sexta-feira, dezembro 29, 2006

Reunião em Leiria

sábado, dezembro 23, 2006

É com o maior prazer, que a JSD Lagos dá inicio a um conjunto de actividades que pretendem dar a conhecer a realidade da gestão da nossa autarquia.

O nosso objectivo é esclarecer os habitantes do concelho, deixando que cada um, em consciência, analise os dados por nós apresentados, tirando daí as devidas conclusões.

O tema apresentado neste folheto, prende-se com a época festiva que vivemos, “ O NATAL “.

Embora fosse desejo da maioria, oferecer aos mais queridos um vasto leque de presentes, temos todos que gerir um orçamento familiar, de forma a conseguir adquirir os presentes de Natal.

O mesmo tipo de gestão deverá ser feito pelo Estado e seus organismos. Como é do conhecimento de todos, atravessamos uma crise. Diariamente governantes vêm à Comunicação Social solicitar contenção, “ que todos apertemos o cinto “. Só é de esperar que os diversos organismos do Estado tambem o façam.

Vejamos então o caso da iluminação natalícia. É evidente que todos gostamos de ver as nossas cidades iluminadas nesta época, pois é parte integrante da magia do Natal, transmitindo calor, alegria e bem estar à população.

Comparámos os montantes gastos por 6 autarquias Algarvias, avaliámos a dimensão dos respectivos concelhos e a taxa de actividade dos mesmos. Ora então vejamos.








ILUMINAÇÃO DE NATAL 2006

Concelho

Habitantes

% Pop. Activa

Custo Iluminação

€ / Hab.

€ / Hab. Activo

Variação á media

Albufeira

31.543

55,6%

200.000,00 €

6,34 €

11,40 €

36%

Faro

58.051

51,4%

150.000,00 €

2,58 €

5,03 €

-40%

Lagoa

20.651

51,9%

46.000,00 €

2,23 €

4,29 €

-49%

Lagos

25.384

49,0%

187.000,00 €

7,37 €

15,03 €

79%

Loulé

59.160

48,9%

200.000,00 €

3,38 €

6,91 €

-18%

Portimão

44.818

51,3%

178.000,00 €

3,97 €

7,74 €

-8%

Média

4,31 €

8,40 €

- Valores aproximados gastos em iluminação para o ano de 2006 apurados a partir de comunicados das autarquias

- Índices populacionais com origem no Instituto Nacional de Estatística

Comparativamente aos restantes concelhos, Lagos é de longe o que apresenta um maior gasto em iluminação de Natal por habitante, estando 79% acima da média.

Poderemos então justificar este gasto com um reclamado benefício indirecto para cidade e seu comércio?

Numa votação colocada ao dispor da população, no site da Câmara Municipal é feita a seguinte pergunta:

“A Câmara investiu 187 mil Euros em iluminação de Natal para tornar a cidade mais atractiva Concorda?”

Os Resultados apresentados são: SIM 29 % - NÂO 71 % ( dados a 18/12/2006 )

Deixamos estes dados expressivos para vossa reflexão.

Um Feliz NATAL e um Prospero ANO NOVO são os votos da JSD Lagos para todos.


sexta-feira, dezembro 22, 2006

1ª Reunião Alargada da JSD Algarve - 12 Janeiro

"Vamos a isso Algarve!"
Reunião conjunta com a Comissão Política da JSD Faro
Dia 12 de Janeiro pelas 21h30
Sede do PSD Faro - Rua Vasco da Gama, nº54, 1ºDir

quinta-feira, dezembro 21, 2006

CONSELHO DISTRITAL

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e Regulamentos aplicáveis, convoca-se o Conselho Distrital da JSD/Algarve, para reunir no próximo dia 16 de Fevereiro de 2007 (6ª feira), pelas 21H30, na sede do PSD/Algarve, sita na Rua Projectada à Rua de São Luís, n.º 1, em Faro, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Eleição dos Delegados da JSD/Algarve à Assembleia Distrital do PSD/Algarve;
2 - Discussão e votação do Plano de Actividades da JSD/Algarve e seu Orçamento para 2007;
3 - Análise da situação Política;
4 - Outros assuntos.

Notas:
- O acto eleitoral decorrerá entre as 21H30 e as 23H00;
- As listas candidatas, deverão ser entregues conforme os Estatutos, até às 24 horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.

O Presidente da Mesa do Conselho Distrital

Bruno Lage

terça-feira, dezembro 19, 2006

FÁBIO BOTA É O NOVO PRESIDENTE DA JSD/ALGARVE

Decorreram na passada sexta-feira, dia 15 de Dezembro, nas instalações da Sede da Distrital em Faro, as eleições para a presidência da JSD distrital, seguidas pela tomada de posse.

Fábio Bota, 26 anos, natural de Loulé, foi eleito Presidente da Distrital da JSD Algarve num acto eleitoral que contou somente com a sua lista, mas que registou uma afluência às urnas bastante satisfatória.

A posse foi dada por Cristóvão Norte (antigo Presidente da Distrital da JSD Algarve) e Bruno Lage, perante uma sala repleta de militantes.

No seu discurso, Fábio Bota, destacou o bom desempenho e o esforço de Cristóvão Norte, e de toda a sua equipa em manter e activa a JSD Algarve, e frisou a vontade de dar continuidade ao trabalho por ele desenvolvido, pondo em prática o plano a que se predispôs sob o slogan de “Vamos a isso Algarve!”.

O Presidente eleito realçou ainda que, pretende com a Comissão Política formada, criar um núcleo duro da JSD, dinâmico que englobasse os diversos concelhos do Algarve, para que haja um conhecimento mais profundo dos problemas e potencialidades do Algarve.

A Comissão Política da JSD Distrital passa assim a ter a seguinte composição:

Fábio Bota (Presidente); Miguel Pedro Guerreiro e Miguel Gonçalves (Vice-Presidentes); Ana Carina Santos (Secretária Geral); Vera Corvo, Eduardo de Almeida, Ricardo Fonseca, Cristiano Cabrita, Sara Minhalma, Nuno do Rio, Filipa da Silva, João Louzeiro, Hugo Guerreiro, Isabel Cavaco, Ana Sequeira, Márcio Martins, Hélder Santos, Mafalda Reis e Luís Cavaco (Vogais).

A Mesa do Conselho Distrital da JSD Distrital passa assim a ter a seguinte composição:

Bruno Lage (Presidente), Filipe de Almeida e Irina Martins (Vice-Presidentes); João Francisco Amado e Guilherme Azedo (Secretários);
Susana da Silva e Carlos do Carmo (Suplentes)

P’la Comissão Politica da JSD Algarve

Ana Carina Santos
(Secretária Geral da JSD Algarve)

quinta-feira, dezembro 14, 2006

DIA 15 - ELEIÇÕES DA DISTRITAL DA JSD/ALGARVE

Caros Delegados do Conselho Distrital!

Após a vossa eleição, na passada semana (dia 7), relembra-se, que no dia 15 de Dezembro (6ª feira) das 21H00 às 23H00 vai decorrer na sede do PSD/Algarve (Praceta Projectada à Rua de São Luís, n.º 1 - Faro), as eleições para a Mesa do Conselho Distrital e Comissão Política Distrital da JSD/Algarve.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

JSD/TAVIRA ORGANIZA DEBATE

A JSD/Tavira vai levar a efeito no próximo dia 14 de Dezembro, um debate sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez, que decorrerá no Clube de Tavira, apartir das 21 horas.

