Vai entrar em discussão na Assembleia da Republica, uma proposta de alteração do Código da Estrada, prevendo-se a sua aplicabilidade a partir de Janeiro do próximo ano.
Das várias medidas anunciadas destacam-se o aumento significativo do valor das multas referentes a contra ordenações graves e muito graves, como por exemplo o uso do telemóvel ao volante, condução sob a influência de álcool, excesso de velocidade e o não uso do cinto de segurança. Estas medidas visam reduzir (e a meu ver muito bem) para metade a sinistralidade rodoviária em Portugal (uma das maiores da Europa), num prazo de 10 anos.
Outra das medidas anunciadas passa por aumentar de 40 para 50 km/h a velocidade mínima nas Auto-estradas. Até aqui tudo bem. No entanto, a velocidade máxima nas referidas vias mantém-se inalterada nos famosos 120 Km/h!
Em 1984, a velocidade máxima nas Auto-estradas era de 120 Km/h, sendo considerada a velocidade limite da garantia de segurança dos veículos. Passados 20 anos, apesar do avanço claro e evidente da tecnologia e das condições de segurança dos veículos automóveis, essa velocidade mantém-se inalterada...
Mas isto faz algum sentido? Creio que ninguém tem duvidas que, actualmente, qualquer carro do mais simples que possa existir, trava muito melhor e apresenta uma segurança muito superior a um qualquer “Topo de Gama” de há 20 anos atrás. Por isso, parece-me obvio que a "velocidade limite de garantia de segurança dos veículos" acompanhe a evolução que existiu nestes últimos anos no sector automóvel.
Vamos mas é passar a velocidade máxima nas Auto-Estradas para 140 Km/h. Afinal de contas devemos evoluir no tempo......e no mundo também!!!
Vamos mas é passar a velocidade máxima nas Auto-Estradas para 140 Km/h. Afinal de contas devemos evoluir no tempo......e no mundo também!!!
2 comentários:
Olá Hugo! Mas afinal tu não és aquele que costuma dar 180 e 190 nas Auto-estradas? Devo confessar que me parece caricato a tua concordância com a manutenção dos 120...
Vai um bocade tarde mas aqui vai
Este comentário peca nos seguintes aspectos.
Não tem em conta consumo/poluição
Não tem em conta factor humano.
Enviar um comentário