terça-feira, junho 28, 2005

ORANGE PARTY - AS FOTOS

Como é do conhecimento de todos nós, no passado dia 9 (véspera de fim de semana prolongado), a JSD/Faro, com a colaboração da JSD/Algarve organizou, a ORANGE PARTY que contou com a presença de mais de 700 jovens que dançaram e divertiram-se ao som de uma excelente actuação dos DJ´s convidados.




Esta mega party, que marcou o início das grandes festas de House Music do Verão Algarvio, decorreu nas instalações da antiga fábrica da cerveja, em Faro, também conhecida por "Casa Amarela" e contou com a presença do DJ KINGBIZZ e da dupla SQUADTEAM. Os presentes ainda puderam assistir à actuação do Léon no saxofone e ao fantástico trabalho do VJ XCLUSIV.

Para a JSD/Faro, a organização deste evento teve como objectivo proporcionar a toda a juventude farense bons momentos de distracção e convívio, bem como permitir que a cidade pudesse desfrutar e conhecer um edifício que até há poucos anos se encontrava "esquecido" e num estado bastante avançado de degradação.

Para os que não puderam estar presentes e para aqueles que já sentem saudades, a JSD/Faro informa que já está a trabalhar para a reedição em 2006 da Orange Party, que contará seguramente com o mesmo êxito e ainda com mais espectáculo e surpresas!!!

Para já ficam aqui algumas das fotos da edição de 2005 (que entretanto tiveram de ser retiradas porque estavam a bloquear o blog).

domingo, junho 26, 2005

CONVENÇÃO AUTÁRQUICA DA JSD/ALGARVE

Decorreu no passado sábado, em São Brás de Alportel a 1ª Convenção Autárquica da JSD /Algarve, que contou com a presença de vários companheiros das diversas secções da região, que durante várias horas tiveram a oportunidade de ouvir, debater e ver as suas dúvidas esclarecidas para com as experiências e as dificuldades sentidas pelos autarcas eleitos pela JSD quando assumiram as suas funções.

Para além da moção regional, da responsabilidade da JSD/Algarve, foram também apresentadas moções sectoriais para os vários concelhos do distrito, a cargo das secções concelhias da JSD.

Segundo a moção da JSD/Algarve, que foi aprovada por unanimidade, é fundamental manter o actual quadro de autarcas eleitos pela JSD, de forma a ser dada consequência e motivação ao trabalho político da JSD nas várias secções.




Também é considerado primordial criar medidas urgentes afim de voltar a ganhar confiança e crédito dos jovens e formá-los para os novos desafios políticos, desenvolvendo várias acções viradas exclusivamente para a juventude, onde se torna importante o contributo e participação do partido e dos vários candidatos. Por outro lado é importante estreitar relações das candidaturas com diversas associações de juventude e clubes existentes nos concelhos, tornando-se essencial a participação destes na recolha de preocupações e problemas e no apoio para a elaboração dos diversos programas eleitorais. Assim o PSD e a JSD tornar-se-ão numa viva voz destes jovens, ganhando assim novamente a sua confiança.

Ainda neste ponto foi referida a importância de promover várias actividades de formação e informação, nomeadamente tertúlias, colóquios, debates, acções de formação e outras, e incluir nos diversos programas de acções de campanha das diversas candidaturas, actividades viradas para os jovens e que com eles se identifiquem. Assim estes poderão constatar que a JSD e o PSD se adequaram às novas realidades e aos novos tempos.

Assim, a JSD/Algarve irá apresentar nestas eleições um manifesto distrital onde serão focados essencialmente os problemas e soluções que se considerem comuns à juventude algarvia e ainda a nossa definição de política de juventude no poder local.




Questões fundamentais para nós, como o desporto, como actividade promotora para a alta competição, lazer, cultivadora de hábitos benéficos para a saúde e combate à toxicodependência, descentralização do poder político, acesso à Internet para todos e essencialmente para os jovens que residem nas localidades mais interiores da nossa região, ordenamento do território, emprego, habitação e faculdade de medicina serão não só, as grandes bandeiras do manifesto distrital, bem como, temas a considerar sectorialmente na definição da política de juventude ao nível do poder local.