Não faltes!

quarta-feira, novembro 22, 2006

JANTAR COMEMORATIVO DO 31º ANIVERSÁRIO DA JSD/FARO


A JSD/Faro vai organizar dia 8 de Dezembro por volta das 20 horas, o jantar comemorativo do seu 31º Aniversário.

O custo de cada bilhete é de 10 setas e poderás adquiri-lo junto dos dirigentes da JSD/Faro, ou então envia um e.mail (jsd.faro@gmail.com) para efectivares a tua reserva.

Não faltes!

quinta-feira, novembro 09, 2006

CONSELHO DISTRITAL ELEITORAL

Ao abrigo dos Estatutos Nacionais da JSD e Regulamentos aplicáveis, convoca-se o Conselho Distrital Eleitoral da JSD Faro para reunir no próximo dia 15 de Dezembro de 2006 pelas 21 horas na sede Distrital, sita na Rua Projectada à Rua de S. Luís, nr.1, com a seguinte
Ordem de Trabalhos:
1 - Apresentação de Candidaturas
2 - Apresentação, Discussão e Votação de Moções
3 - Eleição da Mesa do Conselho Distrital e da Comissão Política Distrital.

Notas:- As urnas estarão abertas durante o período de duas horas.
- As listas deverão ser entregues à Presidente da Mesa do Conselho Nacional, ou quem estatutariamente a substitua, na Sede Distrital, até às 24 horas do terceiro dia anterior, respeitando as normas estatutárias e regulamentares da JSD.

A Presidente da Mesa do Conselho Nacional

(Ana Zita Gomes)

quarta-feira, novembro 08, 2006

JANTAR DA JSD EM PORTIMÃO

A nova Comissão Política da JSD/Portimão, liderada pelo companheiro João Amado, realizou em parceria com a JSD/Algarve um jantar de confraternização no recinto dos Bombeiros Voluntários de Portimão, que contou com a presença de cerca de 80 pessoas.


Durante o repasto, a JSD/Algarve, em nome do seu presidente homenageou o companheiro Henrique, militante da secção do PSD de Portimão pela entrega, pelo dinamismo e pelo trabalho prestado ao partido ao longo de mais de 30 anos e pelo grande contributo dado à JSD aquando da recolha de assinaturas em Portimão, para a petição "Curso de Medicina já!".

12 mil Visitas!

O blog da JSD/Algarve - Claros e Objectivos, com pouco mais de 2 anos, atingiu hoje as 12.ooo visitas.

quarta-feira, outubro 11, 2006

JSD/ALGARVE NÃO BAIXA OS BRAÇOS

Cristóvão Norte defende curso de medicina na AR

A JSD/Algarve defendeu esta terça-feira, na Assembleia da República, a implementação do curso de medicina na Universidade do Algarve, em audiência realizada na Comissão de Ciência, Educação e Cultura presidida pelo deputado socialista António José Seguro. Recorde-se que, em Julho último, a JSD/Algarve entregou ao Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama, uma petição intitulada “ Curso de Medicina já!”, que recolheu mais de 9500 assinaturas, e que, de acordo com as normas procedimentais da Assembleia da República, se encontra em fase de discussão na respectiva Comissão antes de ser agendada para discussão política em plenário marcado exclusivamente para esse efeito.


O líder da JSD/Algarve, Cristóvão Norte, instado a reproduzir o decorrer da audiência, sublinhou que “sentimo-nos sobretudo agradados com a concordância genérica dos diversos grupos parlamentares que se pronunciaram, pois todos nos asseguraram compartilhar das inquietações expressas na petição”. Alega ainda que “ os grupos parlamentares compreenderam a nossa mensagem e, nas suas intervenções, referiram saber que o espectro político algarvio está unido nesta causa” alertando, contudo, “que se impõe união em voz alta e não meros sussurros”.

O mesmo responsável entende que a petição tem o condão de “ congregar um amplo movimento político-social capaz de influenciar resolutamente as decisões do governo” e que, na sua óptica, “se encontra abundantemente comprovado que o curso de medicina pode constituir um instrumento privilegiado para aligeirar a carência de médicos que assola a nossa região”, sustentando que esta iniciativa, para além de constituir uma singular manifestação de participação cívica no Algarve,” repele uma visão centralista, retrógrada e obsoleta e pugna por um país equilibrado, justo e moderno” o que na área da saúde é “ por demais evidente, pois o Algarve tem, reflectindo nas estatísticas a população flutuante, o menor número de médicos por 1000 habitantes em Portugal e não existe qualquer curso de medicina abaixo do rio Tejo”.


Questionado sobre se as recentes reservas expressas pela Comissão Internacional de Avaliação à proposta formulada pela Universidade do Algarve poderiam comprometer o andamento do processo e fazer perigar a criação do curso, Cristóvão Norte salienta que “ o principal obstáculo técnico prende-se com o insuficiente contingente de docentes contratados pela Universidade do Algarve, constrangimento que pode ser facilmente ultrapassado se o governo estiver empenhado em cumprir as suas promessas para com os algarvios”. Por outro lado, reconhece que existe o risco de “ considerações de natureza política se sobreporem a razoes técnicas” e apela, por isso, a que os mais destacados dirigentes políticos regionais “façam ouvir a sua voz pelo Algarve e não adoptem posições políticas subservientes perante os directórios nacionais dos partidos”.


A JSD Algarve considera que o curso proposto pela Universidade do Algarve, pese embora as resistências que tem enfrentado, é portador de todas as condições para ser implementado” já que cumpre dois objectivos: a fixação de médicos no Algarve e um renovado perfil de médico orientado para o fortalecimento da relação de proximidade e confiança entre médicos e pacientes”. Sublinha, também, que os impactos do curso de medicina extravasam as fronteiras da melhoria dos cuidados de saúde e que trariam benefícios significativos a uma região essencialmente turística que necessita de uma gama de serviços de qualidade para preservar a sua sustentabilidade.

terça-feira, outubro 10, 2006

AUDIÇÃO SOBRE A PETIÇÃO "CURSO DE MEDICINA JÁ!" NO PALÁCIO DE SÃO BENTO

No âmbito da apreciação da Petição «Curso de Medicina Já!», de iniciativa da JSD Algarve, o Senhor Presidente da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, Deputado António José Seguro, agendou uma audição com o Presidente da JSD/Algarve, a realizar hoje, pelas 17.00 horas, no Palácio de São Bento.

sexta-feira, outubro 06, 2006

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR

A JSD recebeu este apelo e decidiu divulgar o conteudo do e.mail no Claros e Objectivos.

Somos um grupo de pais inconformados que viram gravemente lesados os interesses dos seus filhos com a actuação negligente e ilegal do Governo Português (em particular, dos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) no concurso do acesso ao Ensino Superior de 2006.

Exercendo o nosso direito de cidadania, propomo-nos fazer chegar aos órgãos de soberania do nosso País (nomeadamente, Presidência da República, Assembleia da República e Provedoria de Justiça) um manifesto em que são expressos o nosso descontentamento e a nossa revolta face a actuação negligente e ilegal do Ministério da Educação, apelando a uma reflexão crítica, consciente e imparcial sobre o conjunto lamentável de atropelos jurídicos que desacreditam as instituições e são inadmissíveis num Estado de Direito.

Conscientes que tais atropelos afectaram milhares de jovens, produzindo efeitos directos no concurso do acesso ao Ensino Superior, é nossa profunda convicção que este é o momento dos pais se mobilizarem, assumindo-se como protagonistas da defesa da sua mais nobre causa: O FUTURO DOS SEUS FILHOS, DOS JOVENS DESTE PAÍS.

