
Blog da Comissão Política Regional da Juventude Social Democrata do Algarve
sexta-feira, dezembro 29, 2006
sábado, dezembro 23, 2006
É com o maior prazer, que a JSD Lagos dá inicio a um conjunto de actividades que pretendem dar a conhecer a realidade da gestão da nossa autarquia.
O nosso objectivo é esclarecer os habitantes do concelho, deixando que cada um, em consciência, analise os dados por nós apresentados, tirando daí as devidas conclusões.
O tema apresentado neste folheto, prende-se com a época festiva que vivemos, “ O NATAL “.
Embora fosse desejo da maioria, oferecer aos mais queridos um vasto leque de presentes, temos todos que gerir um orçamento familiar, de forma a conseguir adquirir os presentes de Natal.
O mesmo tipo de gestão deverá ser feito pelo Estado e seus organismos. Como é do conhecimento de todos, atravessamos uma crise. Diariamente governantes vêm à Comunicação Social solicitar contenção, “ que todos apertemos o cinto “. Só é de esperar que os diversos organismos do Estado tambem o façam.
Vejamos então o caso da iluminação natalícia. É evidente que todos gostamos de ver as nossas cidades iluminadas nesta época, pois é parte integrante da magia do Natal, transmitindo calor, alegria e bem estar à população.
Comparámos os montantes gastos por 6 autarquias Algarvias, avaliámos a dimensão dos respectivos concelhos e a taxa de actividade dos mesmos. Ora então vejamos.
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Concelho | Habitantes | % Pop. Activa | Custo Iluminação | € / Hab. | € / Hab. Activo | Variação á media | ||||||||||
Albufeira | 31.543 | 55,6% | 200.000,00 € | 6,34 € | 11,40 € | 36% | ▲ | |||||||||
Faro | 58.051 | 51,4% | 150.000,00 € | 2,58 € | 5,03 € | -40% | ▼ | |||||||||
Lagoa | 20.651 | 51,9% | 46.000,00 € | 2,23 € | 4,29 € | -49% | ▼ | |||||||||
Lagos | 25.384 | 49,0% | 187.000,00 € | 7,37 € | 15,03 € | 79% | ▲ | |||||||||
Loulé | 59.160 | 48,9% | 200.000,00 € | 3,38 € | 6,91 € | -18% | ▼ | |||||||||
Portimão | 44.818 | 51,3% | 178.000,00 € | 3,97 € | 7,74 € | -8% | ▼ | |||||||||
Média | 4,31 € | 8,40 € | ||||||||||||||
- Valores aproximados gastos em iluminação para o ano de 2006 apurados a partir de comunicados das autarquias | ||||||||||||||||
- Índices populacionais com origem no Instituto Nacional de Estatística |
Comparativamente aos restantes concelhos, Lagos é de longe o que apresenta um maior gasto em iluminação de Natal por habitante, estando 79% acima da média.
Poderemos então justificar este gasto com um reclamado benefício indirecto para cidade e seu comércio?
Numa votação colocada ao dispor da população, no site da Câmara Municipal é feita a seguinte pergunta:
“A Câmara investiu 187 mil Euros em iluminação de Natal para tornar a cidade mais atractiva Concorda?”
Os Resultados apresentados são: SIM 29 % - NÂO 71 % ( dados a 18/12/2006 )
Deixamos estes dados expressivos para vossa reflexão.
Um Feliz NATAL e um Prospero ANO NOVO são os votos da JSD Lagos para todos.
sexta-feira, dezembro 22, 2006
1ª Reunião Alargada da JSD Algarve - 12 Janeiro
quinta-feira, dezembro 21, 2006
CONSELHO DISTRITAL
1 - Eleição dos Delegados da JSD/Algarve à Assembleia Distrital do PSD/Algarve;
2 - Discussão e votação do Plano de Actividades da JSD/Algarve e seu Orçamento para 2007;
3 - Análise da situação Política;
4 - Outros assuntos.
Notas:
- O acto eleitoral decorrerá entre as 21H30 e as 23H00;
- As listas candidatas, deverão ser entregues conforme os Estatutos, até às 24 horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.
O Presidente da Mesa do Conselho Distrital
Bruno Lage
terça-feira, dezembro 19, 2006
FÁBIO BOTA É O NOVO PRESIDENTE DA JSD/ALGARVE
Fábio Bota, 26 anos, natural de Loulé, foi eleito Presidente da Distrital da JSD Algarve num acto eleitoral que contou somente com a sua lista, mas que registou uma afluência às urnas bastante satisfatória.
A posse foi dada por Cristóvão Norte (antigo Presidente da Distrital da JSD Algarve) e Bruno Lage, perante uma sala repleta de militantes.
No seu discurso, Fábio Bota, destacou o bom desempenho e o esforço de Cristóvão Norte, e de toda a sua equipa em manter e activa a JSD Algarve, e frisou a vontade de dar continuidade ao trabalho por ele desenvolvido, pondo em prática o plano a que se predispôs sob o slogan de “Vamos a isso Algarve!”.
O Presidente eleito realçou ainda que, pretende com a Comissão Política formada, criar um núcleo duro da JSD, dinâmico que englobasse os diversos concelhos do Algarve, para que haja um conhecimento mais profundo dos problemas e potencialidades do Algarve.
A Comissão Política da JSD Distrital passa assim a ter a seguinte composição:
Fábio Bota (Presidente); Miguel Pedro Guerreiro e Miguel Gonçalves (Vice-Presidentes); Ana Carina Santos (Secretária Geral); Vera Corvo, Eduardo de Almeida, Ricardo Fonseca, Cristiano Cabrita, Sara Minhalma, Nuno do Rio, Filipa da Silva, João Louzeiro, Hugo Guerreiro, Isabel Cavaco, Ana Sequeira, Márcio Martins, Hélder Santos, Mafalda Reis e Luís Cavaco (Vogais).