Quanto ao perfil "ideal" para os nossos candidatos, estes, para além da honestidade, seriedade e competência devem seguir os seguintes critérios:
- Experiência associativa, partidária ou profissional;
- A representatividade e boa aceitação junto do eleitorado;
- A determinação, o interesse e a identificação com o manifesto eleitoral da JSD/Algarve e com manifesto da JSD da sua secção;
- Identificação com os problemas dos jovens da região e nomeadamente do concelho

Nesta convenção foram ainda convidados o Dr. Mendes Bota (Presidente da Distrital do Algarve do PSD), o Dr. Tomás Nunes (Presidente da Concelhia do PSD de S. Brás), o Dr. Paulo Bernardo (Vereador da CMLoulé), o Dr. Eugénio Guerreiro (Presidente da Freguesia de Alte), Dr. José Estevens (Presidente da CM Castro Marim) e o Eng.º Daniel Fangueiro (Presidente da JSD Nacional).

sexta-feira, junho 24, 2005

NÃO ESQUECER!!!!

Amanhã, realiza-se a Convenção Autárquica da JSD/Algarve, que vai decorrer em São Brás de Alportel, por volta das 14H30.

terça-feira, junho 21, 2005

CONVENÇÃO AUTÁRQUICA DA JSD/ALGARVE

Caros companheiros

Como sabem aproxima-se um novo período eleitoral de elevada relevância que marcará essencialmente os quadros políticos regionais e locais dos próximos 4 anos.
Vêm aí mais umas eleições autárquicas.

O PSD Algarve conquistou nas últimas eleições 9 das 16 autarquias existentes na nossa região, deixando assim, pintado um quadro maioritariamente laranja numa região que é por norma tradicionalmente socialista.

A maioria dos munícipes algarvios quiseram mudar e apostaram no PSD.
É claramente visível e largamente elogiado não só por dirigentes dos mais diversos quadrantes políticos, bem como, pelos diversos empresários e população da nossa região, o trabalho desenvolvido nestes últimos quatro anos pelas autarquias do PSD. Assim sendo, pensemos e analisemos em concreto o trabalho que foi desenvolvido em Albufeira, Alcoutim, Castro Marim, Faro, Lagoa, Loulé, Silves, Tavira e Vila do Vispo… realmente estes concelhos mudaram para melhor… finalmente desenvolveram!

Frisar ainda que os únicos dois Programas Polis aprovados no Algarve, sendo estes programas destinados a recuperar, reabilitar e ordenar os espaços urbanos, foram conseguidos por duas autarquias do PSD, Albufeira e Silves, sendo hoje notórios os efeitos benéficos nestas duas cidades.
O PSD trabalhou e estes concelhos desenvolveram.

A JSD sempre se pautou por ser uma estrutura política de juventude activa, tendo nas últimas décadas contribuído, participado e marcado a sua posição na vida politica e desenvolvimento da nossa região.

A JSD foi, é e irá continuar a ser uma das vozes mais activas da juventude algarvia.
A JSD Algarve tem que assumir a sua responsabilidade.

Assim sendo a JSD quer elaborar e apresentar diversos planos de acção sectoriais virados exclusivamente para a realidade de cada concelho e ainda um grande plano de acção regional que vá de encontro aos ensejos e realidades que sejam comuns à juventude algarvia.

A JSD quer trabalhar junto dos jovens. A JSD quer apenas propor e lutar por planos de acção imediatos e exequíveis. A JSD não quer prometer para não poder cumprir.
Apenas com o vosso apoio e dos jovens algarvios poderemos mudar.

Por isso, a JSD /ALGARVE vem convidar todos os seus militantes a participar na “1ª Convenção Autárquica Regional da JSD Algarve”, a realizar no próximo dia 25 de Junho a partir das 14h, no Auditório da Escola Secundária Dr. Belchior Viegas, em São Brás de Alportel com a presença do Presidente da CPN/JSD, Daniel Fangueiro, e do Presidente da CPD/PSD Algarve, Dr. Mendes Bota para que todos juntos possamos criar um Algarve pelos jovens e para os jovens.

Viva a JSD! Viva o PSD! Viva o Algarve! Viva Portugal!

A INSCRIÇÃO É GRATUITA. APARECE!!!