De uma vez por todas temos que dizer BASTA a um País em que nada ou quase nada funciona como deve, um País em que tudo se perdoa e tudo se esquece, um País que, maquiavelicamente, destrói, ano após ano, o seu maior património: a inteligência, o sonho, a motivação e a determinação dos seus jovens.

Assim vimos por este meio solicitar a vossa solidariedade e o vosso generoso apoio na divulgação do site www.paisemluta.com, bem como apelar à vossa ajuda na mobilização para a subscrição do Manifesto que aí se encontra editado.

terça-feira, setembro 19, 2006

RESPOSTA DA JSD/ALGARVE À ANEM EM RELAÇÃO AO CURSO DE MEDICINA

A JSD/Algarve foi confrontada, recentemente, com um comunicado da Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) em que se esboçam um conjunto de considerações sobre a petição “ Curso de medicina já!” e sobre a abertura de novos cursos de medicina em Portugal. Cabe, por conseguinte, aclarar alguns equívocos da dita associação:

1. A JSD/Algarve, em circunstância alguma, considerou que o país padecia de escassez de médicos. Considerou, isso sim, que os médicos, tal como reconhece a ANEM, se encontram desarmoniosamente distribuídos, o que prejudica gravemente a qualidade dos cuidados de saúde que são prestados ás populações.
2. A JSD/Algarve entende que o único instrumento que contraria a carência de médicos no Algarve consiste na criação do curso de medicina. Nesse sentido, a Universidade do Algarve apresentou uma proposta, que se encontra presentemente em fase de reformulação a pedido da Comissão Internacional de Avaliação, que concebe um modelo inovador, vocacionado para a formação de médicos de família, com cerca de 30 vagas anuais e que oferece aos estudantes, mediante a contratualização com a Universidade, uma isenção/redução de propinas caso se comprometam a exercer, durante um prazo mínimo de 6 anos, a sua função na região, o que abrandará o défice de médicos que o Algarve sofre. Atente-se que o modelo inovador configura uma maior ênfase no desenvolvimento de aptidões sócio-pessoais de molde a reforçar a relação de confiança e solidariedade entre paciente e médico.
3. A ANEM critica acerrimamente o modelo proposto pela Universidade do Algarve sem sequer o conhecer, o que atesta a sua má-fé, impreparação para debater com seriedade a matéria e uma desesperante sofreguidão de obstaculizar, mesmo que sem fundamentos técnico-científicos, a criação de cursos de medicina que visam aligeirar os ónus mutiladores que se abatem sobre as regiões mais periféricas.
4. O Algarve por se tratar de uma região eminentemente turística, credora de estruturas de qualidade que lhe assegurem sustentabilidade num panorama de ávida competição internacional, carece de médicos, para além dos cuidados de saúde prestados aos residentes, para tratar da população oscilante (turistas) que não se encontra reflectida nas estatísticas oficiais. Se aí estivesse incluída, poderíamos com caução afirmar que num dos indicadores de referência para apreciar da qualidade de vida das populações, o Algarve, no contexto da União Europeia, ocuparia a cauda da tabela, com inegáveis repercussões na vida de todos os algarvios.
5. A JSD/Algarve entende que a posição da ANEM, por manifesta falta de fundamentação, é reveladora de traços de corporativismo, na medida em que para proteger as regalias e o estatuto de determina camada se descura o benefício público e se desamparam as regiões mais periféricas de Portugal. A orientação da ANEM é arrogante, egocêntrica e um funesto contributo para que Portugal, no seu quadro de contrariedades, se liberte das forças que tolhem os ímpetos reformistas de quem vislumbra um país mais próspero e equilibrado.
6. A JSD/Algarve reitera o seu compromisso, na qualidade de estruturaimpulsionadora da plataforma cívica, social e política que reverteu na recolha de 9500 subscritores para a petição “Curso de Medicina já”, depromover, a exemplo do percurso que tem trilhado, um conjunto de iniciativastendentes a sensibilizar o governo para, no decurso da legislatura, criar ocurso de medicina na Universidade do Algarve.

Cristóvão Norte -Presidente da JSD/Algarve
1º subscritor da Petição”Curso de Medicina já”

segunda-feira, setembro 18, 2006

JSD/TAVIRA TEM NOVOS DIRIGENTES

No passado dia 7 de Setembro teve lugar na sede do Partido Social Democrata, em Tavira, a eleição e tomada de posse da nova comissão politica e mesa de plenário de secção da Juventude Social Democrata.

Ficou a assim composta a nova equipa:

Comissão Política de Secção:

Presidente - Sofia Minhalma
Vice-Presidente - Rita Bessa
Vice-Presidente - Vânia Guerreiro
Secretário - Valter Bento
Vogal - Miguel Teixeira

Mesa do Plenário de Secção:

Presidente - Sara Minhalma
Vice-Presidente - Mauro Santos
Secretário - Nuno Ferreirinha

Presentes estiveram para além da JSD Tavira, o Presidente da JSD Algarve, Cristovão Norte, bem como os Presidentes das concelhias de Faro e Loulé, Bruno Lage e Fábio Bota, respectivamente, ainda acompanhados de alguns dirigentes da JSD Algarve.

Depois do acto oficial, seguiu-se um jantar de confraternização onde tiveram a palavra todos os presentes na mesa, com destaque para os presidentes das concelhias, da nova Presidente da Jota de Tavira bem como Cristovão Norte o qual transmitiu algumas palavras de apoio e incentivo para esta nova JSD e parabenizou ainda a concelhia pelo facto de terem duas mulheres no comando da comissão politica e mesa do plenário.

Quanto ao plano de acção da JSD Tavira num futuro próximo, Sofia Minhalma adiantou que têm alguns projectos em andamento e o primeiro deles é interagir com a população estudantil através de iniciativas conjuntas mas mais que isso, explicar aos jovens em idade escolar, o que é uma juventude partidária, em que se centra a acção da JSD, para que se acabe com a ideia de "monstro" que a politica representa nos jovens.

A presidente da JSD Tavira adiantou ainda que estão a preparar a reentré politica com uma grande surpresa para os jovens do concelho e que estarão presentes várias concelhias da jota incluindo a própria distrital, pois o convívio e empatia tem sido muito bons pretendem até realizar algumas actividades conjuntas.

sábado, setembro 16, 2006

CURSO DE MEDICINA NO ALGARVE

Comunicado do Dr. João Amado, Presidente do PSD/Portimão, sobre as afirmações da ANEM em relação ao Curso de Medicina no Algarve.
Assumiu a Associação Nacional de Estudantes de Medicina a “recusa” a novos Cursos de Medicina, designadamente no Algarve, argumentando com o excesso de vagas, a “emigração” de estudantes de Medicina e os custos a suportar pelas Universidades.

Enquanto Algarvio, Médico, Autarca, dirigente do PSD Portimão e PSD Algarve, com mais de vinte anos de exercício da profissão, tendo exercido funções políticas de âmbito regional na área da Saúde e exercendo actualmente a Direcção de um Hospital da Região, não posso deixar de condenar a atitude daquela Associação.

Só um profundo desconhecimento da realidade da Região do Algarve, da sua Universidade e da proposta de Curso efectuada e do sério e profundo trabalho que está na base desta proposta, pode levar a ANEM a produzir os comentários que a Comunicação Social tem veiculado, pretendendo substituir-se à indispensável autonomia das Universidades e às responsabilidades que competem ao poder político.