A Mesa do Conselho Distrital da JSD Distrital passa assim a ter a seguinte composição:
Bruno Lage (Presidente), Filipe de Almeida e Irina Martins (Vice-Presidentes); João Francisco Amado e Guilherme Azedo (Secretários);
Susana da Silva e Carlos do Carmo (Suplentes)
P’la Comissão Politica da JSD Algarve
Ana Carina Santos
(Secretária Geral da JSD Algarve)
quinta-feira, dezembro 14, 2006
DIA 15 - ELEIÇÕES DA DISTRITAL DA JSD/ALGARVE
Após a vossa eleição, na passada semana (dia 7), relembra-se, que no dia 15 de Dezembro (6ª feira) das 21H00 às 23H00 vai decorrer na sede do PSD/Algarve (Praceta Projectada à Rua de São Luís, n.º 1 - Faro), as eleições para a Mesa do Conselho Distrital e Comissão Política Distrital da JSD/Algarve.
quarta-feira, dezembro 06, 2006
JSD/TAVIRA ORGANIZA DEBATE
Não faltes!
quarta-feira, novembro 22, 2006
JANTAR COMEMORATIVO DO 31º ANIVERSÁRIO DA JSD/FARO
quinta-feira, novembro 09, 2006
CONSELHO DISTRITAL ELEITORAL
2 - Apresentação, Discussão e Votação de Moções
3 - Eleição da Mesa do Conselho Distrital e da Comissão Política Distrital.
A Presidente da Mesa do Conselho Nacional
(Ana Zita Gomes)
quarta-feira, novembro 08, 2006
JANTAR DA JSD EM PORTIMÃO
12 mil Visitas!
quarta-feira, outubro 11, 2006
JSD/ALGARVE NÃO BAIXA OS BRAÇOS
A JSD/Algarve defendeu esta terça-feira, na Assembleia da República, a implementação do curso de medicina na Universidade do Algarve, em audiência realizada na Comissão de Ciência, Educação e Cultura presidida pelo deputado socialista António José Seguro. Recorde-se que, em Julho último, a JSD/Algarve entregou ao Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama, uma petição intitulada “ Curso de Medicina já!”, que recolheu mais de 9500 assinaturas, e que, de acordo com as normas procedimentais da Assembleia da República, se encontra em fase de discussão na respectiva Comissão antes de ser agendada para discussão política em plenário marcado exclusivamente para esse efeito.
O líder da JSD/Algarve, Cristóvão Norte, instado a reproduzir o decorrer da audiência, sublinhou que “sentimo-nos sobretudo agradados com a concordância genérica dos diversos grupos parlamentares que se pronunciaram, pois todos nos asseguraram compartilhar das inquietações expressas na petição”. Alega ainda que “ os grupos parlamentares compreenderam a nossa mensagem e, nas suas intervenções, referiram saber que o espectro político algarvio está unido nesta causa” alertando, contudo, “que se impõe união em voz alta e não meros sussurros”.
O mesmo responsável entende que a petição tem o condão de “ congregar um amplo movimento político-social capaz de influenciar resolutamente as decisões do governo” e que, na sua óptica, “se encontra abundantemente comprovado que o curso de medicina pode constituir um instrumento privilegiado para aligeirar a carência de médicos que assola a nossa região”, sustentando que esta iniciativa, para além de constituir uma singular manifestação de participação cívica no Algarve,” repele uma visão centralista, retrógrada e obsoleta e pugna por um país equilibrado, justo e moderno” o que na área da saúde é “ por demais evidente, pois o Algarve tem, reflectindo nas estatísticas a população flutuante, o menor número de médicos por 1000 habitantes em Portugal e não existe qualquer curso de medicina abaixo do rio Tejo”.
Questionado sobre se as recentes reservas expressas pela Comissão Internacional de Avaliação à proposta formulada pela Universidade do Algarve poderiam comprometer o andamento do processo e fazer perigar a criação do curso, Cristóvão Norte salienta que “ o principal obstáculo técnico prende-se com o insuficiente contingente de docentes contratados pela Universidade do Algarve, constrangimento que pode ser facilmente ultrapassado se o governo estiver empenhado em cumprir as suas promessas para com os algarvios”. Por outro lado, reconhece que existe o risco de “ considerações de natureza política se sobreporem a razoes técnicas” e apela, por isso, a que os mais destacados dirigentes políticos regionais “façam ouvir a sua voz pelo Algarve e não adoptem posições políticas subservientes perante os directórios nacionais dos partidos”.
A JSD Algarve considera que o curso proposto pela Universidade do Algarve, pese embora as resistências que tem enfrentado, é portador de todas as condições para ser implementado” já que cumpre dois objectivos: a fixação de médicos no Algarve e um renovado perfil de médico orientado para o fortalecimento da relação de proximidade e confiança entre médicos e pacientes”. Sublinha, também, que os impactos do curso de medicina extravasam as fronteiras da melhoria dos cuidados de saúde e que trariam benefícios significativos a uma região essencialmente turística que necessita de uma gama de serviços de qualidade para preservar a sua sustentabilidade.
terça-feira, outubro 10, 2006
AUDIÇÃO SOBRE A PETIÇÃO "CURSO DE MEDICINA JÁ!" NO PALÁCIO DE SÃO BENTO
sexta-feira, outubro 06, 2006
ACESSO AO ENSINO SUPERIOR
Exercendo o nosso direito de cidadania, propomo-nos fazer chegar aos órgãos de soberania do nosso País (nomeadamente, Presidência da República, Assembleia da República e Provedoria de Justiça) um manifesto em que são expressos o nosso descontentamento e a nossa revolta face a actuação negligente e ilegal do Ministério da Educação, apelando a uma reflexão crítica, consciente e imparcial sobre o conjunto lamentável de atropelos jurídicos que desacreditam as instituições e são inadmissíveis num Estado de Direito.
