sábado, março 24, 2007

Manifestação Curso de Medicina, JÁ!



24 de Março - Mercado de Faro - Missão Cumprida! Fase I

segunda-feira, março 19, 2007

sábado, março 17, 2007

segunda-feira, março 12, 2007

JSD Algarve estupefacta com PS Algarve

Foi com surpresa que a JSD Algarve tomou conhecimento, através da comunicação social que o “PS quer curso de Medicina” no Algarve. Onde num Conselho Consultivo do PS-Algarve, defendeu a definição de um projecto educativo regional, com o intuito da criação de um curso de Medicina.

Parece-nos estranho que só agora se venham juntar a nós nessa luta, pois como se relembram, a JSD Algarve, protagonizou uma moção intitulada, Curso de Medicina, já!, onde foram recolhidas 9500 assinaturas. Moção essa que foi defendida no inicio do ano na Assembleia da República, e ridicularizada pelo Partido Socialista.

Como diz o ditado popular: “Mais vale tarde que nunca!”

Temos pena, é que só agora se tenham mostrado disponíveis para essa causa, pois relembramos que o Partido Socialista do Algarve, recusou-se trabalhar em prol dessa causa, preferindo estar ao lado do Partido Socialista, do que ao lado dos Algarvios.

Por outro lado, relembramos ainda, que como foi dito pelo presidente da JS Algarve que a “JS era Pai e Mãe do referendo do aborto”, nós a JSD relembramos que fomos nós quem criou a moção e fomos os únicos, a par do PSD a tentar remar contra um Governo que todos os dias fecha maternidades, todos os dias, diminui os horários de funcionamento das urgências, fecha serviços de urgência…

O que aconselhamos humildemente é que façam um Conselho consultivo Nacional e mostrem um cartão vermelho ao Eng. Sócrates e ao seu Ministro da Saúde. E solicitem ao Eng. Sócrates e ao seu Governo para quando estiverem adoentados, vão ao serviço de urgências nacional, para verem o descalabro em que está a saúde no nosso Pais e evitem ir a clínicas privadas, pois a maioria dos portugueses não tem dinheiro para o fazer.

De qualquer maneira, ficamos contentes com esta nova posição do PS Algarve, e esperamos que o Algarve se junte numa só voz, e que exija o que tem carência. Assim sendo, contamos com todos os Algarvios nesta luta e convida-los desde já, a juntarem-se a nós no próximo dia 24 de Março, dia do Estudante, no Mercado de Faro, pelas 10.30, para mais uma iniciativa, para chamar a atenção dos nossos governantes, e que não olhem para o Algarve, como uma “Colónia”, onde só pensam em levar de cá os nossos recursos, conseguidos com o esforço de todos nós, dia após dia.

P’la Comissão Politica da JSD Algarve

Fábio Bota
(Presidente da CPS da JSD Algarve)

Sala de Estudo ou ATL? Tudo o Mesmo

Dizer-se nos dias de hoje Sala de Estudo para crianças é na prática estar a falar-se de um Atelier de Tempos Livres para jovens a partir dos seis anos de idade, se bem que a lacuna na lei começa logo aqui, quando até há bem pouco tempo atrás , não existia qualquer tipo de legislação para a abertura legal de uma Sala de Estudo e como pôr a funcionar um ATL é muito mais trabalhoso, vai-se pela via mais fácil da Sala com Estudo Acompanhado e falo com conhecimento de causa pois em Tavira virou “moda”, para muitos que não sabem o que fazer na vida, ou não sabem mesmo fazer nada, abrir as ditas Salas de Estudo ou Ateliers de Artes Plásticas.

Ele há nomes para todos os gostos a camuflar situações ilegais e vergonhosas de pessoas sem qualquer tipo de habilitação académica ou especializada em pedagogia infantil e que entendem alugar, normalmente lojas, pela sua dimensão, fazer umas pinturas e obras sem licença e toca a anunciar que se cuida de crianças a partir dos 3 anos ou às vezes até com menos idade (para uma Sala de Estudo, é um pouquinho cedo a idade não?).
Mas não é só, há depois as “amas”, em apartamentos de segundo e terceiro andares, sem espaço ao ar livre, onde são depositadas pelos pais diariamente, as crianças e onde permanecem todo o dia em alguns casos, para cima de dez meninos e meninas de tenra idade enfiados num apartamento.

