sexta-feira, janeiro 28, 2011

JSD/Algarve reuniu com Duarte Marques (Presidente da JSD) e Bruno Coimbra (Secretário-geral da JSD)

JSD/Algarve reuniu com Duarte Marques (Presidente da JSD) e Bruno Coimbra (Secretário-geral da JSD)

A JSD/Algarve esteve hoje, sexta-feira, dia 28 de Janeiro, reunida com a direcção nacional da JSD na sede em Lisboa. A comitiva algarvia foi composta pelo Presidente da JSD/Algarve, Bruno Inácio, pelos Vice-presidentes João Silva, Carlos Martins e Inês Cabrita e pela Secretária-Geral Irina Martins. Por parte da CPN da JSD estiverem presentes o Presidente da JSD Duarte Marques e o Secretário-geral Bruno Coimbra.

Neste reunião foram discutidos diversos temas, nomeadamente a questão da acção social nas universidades e as acções que a JSD está a desenvolver neste matéria. Foram ainda debatidas diversas questões que dizem respeito aos jovens no Algarve como a criação de um regime de excepção para o Algarve no âmbito do regime de apoio ao arrendamento jovem - Porta 65 - devido à necessidade de apoiar os jovens a compensar os proprietários no verão com um suplemento extra. Falamos ainda de emprego e não passou despercebida a proposta legislativa que o PSD apresentava no Parlamento com vista a promoção do emprego à mesma hora que as partes estavam reunidas.

Neste encontro foram ainda discutidas diversa matérias de âmbito interno da organização.

Uma nota de saudação pela forma como a direcção nacional da JSD se disponibilizou para colaborar em pleno com a JSD/Algarve nas suas lutas bem como a forma como esta estrutura regional foi saudada pelas recentes iniciativas que tem tomada em prol dos jovens desta região.

terça-feira, janeiro 25, 2011

JSD/Algarve - A rede de transportes públicos no Algarve é uma miragem

A rede de transportes públicos no Algarve é uma miragem

JSD/Algarve lança apelo a que grupo de trabalho recentemente nomeado, conclua com sucesso, um plano regional para a área

Os jovens do Algarve esperam e desesperam por uma rede de transportes públicos digna de ter o nome “rede” na sua identificação. Hoje assistimos a cada operador público (ou de serviço público) trabalhar de forma desarticulada, não havendo uma perspectiva regional sobre os transportes de passageiros mas sim meras respostas a dinâmicas locais e económicas de cada operador.

Esta não é uma problemática nova. Já em Novembro passado a JSD/Vila Real St.º António havia expressado as suas preocupações e levantou na altura diversas questões que levaram a CP a fazer importantes ajustes na sua programação e orçamento para a linha do Algarve em 2011. Na altura foram levantadas diversas questões como a falta de comodidade e segurança das composições, a degradação das estações ferroviárias no Algarve, a constante redução do número de ligações e os tempos de viagens entre as cidades.

É dramático e desesperante andar de transportes públicos na região. Um jovem que viva em Vila Real de Santo António e estude na Universidade em Faro e opte pelo comboio como meio de transporte, perde cerca de duas horas e meia no percurso diário (ida e volta) e paga cerca de 8,50€ para o realizar. Já um jovem que viva em Lagos, e também estude em Faro, perde cerca de quatro horas no percurso diário (ida e volta) e paga cerca de 12€ para o realizar. Feitas as contas para o jovem de Lagos estamos a falar num custo mensal de 240€ e 80 horas de comboio por mês (naturalmente que os passes mensais atenuam a situação). É manifestamente insustentável! Existem no entanto passes mensais que atenuam a situação (o passe para menores de 23 anos) mas por incrível que possa parecer, o Cartão Jovem só dá descontos em distâncias superiores a 100kms e o Cartão de Estudante não dá desconto nos comboios regionais.