Conscientes que tais atropelos afectaram milhares de jovens, produzindo efeitos directos no concurso do acesso ao Ensino Superior, é nossa profunda convicção que este é o momento dos pais se mobilizarem, assumindo-se como protagonistas da defesa da sua mais nobre causa: O FUTURO DOS SEUS FILHOS, DOS JOVENS DESTE PAÍS.
De uma vez por todas temos que dizer BASTA a um País em que nada ou quase nada funciona como deve, um País em que tudo se perdoa e tudo se esquece, um País que, maquiavelicamente, destrói, ano após ano, o seu maior património: a inteligência, o sonho, a motivação e a determinação dos seus jovens.
Assim vimos por este meio solicitar a vossa solidariedade e o vosso generoso apoio na divulgação do site www.paisemluta.com, bem como apelar à vossa ajuda na mobilização para a subscrição do Manifesto que aí se encontra editado.
terça-feira, setembro 19, 2006
RESPOSTA DA JSD/ALGARVE À ANEM EM RELAÇÃO AO CURSO DE MEDICINA
1. A JSD/Algarve, em circunstância alguma, considerou que o país padecia de escassez de médicos. Considerou, isso sim, que os médicos, tal como reconhece a ANEM, se encontram desarmoniosamente distribuídos, o que prejudica gravemente a qualidade dos cuidados de saúde que são prestados ás populações.
Cristóvão Norte -Presidente da JSD/Algarve
1º subscritor da Petição”Curso de Medicina já”
segunda-feira, setembro 18, 2006
JSD/TAVIRA TEM NOVOS DIRIGENTES
Ficou a assim composta a nova equipa:
Comissão Política de Secção:
Presidente - Sofia Minhalma
Vice-Presidente - Rita Bessa
Vice-Presidente - Vânia Guerreiro
Secretário - Valter Bento
Vogal - Miguel Teixeira
Mesa do Plenário de Secção:
Presidente - Sara Minhalma
Vice-Presidente - Mauro Santos
Secretário - Nuno Ferreirinha
sábado, setembro 16, 2006
CURSO DE MEDICINA NO ALGARVE
Enquanto Algarvio, Médico, Autarca, dirigente do PSD Portimão e PSD Algarve, com mais de vinte anos de exercício da profissão, tendo exercido funções políticas de âmbito regional na área da Saúde e exercendo actualmente a Direcção de um Hospital da Região, não posso deixar de condenar a atitude daquela Associação.
Só um profundo desconhecimento da realidade da Região do Algarve, da sua Universidade e da proposta de Curso efectuada e do sério e profundo trabalho que está na base desta proposta, pode levar a ANEM a produzir os comentários que a Comunicação Social tem veiculado, pretendendo substituir-se à indispensável autonomia das Universidades e às responsabilidades que competem ao poder político.
O argumento da “emigração”, nos tempos da aldeia global, de fronteiras abertas, é de todos o mais aberrante. Quem pode impedir que os estudantes portugueses se candidatem a Faculdades espanholas, checas ou outras? Quem pode impedir que regressem já licenciados e entrem no mercado de trabalho? Ninguém pretenderá o desemprego médico, mas desenganem-se os futuros colegas se acharem que o vosso “emprego” estará assegurado simplesmente impedindo novos Cursos em Portugal.
A ANEM deveria antes de mais solicitar ao Sr. Reitor da Universidade do Algarve, Prof. João Guerreiro, e ao Responsável Pedagógico pelo Curso, Prof. José Ponte, uma reunião de forma a entender os moldes em que aquela Instituição se propõe ensinar Medicina, visitar e conhecer melhor os Hospitais e Centros de Saúde da Região e solicitar à JSD Algarve, e ao seu Presidente, Dr. Cristóvão Norte, uma sessão de trabalho conjunto.
Embora se trate de uma proposta que une os todos os Algarvios, é devida uma homenagem ao trabalho da JSD Algarve, que sem partidarizar esta questão, tem lutado com persistência pela sua concretização, realizando colóquios e conferências, culminando numa petição à Assembleia da República com 9500 assinaturas, numa atitude responsável que contrasta com a leviandade das afirmações de outros.
O Presidente do PSD Portimão
João Amado
segunda-feira, setembro 11, 2006
domingo, setembro 10, 2006
RENTRÉE DO ESTUDANTE
sábado, setembro 09, 2006
1º RALLY PAPER DA JSD/FARO
Será realizado no dia 30 de Setembro, o 1º Rally Paper da JSD/Faro que percorrerá com inúmeras provas todo o concelho de Faro.
Esta actividade que terá o seu inicio por volta das 16 horas, para além de proporcionar bons momentos de diversão, procura promover o companheirismo entre os jotas e dar a conhecer o concelho farense a todos os participantes.
Cada equipa/carro será composta por 2 elementos. Poderão efectuar as vossas inscrições (grátis) até ao dia 28 de Setembro ou pedir mais informações em jsd.faro@gmail.com
Contamos com a tua presença. Participa!
domingo, agosto 20, 2006
1º TORNEIO DE FUTEBOL DE PRAIA DA JSD/FARO

A JSD/Faro, vai organizar na Praia de Faro (no campo de jogos junto ao Centro Náutico), de 1 a 3 de Setembro o seu 1º Torneio de Futebol de Praia.
