faculdades físicas mínimas para o fazer.
Da mesma forma que a um paraplégico não deve ser imposta a vida se ele não a quiser, apenas porque não tem condições para contrariar a vontade do mundo exterior, também a um ser que cresce, é certo que dentro de uma mulher, não deve ser retirado o direito à vida apenas porque a sua hospedeira assim o entende. Não creio que o facto de ter gerado a criança dê à mãe o direito de a matar até porque o pai deverá ter iguais direitos sobre a criança e parece-me que nem os defensores mais radicais do aborto livre defendem que caso o pai entenda que não quer ser pai ele tem o direito de matar a criança independentemente da vontade da mãe.
Então, que direito tem a “mãe” para dispor do direito à vida de um ser que cresce dentro de si apenas porque é sua hospedeira?
Salvo os casos excepcionalmente graves salvaguardados na lei, não me parece que a condição económica, a condenação social ou a ameaça a um futuro mais ou menos planeado sejam condicionantes suficientemente graves para justificar a condenação à morte de um ser em crescimento.
Introduza-se a educação sexual nas escolas desde tenra idade e massifiquem-se as consultas de planeamento familiar por todo o país, particularmente nos meios mais pobres, e certamente diminuirá o número de gravidezes indesejadas.
Crie-se uma rede cada vez mais eficaz de instituições de acolhimento e agilize-se a lei da adopção, o que já está em marcha, e certamente serão cada vez menos as mães a preferir matar o seu filho em vez de deixá-lo nascer para o entregar aos cuidados de outrem. Que incómodos teria esta solução para a mãe?? Nove meses de “incómodo”, eventualmente a recriminação social de um filho ilegítimo e muito possivelmente o trauma psicológico do abandono de um filho. Mas o que é isto comparado com os traumas psicológicos e físicos de fazer um aborto. Além disso, quanto a mim, invocar a recriminação social como desculpa legítima para abortar é um regresso a uma Idade Média em que a recriminação social instigava a cometer as maiores atrocidades.
Também se invocam condições económicas para abortar por não poderem dar ao filho condições para ter uma existência feliz. Não creio que a felicidade seja função da condição económica porque todos os ricos seriam felizes e todos os pobres uns tristes. Não é assim e, por exemplo, a Suécia tem um dos maiores índices de suicídio do mundo enquanto os brasileiros são encarados como um povo feliz.
Um filho é uma dádiva. Deixem-no nascer e se não puderem ou não o quiserem criar, entreguem-no a quem queira, porque há muito quem queira.
Não me vou alongar mais mas espero que este post mereça os vossos comentários concordantes e discordantes.

120 Km/h nas AUTO-ESTRADAS


Vai entrar em discussão na Assembleia da Republica, uma proposta de alteração do Código da Estrada, prevendo-se a sua aplicabilidade a partir de Janeiro do próximo ano.

Das várias medidas anunciadas destacam-se o aumento significativo do valor das multas referentes a contra ordenações graves e muito graves, como por exemplo o uso do telemóvel ao volante, condução sob a influência de álcool, excesso de velocidade e o não uso do cinto de segurança. Estas medidas visam reduzir (e a meu ver muito bem) para metade a sinistralidade rodoviária em Portugal (uma das maiores da Europa), num prazo de 10 anos.

Outra das medidas anunciadas passa por aumentar de 40 para 50 km/h a velocidade mínima nas Auto-estradas. Até aqui tudo bem. No entanto, a velocidade máxima nas referidas vias mantém-se inalterada nos famosos 120 Km/h!

Em 1984, a velocidade máxima nas Auto-estradas era de 120 Km/h, sendo considerada a velocidade limite da garantia de segurança dos veículos. Passados 20 anos, apesar do avanço claro e evidente da tecnologia e das condições de segurança dos veículos automóveis, essa velocidade mantém-se inalterada...
Mas isto faz algum sentido? Creio que ninguém tem duvidas que, actualmente, qualquer carro do mais simples que possa existir, trava muito melhor e apresenta uma segurança muito superior a um qualquer “Topo de Gama” de há 20 anos atrás. Por isso, parece-me obvio que a "velocidade limite de garantia de segurança dos veículos" acompanhe a evolução que existiu nestes últimos anos no sector automóvel.

Vamos mas é passar a velocidade máxima nas Auto-Estradas para 140 Km/h. Afinal de contas devemos evoluir no tempo......e no mundo também!!!

quarta-feira, setembro 22, 2004

1500 Jovens na "Rentrée do Estudante"



A JSD/Loulé organizou, no passado dia 17, a sua 3ª edição da “Rentrée do Estudante”.
Perto de 1500 jovens das mais variadas idades tiveram, assim, a oportunidade de passar uma noite plena de alegria e diversão. Diversão essa que esteve a cargo de 3 Dj´s, também eles jovens de Loulé, que tiveram assim a oportunidade de demonstrar todo o seu talento, levando ao rubro as centenas de jovens presentes.

A JSD/Loulé pretendeu com esta iniciativa dar o mote para o novo ano lectivo que agora se inicia. Quis ainda criar, nesta época de regresso às aulas, um ambiente descontraído, alegre e muito divertido para todos os jovens do concelho de Loulé. Estando, a JSD/Loulé, ciente da importância da educação nos nossos tempos, esta foi também uma forma de chamar a atenção para a necessidade de uma cada vez maior aposta, de todas as entidades oficias responsáveis nesta área, nos nossos jovens bem como no ensino em Portugal. Aproveitando ainda a presença de tanta juventude, a JSD/Loulé levou a cabo, dentro do recinto da festa, uma campanha de sensibilização para alguns dos perigos a que os jovens de hoje estão expostos, tais como a problemática da sexualidade e o flagelo das drogas, através de uma decoração atraente, atrevida e informativa. Outra das iniciativas foi a distribuição gratuita de preservativos e de folhetos de informação variada.
A JSD/Loulé pretendeu ainda com esta “Rentrée” do ano escolar, incutir nos jovens louletanos a necessidade, de cada vez mais, haver em todos, uma consciência política activa e interventiva na nossa Sociedade. Despertar ainda para a necessidade de uma envolvência de todos, numa sociedade cada vez mais exigente, e com falta de pessoas de valor que se queiram dedicar socialmente, politicamente e especialmente civicamente ao nosso País. No decorrer da festa foi ainda possível a quem quisesse, aderir a “J” local, e foi com grande agrado que houve uma grande afluência de jovens a esta causa.