Esta é uma situação que deve merecer por parte dos nossos governantes uma atenção especial pois obriga a que muitos jovens no Algarve sejam obrigados a deixar as suas casas, com todos custos que tal acarreta, para ir estudar na universidade.

O Secretário de Estado dos Transportes, num despacho de 05 Janeiro, reconhece o fracasso da lei de descentralização da organização dos transportes públicos estabelecida pela Lei de Bases dos Transportes Terrestres. Neste despacho é possível ler que “apesar da lei de Bases dos Transportes Terrestres ter vindo a estabelecer uma nova repartição de competências entre a administração central local, deixando a cargo dos municípios a concessão de exploração de serviços de transportes urbanos e locais e ao Governo a atribuição de serviços de transporte interurbanos ou interconcelhios, esta descentralização ainda não foi levada a efeito.”

Neste sentido, o Secretário de Estado nomeou um grupo de trabalho para elaborar uma proposta de organização do sistema de transportes no Algarve onde seja feito um diagnóstico da situação, apresentadas soluções de planeamento da rede, do seu financiamento e sustentabilidade e da sua estrutura organizativa. E, com este, já lá vão três grupos de trabalho sem qualquer resultado visível!

Ainda recentemente a JSD/Algarve denunciou esta problemática num documento de análise do trabalho do governo PS em 2010 no que respeita as temáticas da juventude. Nele dizíamos:

“Não podemos falar em rede de transportes públicos na região quando ela simplesmente não existe. Para os jovens esta matéria é muito importante, tendo em conta que são um dos segmentos da população que mais utiliza esta forma de mobilidade. Em 2010 não houve avanços nesta matéria por parte do Governo porque não é sequer uma preocupação do PS na nossa região.”

E afirmávamos a nossa visão do problema:

“Defendemos uma rede de transportes públicos diversificada, com incidência na área central do Algarve, mas cuja estrutura tenha a capacidade de, de uma vez por todas, acabar com as assimetrias regionais em termos de transportes. Os centros urbanos mais distantes do centro do Algarve continuam sem uma rede satisfatória e o objectivo de uma “rede regional de transportes”, continua por cumprir.”

Acrescentado a este ponto lembramos ainda a aspiração dos jovens no Algarve, nomeadamente do Sotavento, em ter uma real plataforma intermodal com a internacionalização da linha, consubstanciada na sua ligação a Espanha.

A JSD/Algarve saúda esta iniciativa governamental que foi despoletada pela vontade dos municípios envolvidos na Rede Urbana para a Competitividade e Inovação (Algarve Central) e que congrega os municípios de Faro, Albufeira, Loulé, Olhão, Tavira e S. Brás de Alportel, e espera que os trabalhos deste grupo seja concluídos com rapidez e sucesso. Estaremos atentos aos trabalhos agora desencadeados e não iremos deixar passar em claro mais um fracasso numa matéria tão importante para os jovens no Algarve.

A Comissão Politica Regional da JSD/Algarve
Faro, 25 de Janeiro de 2011

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Cavaco Silva - Reeleito Presidente da República

O Prof. Cavaco Silva é reeleito Presidente da República Portuguesa, com vitória em todos os distritos do país. A Comissão Política Regional da JSD/Algarve, foi felicitada pelos responsáveis regionais, nacionais da campanha pelo empenho e a dinâmica que só a juventude consegue incutir e pelo papel positivo que a CPR teve durante a campanha.
A CPR da JSD/Algarve dá os parabéns a todos os militantes e nomeadamente às secções da JSD /Algarve que foram vitais para alcançar este resultado. O esforço de todos garantiu a vitória de uma campanha positiva que respeita os melhores interesses do País.