O argumento da “emigração”, nos tempos da aldeia global, de fronteiras abertas, é de todos o mais aberrante. Quem pode impedir que os estudantes portugueses se candidatem a Faculdades espanholas, checas ou outras? Quem pode impedir que regressem já licenciados e entrem no mercado de trabalho? Ninguém pretenderá o desemprego médico, mas desenganem-se os futuros colegas se acharem que o vosso “emprego” estará assegurado simplesmente impedindo novos Cursos em Portugal.

A ANEM deveria antes de mais solicitar ao Sr. Reitor da Universidade do Algarve, Prof. João Guerreiro, e ao Responsável Pedagógico pelo Curso, Prof. José Ponte, uma reunião de forma a entender os moldes em que aquela Instituição se propõe ensinar Medicina, visitar e conhecer melhor os Hospitais e Centros de Saúde da Região e solicitar à JSD Algarve, e ao seu Presidente, Dr. Cristóvão Norte, uma sessão de trabalho conjunto.

Embora se trate de uma proposta que une os todos os Algarvios, é devida uma homenagem ao trabalho da JSD Algarve, que sem partidarizar esta questão, tem lutado com persistência pela sua concretização, realizando colóquios e conferências, culminando numa petição à Assembleia da República com 9500 assinaturas, numa atitude responsável que contrasta com a leviandade das afirmações de outros.


O Presidente do PSD Portimão

João Amado

segunda-feira, setembro 11, 2006

FESTA DO PONTAL 2006

Mais de 1500 pessoas estiveram lá!

domingo, setembro 10, 2006

RENTRÉE DO ESTUDANTE

A JSD/Loulé vai levar a efeito no dia 15 de Setembro (6ª feira), por volta das 22 horas, no Salão de Festas de Loulé, mais uma rentrée do estudante que contará com a actuação do DJ Marcel Z e DJ V.V.

Quem quiser convites para esta magnifica e estonteante festa deverá levantá-los na sede do PSD de Loulé.

sábado, setembro 09, 2006

1º RALLY PAPER DA JSD/FARO


Será realizado no dia 30 de Setembro, o 1º Rally Paper da JSD/Faro que percorrerá com inúmeras provas todo o concelho de Faro.

Esta actividade que terá o seu inicio por volta das 16 horas, para além de proporcionar bons momentos de diversão, procura promover o companheirismo entre os jotas e dar a conhecer o concelho farense a todos os participantes.

Cada equipa/carro será composta por 2 elementos. Poderão efectuar as vossas inscrições (grátis) até ao dia 28 de Setembro ou pedir mais informações em jsd.faro@gmail.com

Contamos com a tua presença. Participa!

domingo, agosto 20, 2006

1º TORNEIO DE FUTEBOL DE PRAIA DA JSD/FARO


A JSD/Faro, vai organizar na Praia de Faro (no campo de jogos junto ao Centro Náutico), de 1 a 3 de Setembro o seu 1º Torneio de Futebol de Praia.

Esta prova desportiva decorrerá todos os dias, entre as 19H00 e as 24H00 estando dividida em 2 fases: Fase de Grupos e a fase de eliminatórias.

Cada equipa deverá ser constituída no mínimo por 5 elementos e no máximo 10, sendo o custo de inscrição no valor de 20 euros por equipa.

Poderás enviar a tua pré-inscrição, contendo o nº e nome de todos os elementos, o nome da equipa e o contacto da pessoa responsável para o e.mail: jsd.faro@gmail.com

Este torneio está aberto a todas as pessoas que queiram participar e como não poderia deixar de ser, haverá prémios para os 3 primeiros classificados.

Prepara já a tua equipa!!!

terça-feira, agosto 15, 2006

FESTA DO PONTAL


Festa do Pontal, dia 19 de Agosto (Sábado) no Calçadão de Quarteira.
Bilhetes à venda junto dos dirigentes da JSD.
Não Faltes!

domingo, julho 23, 2006

A proposta de criação do curso de Medicina, apresentado pela Universidade do Algarve ao Governo, já previa que só poderiam candidatar-se ao curso alunos já licenciados e que demonstrassem vocação para ser médicos.

O documento entregue ao ministro da Ciência, Tecnologia e ENSINO SUPERIOR, no final de Janeiro, ainda está a ser avaliado pela comissão internacional sobre o ensino das ciências da saúde. Esta foi uma das últimas decisões de Adriano Pimpão, antigo reitor da Universidade de Algarve, cargo que neste momento é ocupado por João Guerreiro.

Este é considerado um dos projectos mais importantes do reitor que esteve oito anos na reitoria. O curso prevê um "um modelo inovador do ponto de vista pedagógico, que crie médicos mais próximos do doente e com uma formação generalista", afirmou ao DE Adriano Pimpão, responsável pelo lançamento do curso. Para isso o modelo escolhido é igual aos dos cursos de medicina das universidades do Canadá e Holanda Assim, o curso "só receberá candidatos que tenham um 1º ciclo (licenciatura), numa outra área. Uma formação que deve estar relacionada com cursos como Biologia, Enfermagem ou Ciências Biomédicas. Mais: os candidatos terão que ter passado seis meses numa unidade hospitalar. Com esta proposta, a universidade assegura "o compromisso assumido com a tutela, transversal ao actual e anterior Governo", avançando com um curso que segue as orientações definidas em legislação publicada em 1998, quando foram criados os cursos de medicina das universidades da Beira Interior e Minho. Nessa altura, o Governo exigiu que os novos cursos tivessem "um modelo inovador do ponto de vista pedagógico e um perfil médico mais próximo do doente, com uma formação mais generalista que possa fazer a primeira tiragem nos cuidados de saúde". "Seguimos modelo canadiano de formação de médicos já como uma pós-graduação", sublinha Adriano Pimpão.

O curso terá a duração de sete anos, seguindo o modelo de 3+4 o que significa que após terem terminado uma licenciatura numa área generalista, e caso entrem no curso, os alunos terão que completar mais 4 anos que lhes permitirão transformar-se em médico e ter um diploma de mestrado integrada . Uma estrutura que vai obrigar a uma alteração do modelo de acesso ao ENSINO SUPERIOR (já que até agora apenas eram tidas em conta as médias com que os alunos terminavam o ensino secundário). A prioridade é um ensino de qualidade e, por isso, no primeiro ano o curso abrirá apenas com 25 vagas, conclui. Também a Universidade de Évora está na corrida para a criação de um curso público de Medicina.

Exemplos para lá do Atlântico

EUA e Canadá - O acesso ao curso de Medicina é diferente nos dois lados Atlântico e foi do lado de lá do oceano que a Universidade do Algarve foi buscar a inspiração para a proposta que apresentou ao Governo. Ao contrário do que se passa nas Universidades europeias, o modelo aplicado nos Estados Unidos e Canadá passa pela frequência de um curso com grau de bacharelato antes da entrada em Medicina. Após a frequência de um curso relacionado com ciências, os alunos podem entrar numa corrida conhecida pelo elevado grau de competitividade, de grande exigência. Ao entrarem para o curso, os alunos têm de fazer quatro anos até adquirirem o grau 'medicai doctorate' (M.D). Embora de enorme exigência, este passo é considerado o nível básico nos Estados Unidos. As universidades públicas de Medicina são sustentadas pelo orçamento dos Estados Federais onde se situam.