Esta prova desportiva decorrerá todos os dias, entre as 19H00 e as 24H00 estando dividida em 2 fases: Fase de Grupos e a fase de eliminatórias.
Cada equipa deverá ser constituída no mínimo por 5 elementos e no máximo 10, sendo o custo de inscrição no valor de 20 euros por equipa.
Poderás enviar a tua pré-inscrição, contendo o nº e nome de todos os elementos, o nome da equipa e o contacto da pessoa responsável para o e.mail: jsd.faro@gmail.com
Este torneio está aberto a todas as pessoas que queiram participar e como não poderia deixar de ser, haverá prémios para os 3 primeiros classificados.
Prepara já a tua equipa!!!
terça-feira, agosto 15, 2006
FESTA DO PONTAL
domingo, julho 23, 2006
O documento entregue ao ministro da Ciência, Tecnologia e ENSINO SUPERIOR, no final de Janeiro, ainda está a ser avaliado pela comissão internacional sobre o ensino das ciências da saúde. Esta foi uma das últimas decisões de Adriano Pimpão, antigo reitor da Universidade de Algarve, cargo que neste momento é ocupado por João Guerreiro.
Este é considerado um dos projectos mais importantes do reitor que esteve oito anos na reitoria. O curso prevê um "um modelo inovador do ponto de vista pedagógico, que crie médicos mais próximos do doente e com uma formação generalista", afirmou ao DE Adriano Pimpão, responsável pelo lançamento do curso. Para isso o modelo escolhido é igual aos dos cursos de medicina das universidades do Canadá e Holanda Assim, o curso "só receberá candidatos que tenham um 1º ciclo (licenciatura), numa outra área. Uma formação que deve estar relacionada com cursos como Biologia, Enfermagem ou Ciências Biomédicas. Mais: os candidatos terão que ter passado seis meses numa unidade hospitalar. Com esta proposta, a universidade assegura "o compromisso assumido com a tutela, transversal ao actual e anterior Governo", avançando com um curso que segue as orientações definidas em legislação publicada em 1998, quando foram criados os cursos de medicina das universidades da Beira Interior e Minho. Nessa altura, o Governo exigiu que os novos cursos tivessem "um modelo inovador do ponto de vista pedagógico e um perfil médico mais próximo do doente, com uma formação mais generalista que possa fazer a primeira tiragem nos cuidados de saúde". "Seguimos modelo canadiano de formação de médicos já como uma pós-graduação", sublinha Adriano Pimpão.
O curso terá a duração de sete anos, seguindo o modelo de 3+4 o que significa que após terem terminado uma licenciatura numa área generalista, e caso entrem no curso, os alunos terão que completar mais 4 anos que lhes permitirão transformar-se em médico e ter um diploma de mestrado integrada . Uma estrutura que vai obrigar a uma alteração do modelo de acesso ao ENSINO SUPERIOR (já que até agora apenas eram tidas em conta as médias com que os alunos terminavam o ensino secundário). A prioridade é um ensino de qualidade e, por isso, no primeiro ano o curso abrirá apenas com 25 vagas, conclui. Também a Universidade de Évora está na corrida para a criação de um curso público de Medicina.
Exemplos para lá do Atlântico
EUA e Canadá - O acesso ao curso de Medicina é diferente nos dois lados Atlântico e foi do lado de lá do oceano que a Universidade do Algarve foi buscar a inspiração para a proposta que apresentou ao Governo. Ao contrário do que se passa nas Universidades europeias, o modelo aplicado nos Estados Unidos e Canadá passa pela frequência de um curso com grau de bacharelato antes da entrada em Medicina. Após a frequência de um curso relacionado com ciências, os alunos podem entrar numa corrida conhecida pelo elevado grau de competitividade, de grande exigência. Ao entrarem para o curso, os alunos têm de fazer quatro anos até adquirirem o grau 'medicai doctorate' (M.D). Embora de enorme exigência, este passo é considerado o nível básico nos Estados Unidos. As universidades públicas de Medicina são sustentadas pelo orçamento dos Estados Federais onde se situam.
Neste sentido, no concurso à admissão é dada preferência aos alunos residentes na área da universidade. O Canadá tem um sistema similar ao dos EUA, onde Medicina não é um curso de acesso directo. Para se candidatarem, os alunos têm de ter passado por um período denominado de pré-profissional. A duração é entre três e quatro anos, sendo necessário no mínimo o grau de bacharel na área de Ciências, Biologia, Química, Biologia ou Matemática.
Médicos de clinica geral reduzidos a metade
Na Saúde, o problema não é a falta de médicos, mas sim os desequilíbrios entre especialidades. O problema mais gritante está nos médicos de clínica geral. Estudos recentes dizem que, a manter-se o número actual de entradas nas faculdades de medicina e as saídas por reforma dos profissionais, dentro de uma década cerca de metade dos médicos de clínica geral estarão reformados, e sem um número correspondente de novos graduados.
A situação não é desconhecida do ministro da Saúde, que recentemente apontou o problema dos desequilíbrios na distribuição geográfica de médicos como uma das razões para a sobrecarga horária que muitas vezes é exigida aos profissionais. O trabalho e a consequente grossa fatia dos orçamentos dos hospitais para remunerar as horas extraordinárias é um dos aspectos que o ministro Correia de Campos tenciona abordar nos próximos meses.
De resto, já foi anunciada a intenção de revogar o diploma que faz com que os médicos recebam o vencimento em horas extraordinárias nas urgências pela tabela máxima de vencimento, ou seja, pelo regime das 42 horas semanais, mesmo para os que estão no regime de 35 horas por semana.
in: Diário Económico
sábado, julho 22, 2006
CURSO DE MEDICINA NO ALGARVE NAS MÃOS DE JAIME GAMA. Audição na AR marcada para 19 de Setembro.