A Comissão Política Regional da JSD/Algarve

segunda-feira, janeiro 17, 2011

JSD Algarve - Reactivação da Secção da JSD Lagos

Na sequência dos objectivos da JSD Algarve para a reactivação de secções, Bruno Inácio e Carlos Martins estiveram em Lagos a trabalhar para a reactivação da JSD Lagos. A JSD Algarve agradece aos jovens da JSD de Lagos e ao PSD de Lagos pela recepção.
O exemplo de Lagos preconiza a dinâmica desta comissão politica regional da JSD Algarve de levar a JSD aos Jovens algarvios.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

JSD Algarve - 10 Notas Negativas da Governação em 2010

Balanço 2010: O Governo PS falha com a Juventude do Algarve

10 Notas Negativas da Governação em 2010

Diminuição das bolsas de estudo na UALG

À boleia da crise, o governo corta de forma cega na despesa e coloca em causa a continuidade do estudo universitário de alunos bolseiros no ensino superior. A situação levou a que os alunos se manifestassem contra esta situação que viria a afectar cerca de 25% dos estudantes da UALG.

A nossa visão: O ensino superior não pode ser enquadrado como mais uma despesa do estado. A apregoada qualificação de pessoas implica um crescente investimento na universidade e, em locais como o Algarve, periféricos do centro do País (e das suas oportunidades), esse investimento deve ser mais expressivo. Igualmente, a Acção Social que permite a igualdade de oportunidades é uma bandeira que o “estado social socialista” não tem sabido defender.

Pólo tecnológico continua no papel

O pólo tecnológico que deverá ser construído no Parque das Cidades (Faro/Loulé) continua num processo de intenções que apenas tem servido para preencher o discurso dos governantes. Em 2010 não houve avanços significativos neste processo e tememos que seja mais uma obra para colocar na gaveta.

A nossa visão: O governo do PS é o recordista em parcerias publico-privadas falhadas. Estamos certos que este poderia, no entanto, ser um caso de sucesso. Defendemos que o governo deveria encontrar um parceiro privado para este projecto e, numa óptica de desenvolvimento de novas tecnologias empresariais, avançar com o projecto.

Porta 65 só pelo buraco da fechadura. Os apoios ao arrendamento jovem diminuem

O programa de arrendamento jovem Porta 65 continuou a diminuir no Algarve em 2010 e o governo continua a contribuir para o aumento da idade de emancipação dos jovens no Algarve. Sem capacidade de dar resposta as especificidades da região, o IPJ gere este programa com um único objectivo: a redução da despesa.

A nossa visão: Defendemos um regulamento específico para o Algarve no âmbito da Portaria que implementou o Porta 65. Os jovens do Algarve pagam o preço de viverem numa região turística onde o arrendamento é naturalmente mais caro na época alta, o que faz com que os proprietários dos imóveis tenham dificuldade em manter o arrendamento todo o ano. O Porta 65 deveria dar resposta a este problema aumentado o valor da verba atribuída nos meses de verão.

A escola pública não é prioridade para o PS. As "engenharias" financeiras potenciam a quebra de rendimento escolar

Nos últimos rankings nacionais divulgados a melhor escola pública no Algarve surge na 69º posição. Este é o reflexo do investimento educativo que este governo tem realizado na nossa região. E 2010 marca mais uma tentativa de redução de despesa! O PS “inventou” a transferência das escolas para as autarquias sem acautelar a respectiva transferência do pacote financeiro adequado. Tememos pela degradação da qualidade de ensino, principalmente nos concelhos onde as autarquias têm pouca capacidade financeira.

A nossa visão: Este governo tem estado mais preocupado com o aumento estatístico dos nossos níveis de ensino do que com a qualidade do mesmo. Se parte das verbas utilizadas no Programa Novas Oportunidades fosse canalizada para o investimento na escola pública, estamos certo que os resultados qualitativos aumentariam. No entanto, esta governação está mais preocupada com reorganização de agrupamentos do que com o que se passa efectivamente dentro da sala de aula. É um mau princípio!