Neste sentido, no concurso à admissão é dada preferência aos alunos residentes na área da universidade. O Canadá tem um sistema similar ao dos EUA, onde Medicina não é um curso de acesso directo. Para se candidatarem, os alunos têm de ter passado por um período denominado de pré-profissional. A duração é entre três e quatro anos, sendo necessário no mínimo o grau de bacharel na área de Ciências, Biologia, Química, Biologia ou Matemática.

Médicos de clinica geral reduzidos a metade

Na Saúde, o problema não é a falta de médicos, mas sim os desequilíbrios entre especialidades. O problema mais gritante está nos médicos de clínica geral. Estudos recentes dizem que, a manter-se o número actual de entradas nas faculdades de medicina e as saídas por reforma dos profissionais, dentro de uma década cerca de metade dos médicos de clínica geral estarão reformados, e sem um número correspondente de novos graduados.

A situação não é desconhecida do ministro da Saúde, que recentemente apontou o problema dos desequilíbrios na distribuição geográfica de médicos como uma das razões para a sobrecarga horária que muitas vezes é exigida aos profissionais. O trabalho e a consequente grossa fatia dos orçamentos dos hospitais para remunerar as horas extraordinárias é um dos aspectos que o ministro Correia de Campos tenciona abordar nos próximos meses.

De resto, já foi anunciada a intenção de revogar o diploma que faz com que os médicos recebam o vencimento em horas extraordinárias nas urgências pela tabela máxima de vencimento, ou seja, pelo regime das 42 horas semanais, mesmo para os que estão no regime de 35 horas por semana.

in: Diário Económico

sábado, julho 22, 2006

CURSO DE MEDICINA NO ALGARVE NAS MÃOS DE JAIME GAMA. Audição na AR marcada para 19 de Setembro.

A JSD Algarve entregou formalmente ao Presidente da Assembleia da Republica, Dr. Jaime Gama, a petição "Curso de Medicina Já" subscrita por cerca de 9500 cidadãos.

Segundo Cristóvão Norte, o líder da organização, "o Presidente da AR saudou a iniciativa, tendo-a considerado um salutar exemplo de participação cívica", informando desde logo que a audição dos peticionários na competente comissão terá lugar no dia 19 de Setembro.
Na audiência, que durou cerca de 30 minutos, a comitiva da JSD Algarve, constituída por Cristóvão Norte, Hélio Emídio, Rui André, Pedro Cláudio, Bruno Lage e Nuno Antunes, foi acompanhada pelo deputado algarvio Mendes Bota e por Daniel Fangueiro, Presidente da JSD nacional.

Durante a tarde, a comitiva da JSD Algarve foi recebida em audiência por representantes dos Grupos Parlamentares do PSD, CDS-PP, PCP e BE, tendo entregue a cada grupo um exemplar da petição com as respectivas assinaturas. Apesar de não se vincularem de forma absoluta e definitiva sobre o tema da petição, demonstraram abertura e, de uma forma geral, concordância com os fundamentos aduzidos pelos jovens sociais-democratas algarvios, nomeadamente no que concerne quer a preocupação expressa pelo défice de médicos com que o Algarve e cronicamente confrontado, quer a necessidade de o Governo agir para contrariar o cenário dramático que assola o Algarve.

Comentando o facto de o Grupo Parlamentar do PS não ter acedido a receber a comitiva da JSD Algarve, ao contrario de todas as forcas politicas com assento no hemiciclo, Cristóvão Norte catalogou a conduta do PS como "perverso acto de autismo e sobranceia politica" o que, na sua perspectiva, " sublinha o desprezo do PS pelo vontade manifestada pelos 9500 algarvios que pugnam por esta causa". O mesmo responsável esclarece que " não se tratava de ouvir a JSD, mas sim o que a nossa estrutura, como catalisador desta plataforma cívica, representa nesta matéria", alertando que o curso de medicina " não deve ser prejudicado por protagonismos estéreis". A finalizar, Cristóvão Norte entende que este acto e " um mau indicio que espero não queira dizer, ao contrario do o PS propôs no seu manifesto eleitoral, que não vamos ter curso de medicina na região" e assinala que "o PS, no seu discurso oficial, pede a participação dos cidadãos na causa pública, mas isso é só no discurso oficial".

sexta-feira, julho 21, 2006

PETIÇÃO "CURSO DE MEDICINA JÁ!" FOI ENTREGUE NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Uma delegação da JSD/Algarve, a que se juntou o líder da JSD Nacional, Daniel Fangueiro e o deputado algarvio Mendes Bota, entregou ontem na Assembleia da República a petição "Curso de Medicina já!", composta com 9522 assinaturas recolhidas nos últimos meses por todo o Algarve.

A referida delegação, após ter reunido e entregue pessoalmente a petição ao Dr. Jaime Gama (Presidente da Assembleia da República), reuniu-se com os Grupos Parlamentares do PSD, PCP, BE e CDS/PP, onde para além de terem elogiado o trabalho desenvolvido pela JSD/Algarve manifestaram o seu apoio e a sua solidariedade para com a necessidade de existir um curso de medicina no Algarve.



É de referir que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista foi o único partido que para além de não ter recebido a JSD/Algarve, não respondeu ao pedido de audiência enviado por esta juventude partidária em carta registada na passada semana.

quinta-feira, julho 20, 2006

PETIÇÃO "CURSO DE MEDICINA JÁ!" É ENTREGUE HOJE NA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA

A petição intitulada “Curso de medicina já”, da iniciativa da JSD/Algarve, vai ser entregue na Assembleia da República esta 5ª feira, anunciou na passada 6ª feira em conferência de imprensa realizada na Universidade do Algarve, o líder regional dos sociais-democratas Cristóvão Norte.
O que os jovens sociais-democratas pretendem é que se crie, na Universidade do Algarve, o curso de medicina, que advogam “configurar a única solução para contrariar o défice crónico de médicos de que a região padece” e evitar que se continuem a fazer sentir “ os efeitos prejudiciais na qualidade dos cuidados de saúde ministrados no Algarve”. Segundo Cristóvão Norte, a petição é subscrita por mais de “9500 assinaturas, que constituem uma viva manifestação da abrangência desta plataforma política e social que estamos empenhados em erguer”, configurando um “dos mais felizes episódios de demonstração de sentido cívico das populações que contribuíram para que fossem superadas as melhores expectativas”.
Cristóvão Norte comunicou ainda que ”por reunir mais de 4000 assinaturas, o assunto será, forçosamente, agendado em plenário da AR” e que “ a JSD já endereçou ao Presidente da Assembleia da República, bem como aos grupos parlamentares com assento no hemiciclo, um pedido de audiência para avançar os fundamentos da nossa pretensão”. Diz também Cristóvão Norte que tudo aponta para que o parecer da comissão técnica nomeada para avaliar a proposta apresentada pela Universidade do Algarve seja favorável, o que “remete a decisão política para o governo”. No entanto, a JSD/Algarve adverte que “ atendendo a que o curso de medicina constituiu um dos estandartes do PS nas últimas legislativas, não consentiremos que essa promessa vital para o progresso da região seja desprezada”.

domingo, julho 09, 2006

REGIONALIZAÇÃO EM DEBATE

O Gabinete de Estudos do PSD/ALGARVE vai levar a efeito no próximo dia 14 (6ª feira), às 21H30, na Biblioteca Municipal de Faro mais uma Conferência do Pontal subordinada ao tema “PORTUGAL e a EUROPA das REGIÕES”.