Segundo Cristóvão Norte, o líder da organização, "o Presidente da AR saudou a iniciativa, tendo-a considerado um salutar exemplo de participação cívica", informando desde logo que a audição dos peticionários na competente comissão terá lugar no dia 19 de Setembro.
Durante a tarde, a comitiva da JSD Algarve foi recebida em audiência por representantes dos Grupos Parlamentares do PSD, CDS-PP, PCP e BE, tendo entregue a cada grupo um exemplar da petição com as respectivas assinaturas. Apesar de não se vincularem de forma absoluta e definitiva sobre o tema da petição, demonstraram abertura e, de uma forma geral, concordância com os fundamentos aduzidos pelos jovens sociais-democratas algarvios, nomeadamente no que concerne quer a preocupação expressa pelo défice de médicos com que o Algarve e cronicamente confrontado, quer a necessidade de o Governo agir para contrariar o cenário dramático que assola o Algarve.
Comentando o facto de o Grupo Parlamentar do PS não ter acedido a receber a comitiva da JSD Algarve, ao contrario de todas as forcas politicas com assento no hemiciclo, Cristóvão Norte catalogou a conduta do PS como "perverso acto de autismo e sobranceia politica" o que, na sua perspectiva, " sublinha o desprezo do PS pelo vontade manifestada pelos 9500 algarvios que pugnam por esta causa". O mesmo responsável esclarece que " não se tratava de ouvir a JSD, mas sim o que a nossa estrutura, como catalisador desta plataforma cívica, representa nesta matéria", alertando que o curso de medicina " não deve ser prejudicado por protagonismos estéreis". A finalizar, Cristóvão Norte entende que este acto e " um mau indicio que espero não queira dizer, ao contrario do o PS propôs no seu manifesto eleitoral, que não vamos ter curso de medicina na região" e assinala que "o PS, no seu discurso oficial, pede a participação dos cidadãos na causa pública, mas isso é só no discurso oficial".
sexta-feira, julho 21, 2006
PETIÇÃO "CURSO DE MEDICINA JÁ!" FOI ENTREGUE NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Uma delegação da JSD/Algarve, a que se juntou o líder da JSD Nacional, Daniel Fangueiro e o deputado algarvio Mendes Bota, entregou ontem na Assembleia da República a petição "Curso de Medicina já!", composta com 9522 assinaturas recolhidas nos últimos meses por todo o Algarve.
A referida delegação, após ter reunido e entregue pessoalmente a petição ao Dr. Jaime Gama (Presidente da Assembleia da República), reuniu-se com os Grupos Parlamentares do PSD, PCP, BE e CDS/PP, onde para além de terem elogiado o trabalho desenvolvido pela JSD/Algarve manifestaram o seu apoio e a sua solidariedade para com a necessidade de existir um curso de medicina no Algarve.
É de referir que o Grupo Parlamentar do Partido Socialista foi o único partido que para além de não ter recebido a JSD/Algarve, não respondeu ao pedido de audiência enviado por esta juventude partidária em carta registada na passada semana.
quinta-feira, julho 20, 2006
PETIÇÃO "CURSO DE MEDICINA JÁ!" É ENTREGUE HOJE NA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA
domingo, julho 09, 2006
REGIONALIZAÇÃO EM DEBATE
PROGRAMA
21H30 – Abertura da conferência e introdução ao tema pelo moderador, Eng. Luis Gomes, Presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António
21H40 – Intervenção pelo Dr. Mendes Bota, deputado à Assembleia da República
22H00 – Intervenção pelo Dr. Luis Filipe Meneses, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
22H20 – Intervenção pelo Senador da Catalunha Lluis Maria de Puig, presidente da Delegação de Espanha na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, e relator sobre “A Regionalização na Europa”
22H50 – Início do debate (perguntas formuladas pela assistência e respostas pelos conferencistas)
A entrada é livre!
terça-feira, junho 27, 2006
SÓCRATES DISSE ONTEM:
sexta-feira, junho 23, 2006
JSD/FARO JÁ TEM BLOG!
Poderás visitar o novo blog em:
http://jsd-faro.blogspot.com
segunda-feira, junho 19, 2006
PETIÇÃO "CURSO DE MEDICINA JÁ!" - 8.500 ASSINATURAS JÁ RECOLHIDAS!
No entanto, faz-se o apelo para que todas as concelhias algarvias da JSD abracem esta causa e continuem o seu trabalho de angariação de assinaturas, de forma a termos o maior número possivel de subscritores no final deste mês, quando a petição for entregue na Assembleia da Republica.
Entretanto relembramos que a referida petição encontra-se online em: http://www.petitiononline.com/Algarve/petition.html
Por favor, subscrevam-na e reenviem-na para todos os vossos contactos.
A JSD/Algarve agradece.
quinta-feira, junho 15, 2006
ÚLTIMA ACÇÃO DE RECOLHA DE ASSINATURAS
Pedimos a todos, que comparecam nesta importante e derradeira acção.
segunda-feira, maio 29, 2006
RESUMO DO COLÓQUIO/DEBATE "CURSO DE MEDICINA NO ALGARVE"
A Palestra moderada pelo presidente daquela estrutura, Cristóvão Norte, contou com um painel constituído pelo actual reitor da Universidade do Algarve, João Guerreiro; o ex- Ministro da Saúde Arlindo de Carvalho; o ex-reitor Adriano Pimpão, actualmente, coordenador da Comissão Instaladora do Curso de Medicina; e o médico João Amado, actualmente, director clínico do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Portimão e Vereador na Câmara Municipal de Portimão, eleito pelo PSD.