O desemprego nos níveis mais altos de sempre no Algarve

Não nos contentamos com o discurso foi a crise económica e financeira que nos levou aos níveis de desemprego mais altos de sempre no Algarve. Estamos certos que a crise contribuiu, mas, no entanto, há um conjunto de políticas públicas falhadas na última década que nos trouxe até esta situação. Em 2010 atingimos valores que socialmente começam a tornar-se insustentáveis. Num cenário destes não existem perspectivas de futuro para um jovem na nossa região.

A nossa visão: Não sendo donos uma solução que resolva o problema por completo, temos, no entanto, visões diferentes da do actual governo. Sem descurar o apoio social a quem realmente precisa, somos apologistas de que o governo deveria investir mais na formação profissional dos jovens na área do turismo e em áreas de crescente interesse complementar como o ambiente e a exploração do mar.

A cultura no Algarve ou a (in)capacidade de nada fazer acontecer

É-nos difícil falar sobre uma área onde pouco ou nada tem acontecido. Chega a ser constrangedor a falta de apoios que o Algarve recebe do governo central na área da cultura. Nesta área, o governo não age, reage… a muito custo. Veja-se o caso da Orquestra do Algarve que só no limite mereceu uma intervenção do governo. Ainda em 2010 surge a intenção de realizar um Plano Cultural para o Algarve, sabendo-se, à partida que não haveria dinheiro para o concretizar. O “teatro governamental” é a maior arte cénica da região. É caso para perguntar: A ministra da cultura saberá onde fica o Algarve?

A nossa visão: Atendendo aos necessários cortes de despesa que entendemos, é importante que o governo olhe para as organizações que produzem cultura no Algarve e estabeleça contratos plurianuais de produção cultural, que ajudem à estabilidade financeira destas instituições. Não se trata de subsidio dependência mas sim de colocar de forma clara, no papel, qual o apoio do estado nos anos seguintes com vista a garantir a sustentabilidade.

Ria Formosa: A Maravilha Natural de Portugal continua por aproveitar.

O ano de 2010 marcou a consagração da Ria Formosa como uma das Maravilhas Naturais de Portugal. Esperava-se que tal título pudesse dar um impulso na exploração turística e ambiental daquela área. Não deu. E a muito custo se consegue desenvolver qualquer actividade por valorosa que seja em termos ambientais. Um dos maiores activos da região continuar por utilizar.

A nossa visão: A Ria Formosa não pode albergar um corrupio de turistas, mas, pelo contrário também não pode ser uma massa de área sem actividade. Defendemos um plano de dinamização da área, promovido em parceria com as associações ambientais do Algarve e com os privados na área do turismo. Com sensibilidade e bom senso todos saímos a ganhar.

Transportes públicos: A rede que não existe

Não podemos falar em rede de transportes públicos na região quando ela simplesmente não existe. Para os jovens esta matéria é muito importante, tendo em conta que são um dos segmentos da população que mais utiliza esta forma de mobilidade. Em 2010 não houve avanços nesta matéria por parte do Governo porque não é sequer uma preocupação do PS na nossa região.

A nossa visão: Defendemos uma rede de transportes públicos diversificada, com incidência na área central do Algarve, mas cuja estrutura tenha a capacidade de, de uma vez por todas, acabar com as assimetrias regionais em termos de transportes. Os centros urbanos mais distantes do centro do Algarve continuam sem uma rede satisfatória e o objectivo de uma “rede regional de transportes”, continua por cumprir.

O associativismo no Algarve continua a não merecer a atenção do governo

O IPJ no Algarve continua a fazer questão de não apoiar convenientemente as associações da região. O ano de 2010 não trouxe novidades nessa matéria, continuando a política de cortes orçamentais do passado. As associações não devem precisar do estado para viver, mas o estado não se pode ausentar de as incentivar e apoiar.

A nossa visão: O apoio ao associativismo não precisa, necessariamente, de se realizar financeiramente. Através da constituição de uma rede de organismos, instituições e empresas, o IPJ no Algarve poderia colocar à disposição das associações uma série de serviços com vista ao seu auxílio no dia-a-dia. Na falta de dinheiro, que haja criatividades. Mas não têm havido!