PROGRAMA

21H30 – Abertura da conferência e introdução ao tema pelo moderador, Eng. Luis Gomes, Presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António

21H40 – Intervenção pelo Dr. Mendes Bota, deputado à Assembleia da República

22H00 – Intervenção pelo Dr. Luis Filipe Meneses, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia

22H20 – Intervenção pelo Senador da Catalunha Lluis Maria de Puig, presidente da Delegação de Espanha na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, e relator sobre “A Regionalização na Europa”

22H50 – Início do debate (perguntas formuladas pela assistência e respostas pelos conferencistas)

A entrada é livre!

terça-feira, junho 27, 2006

SÓCRATES DISSE ONTEM:

"Portugal ficou hoje a pertencer ao restrito clube dos cinco países europeus que têm todo o seu território coberto com acesso de Internet em banda larga e que oferecem os preços mais baixos", afirmou. "Foi um passo muito importante para o crescimento e desenvolvimento económico e tecnológico do país", disse.

sexta-feira, junho 23, 2006

JSD/FARO JÁ TEM BLOG!

A Comissão Política de Secção da JSD/Faro, criou o blog "PENSAR FARO", esperando que seja um espaço privilegiado para debater os problemas do concelho de Faro e discutir a actualidade política nacional e internacional.

Poderás visitar o novo blog em:
http://jsd-faro.blogspot.com

segunda-feira, junho 19, 2006

PETIÇÃO "CURSO DE MEDICINA JÁ!" - 8.500 ASSINATURAS JÁ RECOLHIDAS!

A Campanha de recolha de assinaturas para a petição "Curso de Medicina Já!" continua a bom ritmo, tendo o patamar das 8.500 assinaturas sido ultrapassado este fim-de-semana com uma grande acção de recolha de assinaturas no Algarve Summer Festival que rendeu quase 2.000 nomes.

No entanto, faz-se o apelo para que todas as concelhias algarvias da JSD abracem esta causa e continuem o seu trabalho de angariação de assinaturas, de forma a termos o maior número possivel de subscritores no final deste mês, quando a petição for entregue na Assembleia da Republica.

Entretanto relembramos que a referida petição encontra-se online em: http://www.petitiononline.com/Algarve/petition.html

Por favor, subscrevam-na e reenviem-na para todos os vossos contactos.

A JSD/Algarve agradece.

quinta-feira, junho 15, 2006

ÚLTIMA ACÇÃO DE RECOLHA DE ASSINATURAS

Este sábado, a JSD/Algarve vai promover apartir das 18H30 a última acção de recolha de assinaturas para a Petição à Assembleia da República "Curso de Medicina já!", junto ao recinto do Algarve Summer Festival, no Estádio Algarve.

Pedimos a todos, que comparecam nesta importante e derradeira acção.

segunda-feira, maio 29, 2006

RESUMO DO COLÓQUIO/DEBATE "CURSO DE MEDICINA NO ALGARVE"

Organizado pela Juventude Social Democrata do Algarve (JSD/Algarve), realizou-se no Anfiteatro Azul do Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, no passado dia 23 de Maio, um colóquio intitulado “Curso de Medicina no Algarve”.

A Palestra moderada pelo presidente daquela estrutura, Cristóvão Norte, contou com um painel constituído pelo actual reitor da Universidade do Algarve, João Guerreiro; o ex- Ministro da Saúde Arlindo de Carvalho; o ex-reitor Adriano Pimpão, actualmente, coordenador da Comissão Instaladora do Curso de Medicina; e o médico João Amado, actualmente, director clínico do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Portimão e Vereador na Câmara Municipal de Portimão, eleito pelo PSD.

Cristóvão Norte introduziu o tema, fazendo alusão “aos efeitos perversos da não existência de um curso de medicina” que, na sua perspectiva impedem “a fixação de médicos no Algarve e, desse modo, constituem um estrangulamento insuperável na qualidade dos serviços de saúde prestados”. Considerou, por outro lado, que a JSD/Algarve pretende através, da petição dirigida à assembleia da republica, bem como de outras iniciativas que está a realizar, ser “portadora da vontade dos algarvios numa questão vital para assegurar a sustentabilidade da região”. Apelou ainda, o líder da distrital da JSD a que “se constitua uma plataforma politica, económica e social, representativa das diversas franjas da sociedade algarvia, passível de influenciar decisivamente a posição do governo nesta matéria”.

Arlindo de Carvalho, efectuou uma abordagem geral sobre o Sistema de Saúde e sobre o Serviço Nacional de Saúde em Portugal. Do exposto ficou claro, para a assistência, de que estatisticamente, “Portugal não só tem falta de médicos, na sua generalidade, mas também e, em maior grau, de algumas especialidades, principalmente, fora dos grandes centros urbanos, como é o caso do Algarve”. O ex-ministro da Saúde revelou ser favorável à criação deste curso no Algarve, na medida em que “trata-se não só de uma necessidade real, mas também de uma oportunidade única, pois estão criadas as condições para a implementação deste curso no Algarve”.

Segundo o novo reitor, João Guerreiro, “é importante corresponder aos novos desafios do Ensino Superior, onde se criam fusões e novas sinergias”. É com esta abertura de espírito que está previsto para o Algarve o estabelecimento do Curso de Medicina e não de uma faculdade de Medicina. Trata-se de um curso já adaptado ao Processo de Bolonha e que funcionará em regime de segundo ciclo, isto é, em regime de pós-graduação. João Guerreiro, Adriano Pimpão e João Amado, foram unânimes no que toca às expectativas deste segundo ciclo. A procura de candidatos “mais maduros e com mais experiência de vida” beneficia o próprio curso na medida em que as expectativas e “o sonho de ser médico” aos 22 ou 23 anos serão mais realistas pelo que se espera que “os candidatos estejam melhor preparados para enfrentar as muitas dificuldades da medicina clínica em especial a dos cuidados continuados”, referiram os oradores.

Trata-se de uma segunda oportunidade, para 25 candidatos, o número clausulo previsto para cada ano, pelo menos na fase de implantação, sendo assim, uma aposta na diferenciação e na qualidade, cujo ensino recairá, “não tanto na medicina hospitalar mas mais nos cuidados primários e continuados”, referiu João Amado.

Segundo Adriano Pimpão, os candidatos ao curso de medicina terão de efectuar o primeiro ciclo, de três anos, numa área de ciências básicas, como Ciências Biomédicas, Química, Física, Biologia ou Enfermagem, “pelo menos para já”, enfatizou. O segundo ciclo de quatro anos será dedicado ao ensino da Medicina Clínica.

domingo, maio 28, 2006

CIA REPORTA "CASO OLIVENÇA"

Tudo começou em 2003. A instituição norte-americana C.I.A. publica, desde
há muito, uma espécie de relatório anual, o "The World Factbook", agora na
"Internet". Esse relatório, actualizado anualmente, contém dados de todo o
tipo sobre todos os países e territórios do mundo. Como estatística. Não se
trata de uma selecção com intuitos políticos, ainda que, como sabemos, nada
seja neutro neste mundo.

No que toca a disputas territoriais, eram assinaladas mais de 160,
incluindo discordâncias fronteiriças entre o México e os próprios Estados
Unidos. O que era novidade era a inclusão de mais uma disputa. De facto,
lia-se, no que a Portugal dizia respeito: "Portugal tem periodicamente
reafirmado reivindicações sobre os territórios em redor da cidade de
Olivença (Espanha)".