Cristóvão Norte introduziu o tema, fazendo alusão “aos efeitos perversos da não existência de um curso de medicina” que, na sua perspectiva impedem “a fixação de médicos no Algarve e, desse modo, constituem um estrangulamento insuperável na qualidade dos serviços de saúde prestados”. Considerou, por outro lado, que a JSD/Algarve pretende através, da petição dirigida à assembleia da republica, bem como de outras iniciativas que está a realizar, ser “portadora da vontade dos algarvios numa questão vital para assegurar a sustentabilidade da região”. Apelou ainda, o líder da distrital da JSD a que “se constitua uma plataforma politica, económica e social, representativa das diversas franjas da sociedade algarvia, passível de influenciar decisivamente a posição do governo nesta matéria”.
Arlindo de Carvalho, efectuou uma abordagem geral sobre o Sistema de Saúde e sobre o Serviço Nacional de Saúde em Portugal. Do exposto ficou claro, para a assistência, de que estatisticamente, “Portugal não só tem falta de médicos, na sua generalidade, mas também e, em maior grau, de algumas especialidades, principalmente, fora dos grandes centros urbanos, como é o caso do Algarve”. O ex-ministro da Saúde revelou ser favorável à criação deste curso no Algarve, na medida em que “trata-se não só de uma necessidade real, mas também de uma oportunidade única, pois estão criadas as condições para a implementação deste curso no Algarve”.
Segundo o novo reitor, João Guerreiro, “é importante corresponder aos novos desafios do Ensino Superior, onde se criam fusões e novas sinergias”. É com esta abertura de espírito que está previsto para o Algarve o estabelecimento do Curso de Medicina e não de uma faculdade de Medicina. Trata-se de um curso já adaptado ao Processo de Bolonha e que funcionará em regime de segundo ciclo, isto é, em regime de pós-graduação. João Guerreiro, Adriano Pimpão e João Amado, foram unânimes no que toca às expectativas deste segundo ciclo. A procura de candidatos “mais maduros e com mais experiência de vida” beneficia o próprio curso na medida em que as expectativas e “o sonho de ser médico” aos 22 ou 23 anos serão mais realistas pelo que se espera que “os candidatos estejam melhor preparados para enfrentar as muitas dificuldades da medicina clínica em especial a dos cuidados continuados”, referiram os oradores.
Trata-se de uma segunda oportunidade, para 25 candidatos, o número clausulo previsto para cada ano, pelo menos na fase de implantação, sendo assim, uma aposta na diferenciação e na qualidade, cujo ensino recairá, “não tanto na medicina hospitalar mas mais nos cuidados primários e continuados”, referiu João Amado.
Segundo Adriano Pimpão, os candidatos ao curso de medicina terão de efectuar o primeiro ciclo, de três anos, numa área de ciências básicas, como Ciências Biomédicas, Química, Física, Biologia ou Enfermagem, “pelo menos para já”, enfatizou. O segundo ciclo de quatro anos será dedicado ao ensino da Medicina Clínica.
domingo, maio 28, 2006
CIA REPORTA "CASO OLIVENÇA"
há muito, uma espécie de relatório anual, o "The World Factbook", agora na
"Internet". Esse relatório, actualizado anualmente, contém dados de todo o
tipo sobre todos os países e territórios do mundo. Como estatística. Não se
trata de uma selecção com intuitos políticos, ainda que, como sabemos, nada
seja neutro neste mundo.
No que toca a disputas territoriais, eram assinaladas mais de 160,
incluindo discordâncias fronteiriças entre o México e os próprios Estados
Unidos. O que era novidade era a inclusão de mais uma disputa. De facto,
lia-se, no que a Portugal dizia respeito: "Portugal tem periodicamente
reafirmado reivindicações sobre os territórios em redor da cidade de
Olivença (Espanha)".
Claro que, no que a Espanha se referia, também era assinalada a disputa:"Os
habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente em referendo contra o
"acordo de total partilha de soberania" discutido entre a Espanha e o Reino
Unido para mudar trezentos anos de governo da colónia; Marrocos protesta
contra o controle espanhol sobre os enclaves costeiros de Ceuta, Melilla, o
Peñon de Velez de la Gomera, as ilhas de Peñon de Alhucemas, as ilhas
Chafarinas e as águas circundantes; Marrocos rejeita também o traçado
unilateral de uma linha média a partir das Canárias em 2002 para
estabelecer limites à exploração de recursos marinhos e interdição de
refugiados; Marrocos aceitou que os pescadores espanhóis pescassem
temporariamente na costa do Sahará Ocidental, depois de um derrame de crude
ter sujado bancos de pesca espanhóis; Portugal tem periodicamente
reafirmado reivindicações sobre os territórios em redor da cidade de
Olivenza (Espanha)".
A disputa de Olivença surgia, pois, naturalmente, entre outras
reivindicações ibéricas e mais de uma centena e meia de outras por todo o
mundo.
As reacções em Espanha, todavia, excederam o compreensível. Vários
jornais noticiaram que a C.I.A. comparava Olivença a Caxemira e a Gaza, e
davam a entender que a C.I.A. via movimentos terroristas (?) na Terra das
Oliveiras. Chegou-se ao cúmulo de se fazerem entrevistas com autoridades
locais, que troçaram da estupidez da C.I.A. e desafiaram os seus agentes a
procurar terroristas por aqueles lados. Nenhum, mas nenhum mesmo, jornal ou
revista espanhóis publicou o texto original da C.I.A.! E isto apesar de
todos terem recebido, repetidas vezes, o mesmo, em inglês, castelhano,
português, e catalão!
