Após o desastre ambiental, económico e social que a vaga de incêndios florestais provocou em Portugal em 2003 e em 2004, eis que o mesmo cenário se repetiu este ano, o que revela que pouco ou nada se aprendeu com as calamidades vividas nos anos transactos.
Ainda mais grave se torna, quando desde o ano transacto, foi implementado um imposto/ecotaxa de meio cêntimo por litro de combustível de modo a serem disponibilizadas verbas para o combate a situações deste género. De facto o investimento no combate aos fogos aumentou ligeiramente, mas os resultados práticos deste investimento não se estão a ver.
A prova evidente desta situação é que a Comissão Europeia (CE), por intermédio de um relatório, pôs em causa a política de combate aos fogos florestais em Portugal.
Enquanto que os restantes países do sul da Europa (Espanha, França, Itália e Grécia) têm apresentado nos últimos anos um decréscimo acentuado no total de área ardida em relação à média dos últimos 25 anos, Portugal foi o único estado membro onde o fogo devastou mais floresta do que a média referida.
Estes dados, explicam o facto de a área afectada pelos incêndios florestais em terras lusas corresponder a 37% do valor da área ardida no sul da Europa e que o número de fogos represente 41% do conjunto dos 5 países mediterrânicos.
Enfim, o relatório divulgado pela CE apenas vem reforçar e comprovar o que muito boa gente tem dito sobre a problemática dos Incêndios Florestais em Portugal.
Não se consegue perceber porque motivo não se passa de uma vez por todas das palavras à acção e se acabe efectivamente com este flagelo que destrói de forma irremediável a floresta portuguesa, causando danos bastante significativos quer no ambiente, quer nas actividades socio-económicas directamente dependentes da floresta.
Porque motivo não se aplica uma política e uma gestão concreta para a floresta portuguesa e de combate aos seus fogos (as carências e as falhas já estão perfeitamente identificadas) em detrimento do sistemático e já fastioso mastigar de palavras "standarizadas" e à repetição ano após ano das mesmas conclusões e preocupações? Isto só faz sentido se estiverem à espera que Portugal se torne numa das maiores fontes mundiais de carvão vegetal... Se for esta a política, então estamos de parabéns porque está a ser muito bem sucedida!!!
A melhor forma de combater os Incêndios Florestais, passa obrigatoriamente pela prevenção. Para que isso aconteça é necessário aumentar o número de Guardas Florestais, aumentar o número de Torres de Vigia, implementar sistemas de vigia via satélite, exigir, mas também facilitar e fornecer os meios, para que os proprietários limpem os seus terrenos e, por fim, combater a desertificação humana do interior do nosso país.
Ainda mais grave se torna, quando desde o ano transacto, foi implementado um imposto/ecotaxa de meio cêntimo por litro de combustível de modo a serem disponibilizadas verbas para o combate a situações deste género. De facto o investimento no combate aos fogos aumentou ligeiramente, mas os resultados práticos deste investimento não se estão a ver.
A prova evidente desta situação é que a Comissão Europeia (CE), por intermédio de um relatório, pôs em causa a política de combate aos fogos florestais em Portugal.
Enquanto que os restantes países do sul da Europa (Espanha, França, Itália e Grécia) têm apresentado nos últimos anos um decréscimo acentuado no total de área ardida em relação à média dos últimos 25 anos, Portugal foi o único estado membro onde o fogo devastou mais floresta do que a média referida.
Estes dados, explicam o facto de a área afectada pelos incêndios florestais em terras lusas corresponder a 37% do valor da área ardida no sul da Europa e que o número de fogos represente 41% do conjunto dos 5 países mediterrânicos.
Enfim, o relatório divulgado pela CE apenas vem reforçar e comprovar o que muito boa gente tem dito sobre a problemática dos Incêndios Florestais em Portugal.
Não se consegue perceber porque motivo não se passa de uma vez por todas das palavras à acção e se acabe efectivamente com este flagelo que destrói de forma irremediável a floresta portuguesa, causando danos bastante significativos quer no ambiente, quer nas actividades socio-económicas directamente dependentes da floresta.
Porque motivo não se aplica uma política e uma gestão concreta para a floresta portuguesa e de combate aos seus fogos (as carências e as falhas já estão perfeitamente identificadas) em detrimento do sistemático e já fastioso mastigar de palavras "standarizadas" e à repetição ano após ano das mesmas conclusões e preocupações? Isto só faz sentido se estiverem à espera que Portugal se torne numa das maiores fontes mundiais de carvão vegetal... Se for esta a política, então estamos de parabéns porque está a ser muito bem sucedida!!!
A melhor forma de combater os Incêndios Florestais, passa obrigatoriamente pela prevenção. Para que isso aconteça é necessário aumentar o número de Guardas Florestais, aumentar o número de Torres de Vigia, implementar sistemas de vigia via satélite, exigir, mas também facilitar e fornecer os meios, para que os proprietários limpem os seus terrenos e, por fim, combater a desertificação humana do interior do nosso país.
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