Claro que, no que a Espanha se referia, também era assinalada a disputa:"Os
habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente em referendo contra o
"acordo de total partilha de soberania" discutido entre a Espanha e o Reino
Unido para mudar trezentos anos de governo da colónia; Marrocos protesta
contra o controle espanhol sobre os enclaves costeiros de Ceuta, Melilla, o
Peñon de Velez de la Gomera, as ilhas de Peñon de Alhucemas, as ilhas
Chafarinas e as águas circundantes; Marrocos rejeita também o traçado
unilateral de uma linha média a partir das Canárias em 2002 para
estabelecer limites à exploração de recursos marinhos e interdição de
refugiados; Marrocos aceitou que os pescadores espanhóis pescassem
temporariamente na costa do Sahará Ocidental, depois de um derrame de crude
ter sujado bancos de pesca espanhóis; Portugal tem periodicamente
reafirmado reivindicações sobre os territórios em redor da cidade de
Olivenza (Espanha)".

A disputa de Olivença surgia, pois, naturalmente, entre outras
reivindicações ibéricas e mais de uma centena e meia de outras por todo o
mundo.

As reacções em Espanha, todavia, excederam o compreensível. Vários
jornais noticiaram que a C.I.A. comparava Olivença a Caxemira e a Gaza, e
davam a entender que a C.I.A. via movimentos terroristas (?) na Terra das
Oliveiras. Chegou-se ao cúmulo de se fazerem entrevistas com autoridades
locais, que troçaram da estupidez da C.I.A. e desafiaram os seus agentes a
procurar terroristas por aqueles lados. Nenhum, mas nenhum mesmo, jornal ou
revista espanhóis publicou o texto original da C.I.A.! E isto apesar de
todos terem recebido, repetidas vezes, o mesmo, em inglês, castelhano,
português, e catalão!

O mais bizarro sucederia no ano seguinte. A C.I.A. reformulou o seu
relatório, e, no que toca a Olivença, 2004 viu surgir a espantosa afirmação
de que "alguns grupos portugueses mantêm reivindicações adormecidas sobre
os territórios cedidos a Espanha em redor da Cidade de Olivenza". Note-se
que este discurso é, quase palavra por palavra, o discurso "oficial"
espanhol sobre este contencioso.

Era possível, todavia, fazer pior. Em 2005, desaparecia do relatório da
C.I.A. qualquer referência a Olivença. Portugal, no que toca a
disputas/reivindicações internacionais, surgia classificado com um "none"
(isto é, "nenhuma"; uma só palavra...talvez para poupar espaço...

A bizarria ia mais longe. Um pequeno mapa de Espanha acompanhava o texto
sobre este país. Pela primeira vez, Olivença surgia nele. Ao lado de
cidades como Córdova, Sevilha, Granada, Madrid (naturalmente), Valladolid,
e outras, todas capitais de províncias, não o sendo a cidade em litígio.
Duma forma afinal cómica, o Mapa não mostrava cidades como Badajoz,
Cáceres, Mérida, Salamanca, ou Pamplona. Era evidente que "Olivenza" fora
incluída, digamos, "à força".

O que causa espanto e indignação neste caso é a facilidade com que a
C.I.A., tida como a mais poderosa e "sabedora" organização de informações
do mundo, antes decerto de se informar, por exemplo, junto do Governo
Português, se foi aparentemente deixando "seduzir" por pontos de vista
espanhóis.

Felizmente, em 2006, a situação foi recolocada em termos, em geral,
correctos. Decerto "alguém" do Estado Português, verificando o erro, se deu
ao trabalho de informar a C.I.A. de que Portugal mantém mesmo reservas
sobre a soberania espanhola em Olivença. Recorde-se que esta questão ganhou
nova importância com o Alqueva, dados os problemas ligados à posse das
águas no Guadiana.

Assim, desde Maio de 2006, pode-se ler na "CIA Homepage", sobre Portugal,
no que toca a disputas internacionais, o seguinte: "Portugal não reconhece
a soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa
diferença de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de
Badajoz de 1801." No que a Espanha diz respeito, pode ler-se : "em 2003, os
habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente, por referendo, a favor de
permanecerem como colónia britânica, e contra uma solução de "partilha
total de soberania", exigindo também participação em conversações entre o
Reino Unido e a Espanha. A Espanha desaprova os planos do Reino Unido no
sentido de dar maior autonomia a Gibraltar; Marrocos contesta o domínio da
Espanha sobre os enclaves costeiros de Ceuta, Melilla, e sobre as ilhas
Peñon de Velez de la Gomera, Peñon de Alhucemas e Ilhas Chafarinas, e as
águas adjacentes; Marrocos funciona como a mais importante base de migração
ilegal do Norte de África com destino a Espanha; Portugal não reconhece a
soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa diferença
de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de Badajoz de
1801."

A ver vamos se esta "versão", que é razoavelmente correcta, se mantém, e se
o Estado Português estará atento a novas "alterações".

Na verdade, o conflito (pacífico) fica circunscrito às suas verdadeiras
dimensões: um entre outros da Península Ibérica, e entre mais de centena e
meia de outros por esse mundo fora, que os interessados deverão resolver
quando surgir ocasião. Como deve ser sempre.
O que, afinal, já tinha sido escrito em 2003.

Artigo escrito por: Carlos Luna

sexta-feira, maio 26, 2006

Em Junho, o País vai parecer Chicago, anos 30. O crime nas ruas, porta de botequim, porta de restaurante.

A proposito da polémica da Sport TV, Ferreira Fernandes escreveu no Correio da Manhã o seguinte:

Na América da Lei Seca, agentes do FBI invadiam os bares de Al Capone. No Portugal da Sport TV, quem vai prender o sr. Albino, do Restaurante Ó Bino, em Sintra, por causa do crime de passar Portugal-Angola, no dia 11?

Já estou a ver a bófia, G-3 aperradas, dia 17, à espera de indícios criminais – pode ser um grito: “Penálti!” – a entrar no Bar da Fatinha, em Gondomar, para confiscar o corpo do delito: um televisor aceso.

A D. Fátima sai da cozinha: “O Grundig é meu, caragos!” E o polícia: “Mas Portugal-Irão é do sr. Joaquim Oliveira”... E, outra coisa, os clientes são cúmplices? Por mim, já tenho álibi. Ver o Figo, eu?! Entrei para comer um bitoque...

quarta-feira, maio 24, 2006

O MONOPÓLIO DA SPORT TV

Na sequência de algumas notícias divergentes vindas a público, acerca da exibição pública dos jogos do próximo Mundial, que decorre na Alemanha, a Sportv TV decidiu, em comunicado, esclarecer a situação.

“A não autorização relativa à passagem de imagens do Campeonato do Mundo de Futebol de 2006 apenas abrange a designada exibição pública das mesmas, não se aplicando à utilização normal e adequada feita pelos respectivos subscritores, no espaço dos respectivos estabelecimentos (nomeadamente cafés, bares e restaurantes), junto dos seus clientes”, refere-se, na nota da estação televisiva.

Ou seja, “o que não está autorizado é a montagem, em locais públicos, dos designados ecrãs gigantes e/ou de outros dispositivos semelhantes destinados à exibição pública das referidas imagens”.

Fonte: Região Sul

segunda-feira, maio 22, 2006

PROPOSTA TEMÁTICA DO PSD/ALGARVE FOI O CENTRO DAS ATENÇÕES

“A Proposta Temática “Regionalizar e Descentralizar Portugal”, que tinha como primeiro subscritor o líder do PSD/Algarve, Mendes Bota, e aprovada pela Assembleia Distrital de Faro do PSD, acabou por se tornar o eixo das atenções do XXIX Congresso do PSD.