O mais bizarro sucederia no ano seguinte. A C.I.A. reformulou o seu
relatório, e, no que toca a Olivença, 2004 viu surgir a espantosa afirmação
de que "alguns grupos portugueses mantêm reivindicações adormecidas sobre
os territórios cedidos a Espanha em redor da Cidade de Olivenza". Note-se
que este discurso é, quase palavra por palavra, o discurso "oficial"
espanhol sobre este contencioso.
Era possível, todavia, fazer pior. Em 2005, desaparecia do relatório da
C.I.A. qualquer referência a Olivença. Portugal, no que toca a
disputas/reivindicações internacionais, surgia classificado com um "none"
(isto é, "nenhuma"; uma só palavra...talvez para poupar espaço...
A bizarria ia mais longe. Um pequeno mapa de Espanha acompanhava o texto
sobre este país. Pela primeira vez, Olivença surgia nele. Ao lado de
cidades como Córdova, Sevilha, Granada, Madrid (naturalmente), Valladolid,
e outras, todas capitais de províncias, não o sendo a cidade em litígio.
Duma forma afinal cómica, o Mapa não mostrava cidades como Badajoz,
Cáceres, Mérida, Salamanca, ou Pamplona. Era evidente que "Olivenza" fora
incluída, digamos, "à força".
O que causa espanto e indignação neste caso é a facilidade com que a
C.I.A., tida como a mais poderosa e "sabedora" organização de informações
do mundo, antes decerto de se informar, por exemplo, junto do Governo
Português, se foi aparentemente deixando "seduzir" por pontos de vista
espanhóis.
Felizmente, em 2006, a situação foi recolocada em termos, em geral,
correctos. Decerto "alguém" do Estado Português, verificando o erro, se deu
ao trabalho de informar a C.I.A. de que Portugal mantém mesmo reservas
sobre a soberania espanhola em Olivença. Recorde-se que esta questão ganhou
nova importância com o Alqueva, dados os problemas ligados à posse das
águas no Guadiana.
Assim, desde Maio de 2006, pode-se ler na "CIA Homepage", sobre Portugal,
no que toca a disputas internacionais, o seguinte: "Portugal não reconhece
a soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa
diferença de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de
Badajoz de 1801." No que a Espanha diz respeito, pode ler-se : "em 2003, os
habitantes de Gibraltar votaram esmagadoramente, por referendo, a favor de
permanecerem como colónia britânica, e contra uma solução de "partilha
total de soberania", exigindo também participação em conversações entre o
Reino Unido e a Espanha. A Espanha desaprova os planos do Reino Unido no
sentido de dar maior autonomia a Gibraltar; Marrocos contesta o domínio da
Espanha sobre os enclaves costeiros de Ceuta, Melilla, e sobre as ilhas
Peñon de Velez de la Gomera, Peñon de Alhucemas e Ilhas Chafarinas, e as
águas adjacentes; Marrocos funciona como a mais importante base de migração
ilegal do Norte de África com destino a Espanha; Portugal não reconhece a
soberania espanhola sobre o território de Olivença com base numa diferença
de interpretação do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de Badajoz de
1801."
A ver vamos se esta "versão", que é razoavelmente correcta, se mantém, e se
o Estado Português estará atento a novas "alterações".
Na verdade, o conflito (pacífico) fica circunscrito às suas verdadeiras
dimensões: um entre outros da Península Ibérica, e entre mais de centena e
meia de outros por esse mundo fora, que os interessados deverão resolver
quando surgir ocasião. Como deve ser sempre.
O que, afinal, já tinha sido escrito em 2003.
Artigo escrito por: Carlos Luna
sexta-feira, maio 26, 2006
Em Junho, o País vai parecer Chicago, anos 30. O crime nas ruas, porta de botequim, porta de restaurante.
Na América da Lei Seca, agentes do FBI invadiam os bares de Al Capone. No Portugal da Sport TV, quem vai prender o sr. Albino, do Restaurante Ó Bino, em Sintra, por causa do crime de passar Portugal-Angola, no dia 11?
Já estou a ver a bófia, G-3 aperradas, dia 17, à espera de indícios criminais – pode ser um grito: “Penálti!” – a entrar no Bar da Fatinha, em Gondomar, para confiscar o corpo do delito: um televisor aceso.
A D. Fátima sai da cozinha: “O Grundig é meu, caragos!” E o polícia: “Mas Portugal-Irão é do sr. Joaquim Oliveira”... E, outra coisa, os clientes são cúmplices? Por mim, já tenho álibi. Ver o Figo, eu?! Entrei para comer um bitoque...
quarta-feira, maio 24, 2006
O MONOPÓLIO DA SPORT TV
“A não autorização relativa à passagem de imagens do Campeonato do Mundo de Futebol de 2006 apenas abrange a designada exibição pública das mesmas, não se aplicando à utilização normal e adequada feita pelos respectivos subscritores, no espaço dos respectivos estabelecimentos (nomeadamente cafés, bares e restaurantes), junto dos seus clientes”, refere-se, na nota da estação televisiva.
Ou seja, “o que não está autorizado é a montagem, em locais públicos, dos designados ecrãs gigantes e/ou de outros dispositivos semelhantes destinados à exibição pública das referidas imagens”.
Fonte: Região Sul
segunda-feira, maio 22, 2006
PROPOSTA TEMÁTICA DO PSD/ALGARVE FOI O CENTRO DAS ATENÇÕES
Isto, porque se tratava de uma proposta fracturante nesta questão, relativamente à estratégia global da direcção do PSD, profundamente avessa à temática da Regionalização.
Levada à votação do Congresso, o resultado obtido ultrapassou todas as expectativas, e deve merecer uma profunda reflexão do presidente do PSD e da sua direcção, bem como de todos os que tudo fizeram por uma rejeição esmagadora da Regionalização, que esteve muito longe de se verificar.