Toda esta problemática advém , em parte por falta de creches e infantários estatais em Tavira e os privados ou semi-privados, todos sabemos que o “factor C” prevalece e o pobre do Zé Povinho tem que se aguentar à bronca e deixar os seus pequenitos em locais pouco recomendáveis.

A minha indignação e revolta surge quando os senhores da Segurança Social do distrito de Faro e da Direcção Regional de Educação do Algarve não largam a porta das Salas de Estudo, Atelieres de Tempos Livres e Academias, devidamente equipados com todas as regras e normas de segurança, para o bem estar e equilíbrio das crianças ainda para mais alegando denuncias completamente infundadas de gente mesquinha e invejosa que não gosta do sucesso dos outros.
E o engraçado é que os senhores fiscais que ao que parece não tem mais que fazer, dão seguimento a todo o tipo de denuncia, sem averiguarem a proveniência e legitimidade da mesma.

Pois a quem de direito este artigo se dirige, façam-se à vida e procurem muito bem pelas ruas e prédios desta cidade porque vão encontrar situações hilariantes e eu sei que adoram fechar estabelecimentos, proibir as amas e aplicar coimas avultadas a quem infringe a lei. Mas procurem bem, não incomodem aqueles que trabalham legalmente e bem, em prol das crianças. Sejamos justos e que não fechem os olhos a alguns “amiguinhos”, como se sabe que muitas vezes acontece.

Desenvolvimento Autárquico – O caso de Silves

Silves, era por volta dos finais do sec XX, um concelho com múltiplas carências estruturais e sociais, vergado a um processo de atrofiamento socio-económico, que deixou marcas irreversíveis, que se repercutem ainda nos dias de hoje, acentuando ainda mais uma assimetria crescente entre o concelho silvense e os municípios mais desenvolvidos da região algarvia. Foi dentro deste contexto pouco favorável, que o executivo social-democrata eleito em 1997, liderado pela Dra. Isabel Soares, lançou um conjunto de projectos estruturantes, rumo ao desenvolvimento do concelho.
Assistiu-se a uma série de intervenções que tem perdurado até os dias de hoje, das quais destaco apenas algumas delas, sem as quais se torna inviável desenvolver um determinado território: Melhoramento e ampliação da rede viária do concelho (pressuposto fundamental para o desenvolvimento) que até então era um péssimo cartão de visita do concelho, condenando o mesmo ainda mais ao isolamento económico; Ampliação da rede de abastecimento de água e saneamento básico, que até á data era manifestamente insuficiente, sendo que hoje cobre mais de 80% do concelho; Desenvolvimento da rede escolar, proporcionando um acesso generalizado ao ensino por parte de toda a população estudantil do concelho, beneficiando esta de uma Rede de transportes escolares bem integrada e gerida de uma forma bastante eficiente; Criação de unidades moveis de saúde, que tem permitido por sua vez, um acesso por parte de toda a população do concelho, principalmente a mais idosa e carenciada, a cuidados médicos básicos; Construção e ampliação de infra-estruturas e equipamentos, que situam-se nos núcleos urbanos do concelho, proporcionando uma oferta alargada aos munícipes, travando assim uma deslocalização crescente da população para outros sítios, na procura de alguns equipamentos que não existiam no concelho de Silves (o exemplo mais mediático prende-se com a existência das piscinas municipais de Silves).
Estes, constituem alguns dos muitos exemplos, dentro de um conjunto amplo de intervenções levadas a cabo pelo executivo liderado pela Dra. Isabel Soares nestes últimos dez anos, promotoras de um desenvolvimento, que se quer sustentável, procurando abranger o maior número possível de munícipes, proporcionando a estes, condições de vida, mais condizentes com as exigências dos tempos que decorrem.

*Como nota final, não poderia deixar de referir que a cidade de Silves - sede de concelho -, foi avaliada através de 20 critérios ( Acessibilidades, segurança, qualidade dos espaços públicos, etc), com o objectivo de eleger as melhores cidades Portuguesas para viver em 2007, num estudo divulgado pela revista única (suplemento do jornal Expresso) de 6 de Janeiro de 2007. De referir que a cidade de Silves, ficou posicionada á frente de cidades como Portimão, Castelo Branco, Seixal, entre muitas outras, o que não deixa de ser notável, para uma cidade do interior algarvio e que esteve durante décadas, vetada ao desenvolvimento.


Miguel Gonçalves
(Membro da comissão política da Jsd Algarve)