quinta-feira, março 24, 2011

JSD/Algarve ao lado dos estudantes do básico e secundário no Dia Nacional do Estudante

JSD/Algarve ao lado dos estudantes do básico e secundário no Dia Nacional do Estudante

“Liberdade de Ensino” é o mote da posição politica da JSD

A JSD/Algarve está solidária com os jovens do ensino básico e secundário que hoje, Dia Nacional do Estudante, em diversas cidades da região revelaram-se, de uma forma mais ou menos efusiva, contra o estado actual da educação em Portugal.

Em causa estiveram diversas áreas que ano após ano são renegadas para segundo plano pelo governo do nosso País e que são fundamentais para a prossecução de um projecto educativo sólido e estável em Portugal. Os alunos mostraram hoje a sua indignação contra a trapalhada que tem sido a implementação da educação sexual nas escolas, com constantes avanços e recuos que acabaram num sistema sem sentido em que cada ano lectivo deve ser dedicadas 12 horas a esta área. Os alunos mostraram ainda estar contra o excesso de testes intermédios e contra o mal amado estatuto do aluno que para além de muitas outras falhas, continua a insistir num modelo sem sentido de aulas de substituição.

A JSD tem procurado acentuar a sua posição pública sobre esta matéria e desenvolveu uma posição política assente na “Liberdade de Ensino”. A liberdade de ensino aparece assim como questão fundamental de discussão, em especial em duas vertentes fundamentais: a Liberdade de Aprender e a Liberdade de Ensinar.

No que respeita à liberdade de aprender importa permitir que cada indivíduo possa ser responsável pela sua formação e aquisição de competências, devendo para isso fazer uma escolha informada, consciente e com o auxílio necessário, orientando cada percurso formativo para o sucesso e realização pessoal.

No que concerta a liberdade de ensinar, ela pressupõe uma maior autonomia das escolas o que, contudo, não poderá corresponder a uma consequente lógica de “arquipélago escolar”, onde a escola se transforma numa ilha em relação à da sociedade geral.

A educação é uma matéria demasiado importante para ser tratada casuisticamente tendo em conta os períodos eleitorais e/ou os ministros da pasta. Assim, a JSD defende que é necessária uma reforma credível do sistema que abranja um amplo consenso político partidário e que seja fundado em pilares de responsabilidade para que não esteja ao sabor das políticas sectoriais de casa partido.

JSD/Algarve denuncia tentativa de instrumentalização do protesto dos alunos por parte da JCP

O tema não é novo mas é recorrente. A JCP tentou mais uma vez, de forma inusitada instrumentalizar o protesto dos jovens estudantes do ensino básico e secundário, de forma a capitalizar a sua própria campanha eleitoral. Um pouco por toda a região houve tentativas de incitar ao protesto, de forma a movimentar massas, tornando o seu partido no partido apoiante das massas e credível para as mesmas. Mesmo com a demissão do governo, a JCP reforçou a incitação à revolta contra um governo que já não tem direito a alterar o que quer que seja.

Nas palavras do Coordenador Regional do Ensino Básico e Secundário da JSD/Algarve, Miguel Gomes, “a irresponsabilidade, o sentido populista e a obsessão que a extrema-esquerda retém nela própria dá cartas de ser superior ao sentido de responsabilidade, ao sentido de dar real seguimento às reivindicações dos estudantes. A manifestação convocada pela Delegação Nacional de Associações de Estudantes do Básico e Secundário mostra-se hoje, dia do estudante, como o aproveitamento político-partidário que a juventude do Partido Comunista quis fazer num período, já ele, pré-eleitoral, dizendo que foi o seu partido que esteve junto dos estudantes quando eles precisaram, que estão solidários com eles. Mas ao fim ao cabo, terão explicado aos estudantes que a única coisa que faltava no cartaz da Delegação Nacional era o símbolo comunista? Que o que se trata nesta manifestação é um simples jogo partidário? Que o que pediram aos estudantes para ser reivindicado serviria simplesmente para que depois se dissesse lá fora que as massas populares concordam com as linhas do PCP para a Educação? Quando nem sequer lhes explicam o que lá diz!”

A JSD/Algarve condena de forma veemente estas atitudes e quer publicamente deixar claro aos jovens em causa que serão ouvidos no decorrer da formulação das propostas eleitorais da JSD e do PSD no Algarve.

A Comissão Politica Regional da JSD/Algarve
Faro, 24 de Março de 2011

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