Os resultados obtidos pela Proposta defensora da Regionalização, na votação que registou a maior participação de votantes, de entre todas, foi a seguinte:
A Favor – 84 votos
Contra – 256 votos
Abstenções – 151 votos
O PSD/Algarve considera este resultado encorajante, para prosseguir em defesa do processo de Regionalização, à luz dos princípios constantes no Programa do PSD, na Constituição portuguesa, e na legislação em vigor criada pelo próprio PSD.”
quinta-feira, maio 18, 2006
COLÓQUIO/DEBATE "A NECESSIDADE DO CURSO DE MEDICINA NO ALGARVE"
Entretanto, a recolha de assinaturas para a petição "Curso de Medicina já!" continua a "bombar", estando muito perto das 6.000 assinaturas.
Para quem ainda não sabe, o curso de Medicina continua em fase de avaliação por parte da Comissão Internacional de Avaliação (que visitou a Universidade do Algarve no final de Março). Após a emissão do parecer técnico o curso ficará dependente da decisão política.
sexta-feira, maio 12, 2006
10.000 VISITAS!!!
A JSD/Algarve agradece a todos os que por aqui passaram e que continuam assiduamente a visitar-nos.
quinta-feira, maio 11, 2006
JÁ CHEGÁMOS ÀS 5.000 ASSINATURAS!
No entanto, temos de continuar a trabalhar de forma a recolher o máximo número de assinaturas possivel, e assim sendo, esta 6ª feira e Sábado vamos fazer uma nova acção de recolha à porta do recinto da Semana Académica a partir das 22H30.
Contamos com a tua presença e colaboração!!!
domingo, maio 07, 2006
ESCÂNDALO: MINISTRO MÁRIO LINO DEFENDE A UNIÃO IBÉRICA!
COMECEMOS por reproduzir a declaração, tal qual veio publicada no dia 24 de Abril pelo jornal «Faro de Vigo»: «Sou um iberista confesso. Temos uma história comum e uma língua comum. Há unidade histórica e cultural e a Ibéria é uma realidade que persegue tanto o Governo espanhol como o português. Se há algo importante para estas relações são as infra-estruturas de transporte».
Estas considerações foram feitas em Santiago de Compostela, Galiza, Espanha, por um cidadão português que, por acaso, é também ministro. Aliás, falava nesta qualidade, perante uma audiência composta por 150 quadros galegos da Caixa Geral de Depósitos e do Banco Simeón.
Chama-se Mário Lino e tem, no Executivo português, a pasta das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Não houve até agora desmentido nem correcção que pusessem verdadeiramente em causa a declaração reproduzida, pelo que não há também motivo para se questionar a fiabilidade do jornal. Lino pensa o que diz. E di-lo, aliás, em termos que não deixam margem para segundas leituras, apesar de, em declarações ao «Independente», ter informado ontem que falava do «iberismo» aplicado à sua área específica. Ora, não se vê o que possam ter a ver com estradas, pontes ou comboios de alta velocidade a suposta «unidade história e cultural», ou com a «história e a língua comuns» que o ministro certamente inventou para sublinhar melhor o seu fervor iberista. Mesmo falseando a realidade histórica e factual que todos os portugueses conhecem.
Não é concebível nem aceitável que um ministro português ignore o conceito a que corresponde a palavra «iberismo» no discurso político. E por isso não é concebível nem aceitável que a use com a displicência e ligeireza com que o fez. O insólito da situação, para não dizer o caricato, é tal que o próprio «Faro de Vigo» a estranha, observando que, «enquanto a Espanha é sacudida pelos debates sobre os estatutos autonómicos e sobre se o Estado se desmembra e se rompe como nação», vem o ministro português confessar-se «iberista» e convencido de que Espanha e Portugal «têm pela frente um futuro em comum». Quer dizer, enquanto as regiões e os povos de Espanha querem mais autonomia e algumas batalham pela independência, há no Governo do único país da Península que resistiu durante oito séculos e meio à força hegemónica de Castela, alguém que se declara defensor de uma unificação ibérica.
O cidadão Mário Lino pode ter as opiniões que bem entenda, mesmo as mais bizarras. O ministro português das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, esse devia ter esclarecido o país sobre essas convicções pessoais antes de aceitar o cargo. E o facto de administrar as Obras Públicas não desvaloriza nem desagrava o seu lastimável discurso. Desde logo porque um ministro é sempre um político e como tal tem de raciocinar e intervir. Depois, não pode subsistir a menor dúvida de que as suas opções estratégicas - um aeroporto na Ota e este ou aquele traçado do TGV, por exemplo - são tomadas em função de princípios ou convicções que não correspondem minimamente às da generalidade dos portugueses, nem a qualquer doutrina do Estado ou orientação de Governo.
Ninguém pode surpreender-se quando o primeiro-ministro, falando de economia e das prioridades do Governo, responde «Espanha, Espanha, Espanha». É uma evidência para toda a gente que as relações com a Espanha se impõem e devem ser incentivadas no que sejam mutuamente vantajosas. Outra coisa é o discurso político do Governo ficar contaminado pelas esdrúxulas convicções pessoais de um dos seus ministros.
A menos que Mário Lino fale uma língua diferente, ou as palavras já não sirvam para nada, alguém que se proclama «iberista confesso» não deve integrar o Governo de um país cuja soberania foi conquistada precisamente contra as teses iberistas, com este ou com outro nome. Se não esclarecer o mal-entendido - admitindo, contra todos os indícios, que ele possa ter existido - todas as suas decisões passadas e futuras ficarão sob suspeita.
(posted by: Fernando Madrinha)