quarta-feira, dezembro 14, 2005

SEGURANÇA – UM TEMA PARA DEBATE



A CPC da JSD de Lagos, quer desta forma manifestar a sua solidariedade para com os familiares, colegas e amigos do Agente Sérgio Martins, morto na madrugado do passado domingo no cumprimento do dever, com uma palavra de especial apoio á esposa e filhos do Agente Sérgio.
Pelos serviços prestados ao País no cumprimento dos seus deveres e funções com uma inexcedível dedicação, pedimos a todos que recordem na vossa memória este nome “Sérgio Martins”.

Infelizmente, mais um agente é morto no cumprimento do dever. Nos últimos tempos é a segunda morte que temos de lamentar no Algarve, a abertura das fronteiras, a entrada descontrolada de imigrantes ilegais, e a situação de crise que se vive no País, em tudo contribuem para o aumento da violência.

Se por um lado queremos estar a altura de responder aos desafios colocados pelo progresso, por outro queremos manter a calma e segurança que à muitos anos caracterizam o nosso País.
O ambiente de segurança é imprescindível para o desenvolvimento do sector do Turismo, sector o qual ainda a semana passado foi eleito melhor destino de golfe do mundo em 2005, deixando a trás locais como o Dubai, Califórnia, Costa Brava e África do Sul.
Durante os últimos anos, o facto da ETA promover acções terroristas por todo o território Espanhol, fez com que muitos turistas com poder de compra optassem por adquirir habitação de férias, assim como desfrutar férias casuais no nosso País.
Assim e pela vida dos agentes que estão todos os dias na rua e trabalharem com a finalidade de garantir a segurança, pela qualidade de vida de todos os civis, pela condição de País de eleição para turismo e pela luta contra tudo o que de nefasto a criminalidade traz consigo, gostaríamos de ver implementada uma política de segurança que permita as forças da autoridade receberem equipamento para combater na segurança relativa das suas funções a criminalidade que têm vindo paulatinamente a florescer no nosso País.

Esperamos que este tema não volte a morrer no esquecimento dos Portugueses e em especial do Governo da Republica, sob a pena de mais tarde voltarmos a derramar lágrimas em memória de outro agente morto por falta de condições de trabalho.

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