Gonçalo Mesquita
Consulta o programa no spot seguinte

PROGRAMA DA CONVENÇÃO

13H00/14H45 – CREDENCIAÇÃO DOS PARTICIPANTES

15H00 – SESSÃO de ABERTURA:
Fabiano Rodrigues (Presidente da CPS/JSD S. Brás Alportel)
Dr. Mendes Bota (Presidente da CPD/PSD Algarve)

15h20 – FORMAÇÃO AUTÁRQUICA: “Fundos Estruturais”
Dr. Giovani Ehrhardt

15h50 – Debate

16h10 - DEBATE COM AUTARCAS ELEITOS PELA JSD:
Paulo Santos (Vereador da Câmara Municipal de Faro
Carlos Quintino (Deputado Municipal de Albufeira)
Eugénio Guerreiro (Presidente da Junta de Freguesia de Alte)

17h15 – PAUSA PARA CAFÉ

17h30 – APRESENTAÇÃO E VOTAÇÃO DAS MOÇÕES DAS VÁRIAS CONCELHIAS DA JSD DO DISTRITO E DA JSD/ALGARVE

18h30 – SESSÃO DE ENCERRAMENTO:
Dr. Joaquim Mendoza (Candidato à Câmara Municipal de S. Brás Alportel)
Dr. Cristóvão Norte (Presidente da CPD/JSD Algarve)
Eng. Daniel Fangueiro (Presidente da CPN/JSD)


19h30 – FIM DOS TRABALHOS

sábado, junho 18, 2005

Caro Sr. Primeiro-Ministro

Venho por meio desta comunicação manifestar meu total apoio ao seu esforço de modernização do nosso país. Como cidadão comum, não tenho muito mais a oferecer além do meu trabalho, mas já que o tema da moda é Reforma Tributária, percebi que posso definitivamente contribuir mais. Vou explicar: Na actual legislação, pago na fonte 31% do meu salário 20 para o IRS e 11 para a Segurança Social. Como pode ver, sou um cidadão afortunado. Cada vez que eu, no supermercado, gasto o que o meu patrão me pagou, o Estado, e muito bem, fica com 19% para si (31+19=50) Sou obrigado a concordar que é pouco dinheiro para o governo fazer tudo aquilo que promete ao cidadão em tempo de campanha eleitoral. Mas o meu patrão é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75% daquilo que me paga para a Segurança Social. E ainda 33% para o Estado 50+23,75+33=106,75). Além disso quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso. Minha sugestão, é invertermos os percentuais. A partir do próximo mês autorizo o Governo a ficar com 100% do meu salário. Funcionaria assim: Eu fico com 6,75% limpinhos, sem qualquer ónus mas o Governo fica com as contas de: - Despesas Escolares, - Seguro de Saúde, - Despesas com médicos, - Medicamentos, - Materiais escolares, - Condomínio, - Água, - Luz, - Telefone, - Energia, - Supermercado, - Gasolina, - Vestuário, - Lazer, - Portagens, - Cultura, - Contribuição Autárquica, - IVA, - IRS, - IRC, - Imposto de Circulação - Segurança Social, - Seguro do carro, - Inspecção Periódica, - Taxas do Lixo, reciclagem, esgotos e saneamento - E todas as outras taxas que nos impinge todos os dias. - Previdência privada e qualquer taxa extra que por ventura seja repentinamente criada por qualquer dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Um abraço Sr. Primeiro-Ministro e muito boa sorte, do fundo do meu coração!

Ass: Um trabalhador que já não mais sabe o que fazer para conseguir sobreviver com dignidade.

sexta-feira, junho 17, 2005

CARTA ABERTA AO ENG.º JOSÉ SÓCRATES

Esta é a terceira carta que lhe dirijo. As duas
primeiras, motivadas por um convite que formulou mas
não honrou, ficaram descortesmente sem resposta. A
forma escolhida para a presente é obviamente
retórica e assenta num direito que o Senhor ainda
não eliminou: o de manifestar publicamente
indignação perante a mentira e as opções injustas e
erradas da governação.

Por acção e omissão, o Senhor deu uma boa achega à
ideia, que ultimamente ganhou forma na sociedade
portuguesa, segundo a qual os funcionários públicos
seriam os responsáveis primeiros pelo descalabro das
contas do Estado e pelos malefícios da nossa
economia. Sendo a administração pública a própria
imagem do Estado junto do cidadão comum, é quase
masoquista o seu comportamento. Desminta, se puder,
o que passo a afirmar:

1. Do Statistics in Focus n.º 41/2004, produzido
pelo departamento oficial de estatísticas da União
Europeia, retira-se que a despesa portuguesa com os
salários e benefícios sociais dos funcionários
públicos é inferior à mesma despesa média dos
restantes países da Zona Euro.