Política das cidades: Depois da paixão, a traição

Foi uma anunciada paixão do governo socialista. A política das cidades, com investimentos avultados através das diferentes fases do “Programa Pólis”, pretendia revolucionar a face das cidades no Algarve. Em 2010, a paixão foi traída e não houve desenvolvimento de projectos. Em Faro e Albufeira os projectos de iniciativa governamental com vista à recuperação do espaço público destas cidades tiveram um investimento de 0€. É difícil ser tão incompetente!

A nossa visão: As cidades são fundamentais na nossa região pois são os principais focos dinamizadores da actividade económica e turística. Não havendo cidades grandes no Algarve, a importância de investir na recuperação do seu espaço urbano é enorme, tendo em vista o acolhimento de quem nos visita. Tendo em conta a maior capacidade concretizadora das autarquias, a gestão destes projectos deveria ser competência das mesmas, desde que acompanhada do respectivo pacto financeiro adequado.


Link para download do documento: download-reprovado.pdf - 2.7 MB

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Natal: JSD/Algarve oferece Via Verde a Primeiro-Ministro


Natal: JSD/Algarve oferece Via Verde a Primeiro-Ministro

José Sócrates recebe dispositivo de cobrança de portagens como forma de protesto da colocação das mesmas na A22

A JSD/Algarve enviou hoje pelo correio a prenda de natal desta estrutura para o Primeiro-Ministro José Sócrates. A escolha deste ano foi um dispositivo de cobrança de portagens “Via Verde” e pretende simbolizar a posição desta estrutura e também da esmagadora maioria dos Algarvios contra a medida injusta que este governo tomou de introduzir portagens na Via do Infante.

Na carta enviada a José Sócrates é referido que “esta medida é danosa para os interesses do Algarve mas também do interesse do País por diversas razões, nomeadamente pelo carácter turístico que o Algarve tem, sendo uma montra de Portugal lá fora”.

Adicionalmente são apresentados quatro grandes argumentos para a não introdução de portagens na A22. Um primeiro fala sobre a falta de alternativa à A22. É referido na missiva que “a EN125 foi em tempos uma das estradas mais perigosas de Europa. Hoje felizmente perdeu uma parte desta catastrófica imagem mas no entanto subsistem uma série de problemas rodoviários que fazem com que esta estrada, se voltar a receber o grande volume de trânsito, possa voltar a ser demasiadamente perigosa colocando diariamente em risco a vida de muitos dos que nela circulam”.

O segundo argumento explica o facto da A22 não ser uma Scut e portanto ser injusta esta comparação. É referido que “é um facto que dois terços da Via do Infante foram construídos com fundos comunitários antes da existência do conceito de Scut e de já estarem pagos na altura em que esta engenharia financeira foi construída. Não é de todo justo que tendo como argumento o negócio Scut se vá colocar portagens em uma estrada com um conceito de financiamento completamente diferente”.

O terceiro argumento fala sobre a problemática associada ao turismo a ao impacto catastrófico que esta medida pode vir a ter na principal actividade económica da região. Neste campo é referido que “para além de não ser claro o processo de pagamento para quem nos visita vindo do estrangeiro, há que acrescentar o facto de aqui mesmo ao lado na Andaluzia, Espanha, directa concorrente do Algarve, existirem diversas auto estradas com melhores condições que as nossas e gratuitas. Esta situação vai criar uma desvantagem clara para a nossa actividade turística”.

Finalmente a JSD/Algarve levanta ainda umaquestão pouco falada mas de extrema importância: a forma como os jovens vão ser afectados. Assim é referido na carta que “por um lado haverá uma natural contracção da actividade económica o que levará a um aumento do desemprego. Numa região com 13% de desempregados, esta é uma situação dramática. Depois acrescentar ainda o facto de muitos estudantes universitários se deslocarem entre cidades no Algarve e dada a deficiência da rede de transportes públicos o carro é muitas vezes a única solução. Esta situação vai aumentar o custo dos estudos dos estudantes no Algarve o que será penalizador para a universidade e para a região”.

