A poucos dias de mais um congresso do PSD (17 e 18 de Março), Luís Filipe Menezes criticou duramente a direcção do partido por preparar o congresso “com secretismo” e pela falta de condições para os militantes apresentarem as suas propostas, acrescentando que “faltam 15 dias para o congresso e só agora é que a direcção nos vai enviar as suas propostas de alteração dos Estatutos”.
Filipe Menezes salientou que, ele próprio, vai ter de reunir, em 72 horas, 1.500 assinaturas de militantes para poder propor alterações aos estatutos, uma vez que o prazo de entrega de propostas termina esta 2ª feira.
O presidente da Câmara de Gaia criticou ainda a postura da direcção do PSD, lembrando que, em 1991, Dias Loureiro, então secretário-geral, percorreu todas as secções do país para debater as propostas de alteração dos estatutos, ao contrário do que “agora aconteceu, pois o debate parece ter sido feito na clandestinidade”.
“Um ou vários militantes que tenham propostas para apresentar ao congresso não podem fazê-lo na prática, porque não têm meios para arranjar, à pressa, as assinaturas”, sublinhou.
Apesar destas limitações, Meneses adiantou que, se conseguir as assinaturas, proporá ao congresso não só a eleição directa do líder, mas também a adopção de “primárias” para a escolha de candidatos a deputado, presidente de Câmara ou de Junta de Freguesia.
Recusando-se a dizer se vai ou não ser candidato em futuras “directas” – “dependerá da divulgação da data em que se efectuarão” -, Luís Filipe Meneses criticou a estratégia de oposição do líder do partido, Marques Mendes.
Marques Mendes, acusou, tem-se limitado a “pequenas iniciativas” em vez de apresentar “uma alternativa reformista e credível ao país”.
Menezes, a 16 de Fevereiro, num artigo no seu blog (http://luisfilipemenezes.blogspot.com) já tinha afirmado que a "forma como o Congresso foi convocado e ao desumanizado novo regulamento de pagamento de quotas, traduz uma insensibilidade que contradita com a tão propagandeada vontade de transparência a todos os níveis".
Filipe Menezes salientou que, ele próprio, vai ter de reunir, em 72 horas, 1.500 assinaturas de militantes para poder propor alterações aos estatutos, uma vez que o prazo de entrega de propostas termina esta 2ª feira.
O presidente da Câmara de Gaia criticou ainda a postura da direcção do PSD, lembrando que, em 1991, Dias Loureiro, então secretário-geral, percorreu todas as secções do país para debater as propostas de alteração dos estatutos, ao contrário do que “agora aconteceu, pois o debate parece ter sido feito na clandestinidade”.
“Um ou vários militantes que tenham propostas para apresentar ao congresso não podem fazê-lo na prática, porque não têm meios para arranjar, à pressa, as assinaturas”, sublinhou.
Apesar destas limitações, Meneses adiantou que, se conseguir as assinaturas, proporá ao congresso não só a eleição directa do líder, mas também a adopção de “primárias” para a escolha de candidatos a deputado, presidente de Câmara ou de Junta de Freguesia.
Recusando-se a dizer se vai ou não ser candidato em futuras “directas” – “dependerá da divulgação da data em que se efectuarão” -, Luís Filipe Meneses criticou a estratégia de oposição do líder do partido, Marques Mendes.
Marques Mendes, acusou, tem-se limitado a “pequenas iniciativas” em vez de apresentar “uma alternativa reformista e credível ao país”.
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