2. Outra publicação da Comissão Europeia, L"Emploi
en Europe 2003, permite comparar a percentagem dos
empregados do Estado em relação à totalidade dos
empregados de cada país da Europa dos 12. E que
vemos? Que em média, nessa Europa, 25,6 por cento
dos empregados são empregados do Estado, enquanto em
Portugal essa percentagem é de apenas 18 por cento.
Ou seja, a mais baixa dos 12 países, com excepção da
Espanha. As ricas Dinamarca e Suécia têm quase o
dobro, respectivamente 32 e 32,6 por cento. Se fosse
directa a relação entre o peso da administração
pública e o défice, como estaria o défice destes
dois países?

3. Um dos slogans mais usados é o do peso das
despesas de saúde. A insuspeita OCDE diz que na
Europa dos 15 o gasto médio por habitante é de 1458
?. Em Portugal esse gasto é... 758 ?. Todos os
restantes países, com excepção da Grécia, gastam
mais que nós. A França 2730 ?, a Áustria 2139, a
Irlanda 1688, a Finlândia 1539, a Dinamarca 1799,
etc.

Com o anterior não pretendo dizer que a
administração pública é um poço de virtudes. Não é.
Presta serviços que não justificam o dinheiro que
consome. Particularmente na saúde, na educação e na
justiça. É um santuário de burocracia, de
ineficiência e de ineficácia. Mas, infelizmente para
o país, os mesmos paradigmas são transferíveis para
o sector privado. Donde a questão não reside no
maniqueísmo em que o Senhor e o seu ministro das
Finanças caíram, lançando um perigoso anátema sobre
o funcionalismo público. A questão reside em
corrigir o que está mal, seja público, seja privado.
A questão reside em fazer escolhas acertadas. O
Senhor optou pelas piores. De entre muitas razões
que o espaço não permite, deixe-me que lhe aponte
duas:

1. Sobre o sistema de reformas dos funcionários
públicos têm-se dito barbaridades. Como é sabido, a
taxa social sobre os salários cifra-se em 34,75 por
cento (11 por cento pagos pelo trabalhador, 23,75
por cento pagos pelo patrão). Os funcionários
públicos pagam os seus 11 por cento. Mas o seu
patrão Estado não entrega mensalmente à Caixa Geral
de Aposentações, como lhe competia e exige aos
demais empregadores, os seus 23,75 por cento. E é
assim que as "transferências" orçamentais assumem
perante a opinião pública não esclarecida o odioso
de serem formas de sugar os dinheiros públicos. Por
outro lado, todos os funcionários públicos que
entraram ao serviço em Setembro de 1993 já verão a
sua reforma calculada segundo os critérios aplicados
aos restantes portugueses. Estamos a falar de quase
metade dos activos. E o sistema estabilizará nessa
base em pouco mais de uma década.

Mas o seu pior erro, Senhor Engenheiro, foi ter
escolhido para artífice das iniquidades que subjazem
à sua política o ministro Campos Cunha, que não teve
pruridos políticos, morais ou éticos por acumular
aos seus 7000 euros de salário os 8000 de uma
reforma conseguida com seis anos de serviço. E com a
agravante de a obscena decisão legal que a suporta
ter origem numa proposta de um colégio de que o
próprio fazia parte.

2. Quando escolheu aumentar os impostos, viu o
défice e ignorou a economia. Foi ao arrepio do que
se passa na Europa. A Finlândia dos seu encantos
baixou-os em quatro pontos percentuais, a Suécia em
3,3 e a Alemanha em 3,2. Porque não optou por cobrar
os 3,2 mil milhões de euros que as empresas privadas
devem à segurança social? Porque não pôs em prática
um plano para fazer andar a execução das dívidas
fiscais pendentes nos tribunais tributários e que
somam 20.000 milhões de euros? Porque não actuou do
lado dos benefícios fiscais, que em 2004
significaram 1000 milhões de euros? Porque não
modificou o quadro legal que permite aos bancos, que
duplicaram lucros em época recessiva, pagar apenas
13 por cento de impostos? Porque não revogou a
famigerada Reserva Fiscal de Investimento e a iníqua
lei que permitiu à PT Telecom não pagar impostos
pelos prejuízos que teve... no Brasil, o que, por
junto, representará cerca de 6500 milhões de euros
de receita fiscal perdida?