Em jeito de balanço a JSD/Loulé pode afirmar com grande alegria e orgulho que a “Rentrée do Estudante” foi mais uma vez um grande sucesso e como tal pretende-se dar continuidade a esta iniciativa nos próximos anos.

sexta-feira, setembro 17, 2004

domingo, setembro 12, 2004

Dá que pensar....

Por cada três activos, há dois portugueses a receber pensões, rendimento mínimo ou subsídio de desemprego.

Por cada três portugueses que trabalham, há dois a receber prestações sociais. Segundo o «Retrato Territorial de Portugal», ontem divulgado pelo Instituto Nacional de Estatistica, o número de beneficiários de pensões de invalidez, velhice, de sobrevivência e de rendimentos provenientes do fundo de desemprego e do rendimento mínimo garantido eleva-se a 3,5 milhões, representando 64% da população activa em 2003.

in: site do Jornal Expresso

sábado, setembro 04, 2004

Rentrée do Estudante em Loulé



Mais uma iniciatica da JSD/Loulé.

Depois do Jantar dos 30 anos da JSD/ALGARVE, vamos todos rumo a Loulé!!!



quinta-feira, setembro 02, 2004

JANTAR DOS 30 ANOS DA JSD/ALGARVE



No dia 17 de Setembro (6ª Feira), por volta das 20 horas, vai decorrer em Faro, no Instituto D. Francisco Gomes – Casa dos Rapazes, o jantar comemorativo dos 30 anos da JSD/Algarve, que terá um cariz benemérito, uma vez que a totalidade da receita apurada reverterá a favor do Instituto anfitrião.



Neste jantar, serão homenageados todos os ex-presidentes da JSD/Algarve e estarão presentes Fernando Negrão (Ministro da Segurança Social, Familia e Criança), Carlos Martins (Secretário de Estado do Turismo), entre muitas outras individualidades.

Não faltes!!!

quarta-feira, setembro 01, 2004

O LITORAL ALGARVIO! Um bem a preservar...


O litoral tem vindo a adquirir nas últimas décadas uma grande importância, pois apesar de toda a faixa costeira mundial totalizar somente 500.000 km de comprimento, nela encontra-se aproximadamente 80% da população mundial. Aqui, estão centralizadas as principais actividades industriais e os grandes focos de decisão política, económica e social a nível mundial. Estes factores, são em parte, os grandes responsáveis pelo “êxodo” migratório das populações que em busca de melhores condições de vida rumam ao litoral contribuindo assim para o envelhecimento, para a desertificação e para o abandono das regiões interiores.

O Algarve não é excepção e para além de se observar de forma clara o fenómeno anteriormente descrito, acresce o facto da população desta região praticamente triplicar nos meses de Verão, sobretudo com turistas, que “visitam” as nossas praias devido às suas excepcionais características ambientais e paisagísticas, a que se alia as óptimas condições climatéricas.

No entanto, o litoral é uma zona extremamente sensível e dinâmica, estando sujeita a grandes variações e transformações num curto espaço de tempo, provocando muitas vezes uma convivência pouco pacífica com a ocupação humana devida em grande parte aos episódios sistemáticos de erosão costeira, galgamentos, assoreamentos, alterações sazonais dos perfis das praias e destruição de dunas.

Até à data, tem sido consentido quer à indústria hoteleira quer mesmo à expansão urbana de diversas cidades, um tipo de ocupação da faixa do litoral que proporciona rapidamente a degradação e a desvalorização da qualidade ambiental e paisagística através da construção exagerada e concentrada de vários empreendimentos e construções de fraco enquadramento urbanístico, paisagístico e altamente prejudiciais a nível ambiental. O insólito é que estas construções são feitas em nome do desenvolvimento económico e da “modernização” da nossa região e até do nosso país, mas que afinal de contas “matam” as características naturais e paisagísticas que o turista de qualidade procura e que torna o Algarve tão “apetecível”.

Se esta filosofia de desenvolvimento económico continuar, o futuro das nossas praias será muito preocupante quer em termos ambientais, através da destruição e da descaracterização da faixa costeira, quer em termos económicos, com a fuga de turistas de qualidade e ambientalmente responsáveis para locais paisagisticamente mais agradáveis, abrindo completamente as portas do Algarve ao turismo de massas que tem um menor poder de compra.

Para combater este cenário nada animador, torna-se fundamental criar e sobretudo aplicar políticas correctas e concretas de ocupação do território, tendo sempre em atenção que as obras fixas e pesadas de defesa costeira têm por vezes consequências desastrosas no equilíbrio destes sistemas se não forem correctamente estudadas e planeadas.

Só assim se poderá criar, num futuro próximo, um padrão de ocupação racional da faixa litoral e promover um correcto desenvolvimento sustentável, respeitando e valorizando os parâmetros ambientais típicos do litoral pondo termo ao processo de ocupação desordenado que tem afectado o Algarve sobretudo nos últimos 30 anos.

Bruno Lage