Para finalizar a JSD/Algarve faz um apelo aJosé Sócrates para ter em conta os argumentos apresentado e para voltar atrás na sua decisão de introduzir portagens na A22.

A Comissão Politica Regional da JSD/Algarve

Faro, 20 de Dezembro de 2010

quarta-feira, janeiro 12, 2011

Pedro Duarte falou num jantar temático organizado pela JSD/Algarve



Pedro Duarte defendeu em Loulé um novo paradigma de políticas públicas

O deputado, ex-presidente da JSD e ex-secretário de estado da juventude falou num jantar temático organizado pela JSD/Algarve

A JSD/Algarve organizou no passado dia17 de Dezembro em Loulé um jantar temático que contou com a presença de Pedro Duarte, deputado à Assembleia da República, ex-líder da JSD e ex-secretário de estado da juventude que falou para cerca de três dezenas de militantes e simpatizantes da JSD sobre a importância de mudar o paradigma das políticas públicas em Portugal.


Numa intervenção informal o deputado e membro da direcção da bancada do PSD no Parlamento, falou da sua experiencia enquanto Presidente da JSD e partilhou algumas histórias da vida da estrutura e das lutas que travou q
uando esteve à frente dos destinos da JSD. Aproveitou para estabelecer um paralelismo com os tempos actuais e defendeu claramente que “Portugal precisa de novas políticas públicas para combater os problemas actuais. Não vamos conseguir recuperar de problemas modernos com soluções antigas”.

Após a sua intervenção foram várias as questões levantadas pelos presentes o que acabou por gerar um interessante debate e troca de ideias e experiências. Nesta fase destaque para o tema do IPJ – Instituto Português da Juventude - que Pedro Duarte abordou com conhecimento de causa visto ter sido Secretário de Estado da Juventude no governo liderado por Pedro Santana Lopes. Sobre esta matéria o deputado lamentou o facto de “simplesmente não existirem políticas da juventude em Portugal pois nem o actual Secretário de Estado da Juventude e Desporto se preocupa ou intervêm sobre esta matéria”.

Ainda sobre este temalembrou que o escasso tempo que esteve naquele organismo foi o suficiente para “deixar pronto um Plano Nacional para a Juventude que iria refundar o IPJ e criar novas dinâmicas ao nível do associativismo e das políticas da juventude no geral em Portugal”, no entanto referiu que após a sua saída daquele cargo esse “plano nunca mais saiu do papel e que o IPJ hoje faz o mesmo que fazia há 20 anos atrás quando o mundo mudou completamente e as necessidades dos jovens são completamente diferentes”.

Para além de todo o debate e das diversas intervenções, o Presidente da JSD/Algarve, Bruno Inácio fez uma intervenção inicial onde deu asboas vindas ao convidado e falou sobre os passos que esta estrutura tem dado nas quatro semanas que está eleita. Falou de “um trabalho intenso e diário e do trabalho que tem sido desenvolvido com vista a criação de uma organização interna que permita a auscultação dos diversos parceiros regionais e a consequente formulação de propostas com vista a melhoria da qualidade de vida dos jovens no Algarve”.

Falou ainda da “necessidade dos políticos procurarem sempre a consequência da sua acção política pois não faz qualquer sentido um partido politico trabalhar com outro rumo que não este”. Concretizando algumas questões falou da “necessidade de termos respostas ao nível do apoio ao arrendamento jovem no Algarve, região que tem especificidades muito acentuadas em relação ao resto do país tendo em conta o seu carácter profundamente turístico”.

A CPD da JSD/AlgarveFaro, 18 de Dezembro de 2010