A verdade e a coragem foram atributos que Vossa
Excelência invocou para se diferenciar dos seus
opositores. Quando subiu os impostos, que perante
milhões de portugueses garantiu que não subiria,
ficámos todos esclarecidos sobre a sua verdade.
Quando elegeu os desempregados, os reformados e os
funcionários públicos como principais instrumentos
de combate ao défice, percebemos de que teor é a sua
coragem.

Santana Castilho - Professor do ensino superior

quinta-feira, junho 16, 2005

REUNIÃO DA JSD/ALGARVE

Reunião da Comissão Política Distrital da JSD/Algarve esta 6ª feira, às 21H00, na sede da Distrital.

Ordem de Trabalhos:

1 - Informações diversas;
2 - Convenção Autárquica;
3 - Análise da situação política actual;
4 - Outros assuntos.

quinta-feira, junho 09, 2005

É HOJE - ORANGE PARTY

Não esquecer que hoje é dia da ORANGE PARTY em Faro!!!!

Não faltes!!!

domingo, junho 05, 2005

OCEANOS

No Dia Mundial do Ambiente que hoje se comemora, decidi fazer uma pequena abordagem aos problemas que os mares mundiais têm vindo a atravessar...

Como todos nós sabemos, os Oceanos cobrem quatro quintos do planeta Terra e são uma fonte preciosa de vida, mas ao contrário do que até há relativamente pouco tempo se suponha, os Oceanos não são inesgotáveis.

Sujeitos a uma pressão crescente, estes imensos reservatórios de água, chegaram a um ponto em que se impõe uma reflexão, novas práticas e, sobretudo, medidas de fiscalização mais eficazes.

A sobreutilização dos mares nas ultimas décadas tem talvez a sua expressão mais evidente no movimento migratório das populações humanas para o litoral, com todos os desequilíbrios que isso necessariamente implica: das sobrecargas de poluição à exploração dos recursos disponíveis. Mas as coisas não ficam por aqui.

A pesca intensiva socorre-se de meios tecnológicos cada vez mais sofisticados, por vezes destrutivos dos habitats de numerosas espécies.

Por outro lado, os acidentes que ocorrem com regularidade junto às costas, com derramamento de toneladas de combustíveis e crude, têm efeitos ambientais desastrosos a curto e médio prazo. À frequência desses acidentes não será alheio o mau estado das frotas mercantes mundiais, com cerca de 70% das embarcações envelhecidas mas ainda no activo.

Os efeitos poluidores não são tão visíveis nos derramamentos intencionais, durante as operações mais ou menos clandestinas de lavagens de tanques e de porões de petroleiros, mas nem por isso serão menos negativos, sobretudo se forem sistemáticos.

De resto, a contabilidade está feita: derrames acidentais e intencionais são responsáveis por 70% da poluição marinha a nível global.

Portugal, com a maior Zona Económica Exclusiva (ZEE) da Europa e uma das maiores do mundo, tem aí problemas de sobra, que uma deficiente fiscalização por parte das autoridades marítimas portuguesas só acentua. Meios aéreos e de navegação insuficientes e a inexistência de um sistema automático de vigilância adequado, são os calcanhares de Aquiles em que assenta a falta de controlo das actividades dentro da ZEE de continente e ilhas. Pior ainda, os comandantes das centenas de navios que todos os dias transitam por estas paragens sabem perfeitamente com o que podem contar.

Da qualidade das águas costeiras depende, no entanto, em grande parte uma das principais actividades económicas do Pais: o turismo... Estaremos assim a hipotecar o futuro?

quarta-feira, junho 01, 2005

ORANGE PARTY - DIA 9 DE JUNHO EM FARO



Antes do som do DJ do "Capitulo", haverá às 21H30 uma tertúlia subordinada ao tema "Os jovens e a Política".

Esta Mega Party irá decorrer em Faro, na antiga Fábrica da Cerveja - Cidade Velha, junto ao Largo de São Francisco, sendo uma organização conjunta da JSD/Faro, com a JSD/Algarve.

Não faltes e traz os teus amigos!!!

- Quem levar uma peça de roupa laranja terá direito ao Orange Shot.