Isto, porque se tratava de uma proposta fracturante nesta questão, relativamente à estratégia global da direcção do PSD, profundamente avessa à temática da Regionalização.

Levada à votação do Congresso, o resultado obtido ultrapassou todas as expectativas, e deve merecer uma profunda reflexão do presidente do PSD e da sua direcção, bem como de todos os que tudo fizeram por uma rejeição esmagadora da Regionalização, que esteve muito longe de se verificar.

Os resultados obtidos pela Proposta defensora da Regionalização, na votação que registou a maior participação de votantes, de entre todas, foi a seguinte:

A Favor – 84 votos
Contra – 256 votos
Abstenções – 151 votos

Não pretende o PSD/Algarve inverter resultados, mas não pode deixar de chamar a atenção para o facto de 48% dos Delegados do PSD, se terem recusado a rejeitar a Regionalização, o que constitui um sinal político importante que a direcção do Partido não pode deixar de levar em consideração e em linha de reflexão.

O PSD/Algarve considera este resultado encorajante, para prosseguir em defesa do processo de Regionalização, à luz dos princípios constantes no Programa do PSD, na Constituição portuguesa, e na legislação em vigor criada pelo próprio PSD.”

quinta-feira, maio 18, 2006

COLÓQUIO/DEBATE "A NECESSIDADE DO CURSO DE MEDICINA NO ALGARVE"

Na próxima 3ª feira (dia 23 de Maio) a JSD/Algarve vai promover por volta das 15H00, no Anfiteatro Azul da Universidade do Algarve (Campus de Gambelas) um Colóquio/Debate subordinado ao tema: "A Necessidade do Curso de Medicina do Algarve", onde estará presente o Dr. Arlindo de Carvalho, EX-Ministro da Saúde. Esperamos poder contar com a tua presença!

Entretanto, a recolha de assinaturas para a petição "Curso de Medicina já!" continua a "bombar", estando muito perto das 6.000 assinaturas.

Para quem ainda não sabe, o curso de Medicina continua em fase de avaliação por parte da Comissão Internacional de Avaliação (que visitou a Universidade do Algarve no final de Março). Após a emissão do parecer técnico o curso ficará dependente da decisão política.

sexta-feira, maio 12, 2006

10.000 VISITAS!!!

O Blog da JSD/Algarve "Claros e Objectivos" chegou hoje às 10.000 visitas, fazendo uma média diária a rondar as 20 entradas.

A JSD/Algarve agradece a todos os que por aqui passaram e que continuam assiduamente a visitar-nos.

quinta-feira, maio 11, 2006

JÁ CHEGÁMOS ÀS 5.000 ASSINATURAS!

A Campanha de recolha de assinaturas para a petição "Curso de Medicina Já!" continua a bom ritmo, verificando-se uma grande aceitação por parte da população algarvia (e não só), tendo a barreira das 5.000 assinaturas sido ultrapassada no passado fim-de-semana, com a ajuda de uma excelente acção à porta do recinto da Semana Académica da Universidade do Algarve.

No entanto, temos de continuar a trabalhar de forma a recolher o máximo número de assinaturas possivel, e assim sendo, esta 6ª feira e Sábado vamos fazer uma nova acção de recolha à porta do recinto da Semana Académica a partir das 22H30.

Contamos com a tua presença e colaboração!!!

domingo, maio 07, 2006

ESCÂNDALO: MINISTRO MÁRIO LINO DEFENDE A UNIÃO IBÉRICA!

O cidadão Mário Lino pode ter as opiniões que entenda; o ministro, nem todas.

COMECEMOS por reproduzir a declaração, tal qual veio publicada no dia 24 de Abril pelo jornal «Faro de Vigo»: «Sou um iberista confesso. Temos uma história comum e uma língua comum. Há unidade histórica e cultural e a Ibéria é uma realidade que persegue tanto o Governo espanhol como o português. Se há algo importante para estas relações são as infra-estruturas de transporte».

Estas considerações foram feitas em Santiago de Compostela, Galiza, Espanha, por um cidadão português que, por acaso, é também ministro. Aliás, falava nesta qualidade, perante uma audiência composta por 150 quadros galegos da Caixa Geral de Depósitos e do Banco Simeón.

Chama-se Mário Lino e tem, no Executivo português, a pasta das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Não houve até agora desmentido nem correcção que pusessem verdadeiramente em causa a declaração reproduzida, pelo que não há também motivo para se questionar a fiabilidade do jornal. Lino pensa o que diz. E di-lo, aliás, em termos que não deixam margem para segundas leituras, apesar de, em declarações ao «Independente», ter informado ontem que falava do «iberismo» aplicado à sua área específica. Ora, não se vê o que possam ter a ver com estradas, pontes ou comboios de alta velocidade a suposta «unidade história e cultural», ou com a «história e a língua comuns» que o ministro certamente inventou para sublinhar melhor o seu fervor iberista. Mesmo falseando a realidade histórica e factual que todos os portugueses conhecem.

Não é concebível nem aceitável que um ministro português ignore o conceito a que corresponde a palavra «iberismo» no discurso político. E por isso não é concebível nem aceitável que a use com a displicência e ligeireza com que o fez. O insólito da situação, para não dizer o caricato, é tal que o próprio «Faro de Vigo» a estranha, observando que, «enquanto a Espanha é sacudida pelos debates sobre os estatutos autonómicos e sobre se o Estado se desmembra e se rompe como nação», vem o ministro português confessar-se «iberista» e convencido de que Espanha e Portugal «têm pela frente um futuro em comum». Quer dizer, enquanto as regiões e os povos de Espanha querem mais autonomia e algumas batalham pela independência, há no Governo do único país da Península que resistiu durante oito séculos e meio à força hegemónica de Castela, alguém que se declara defensor de uma unificação ibérica.

O cidadão Mário Lino pode ter as opiniões que bem entenda, mesmo as mais bizarras. O ministro português das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, esse devia ter esclarecido o país sobre essas convicções pessoais antes de aceitar o cargo. E o facto de administrar as Obras Públicas não desvaloriza nem desagrava o seu lastimável discurso. Desde logo porque um ministro é sempre um político e como tal tem de raciocinar e intervir. Depois, não pode subsistir a menor dúvida de que as suas opções estratégicas - um aeroporto na Ota e este ou aquele traçado do TGV, por exemplo - são tomadas em função de princípios ou convicções que não correspondem minimamente às da generalidade dos portugueses, nem a qualquer doutrina do Estado ou orientação de Governo.

Ninguém pode surpreender-se quando o primeiro-ministro, falando de economia e das prioridades do Governo, responde «Espanha, Espanha, Espanha». É uma evidência para toda a gente que as relações com a Espanha se impõem e devem ser incentivadas no que sejam mutuamente vantajosas. Outra coisa é o discurso político do Governo ficar contaminado pelas esdrúxulas convicções pessoais de um dos seus ministros.

A menos que Mário Lino fale uma língua diferente, ou as palavras já não sirvam para nada, alguém que se proclama «iberista confesso» não deve integrar o Governo de um país cuja soberania foi conquistada precisamente contra as teses iberistas, com este ou com outro nome. Se não esclarecer o mal-entendido - admitindo, contra todos os indícios, que ele possa ter existido - todas as suas decisões passadas e futuras ficarão sob suspeita.

(posted by: Fernando Madrinha)